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Confira passo a passo, com instruções sobre a luminosidade e a ventilação ideais e como fazer a rega e a adubação. Para não errar na hora de realizar a manutenção do jardim, aqui você encontra também orientações sobre qual é o tipo de adubo adequado para cada jardim e a quantidade necessária, o que é essencial para manter as flores viçosas e saudáveis.

Rega e pulverização
Regar e pulverizar são as tarefas mais importantes para que a planta se mantenha forte.
Para que tenha êxito, no processo de rega, tem que ter em conta a temperatura do ar e se não for possível determiná-la tenha pelo menos em atenção a estação do ano.

No Inverno o melhor é não regar excessivamente. Molhe sempre ao amanhecer, assim a planta não estará muito úmida durante a noite.

No verão molhe-as sempre ao entardecer, pois assim as plantas passarão toda a noite a hidratar-se e perdendo humidade no decorrer do dia. Se fizer muito calor, molhe também pela manhã.

Em épocas consideradas neutras, como em alguns dias de primavera e outono, molhe as plantas sempre ao amanhecer e/ou ao entardecer.

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Tipos de plantas
Nem todas as plantas são iguais no que respeita à tolerância de luz. Basicamente existem três tipos de plantas, as que necessitam de sol pleno, as consideradas de meia sombra, e as plantas de sombra.

Para descobrir que tipo de luz as suas plantas necessitam terá que ter em conta certas características, para que vivam durante mais tempo.
Existem plantas que necessitam de muita luz, como os cactos, que têm que passar pelo menos 6 horas diárias à luz. Estas são consideradas plantas de luz plena.
As plantas de meia luz também necessitam de estar expostas durante algum tempo, mas nunca em contacto com sol direto, em alturas de calor intenso. As samambaias são as plantas ideais para este ambiente.

Outras plantas preferem estar à sombra, as chamadas plantas de sombra. Geralmente as plantas que se adaptam a este ambiente, são aquelas que possuem folhas grandes, facilitando o processo de fotossíntese, fazendo com que sobrevivam com pouca luz.

Alimentação das plantas
Tal como as pessoas que se alimentam de forma saudável para tentarem ao máximo evitar os ataques de virus, também as plantas necessitam de alimentos nutritivos.

É claro que aqui falamos de outro tipo de alimentos, adubos e compostos que as ajudam a crescer bonitas e viçosas.

Conheça ao pormenor as necessidades nutritivas das suas plantas. Elas precisam de luz, de água e nutrientes.

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Descubra de que forma cada nutriente intervém na saúde das suas plantas.
Boro – Atua na migração dos carbohidratos das folhas para os tecidos armazenadores das plantas (grãos, raízes e caules). Importante na multiplicação e no crescimento das células.
Cálcio – Faz parte da parede celular das plantas. O crescimento de frutos jovens depende da sua existência. Sem cálcio no subsolo as raízes param de crescer.
Cobre – Participa da fotossíntese. Atua na redução e fixação do nitrogênio e no metabolismo de proteínas. Tem um papel fundamental para o fortalecimento contra doenças.
Enxofre – Participa da composição dos aminoácidos e proteínas. Quando ligado ao cálcio favorece a migração deste nutriente para o subsolo, atraindo as raízes.
Fósforo – Estimula o desenvolvimento das raízes. Contribui para a formação das sementes e melhora o seu valor nutritivo.
Magnésio – Intervém na captação de energia solar, necessário para o processo de respiração da planta.
Nitrogênio – Sem este nutriente as plantas não crescem. Promove a formação das proteínas que fazem parte dos tecidos vegetais.
Potássio – Promove o espessamento dos tecidos.
Zinco – Participa na síntese de uma importante hormona de crescimento. Um nutriente indispensável para elevar a produtividade.

Adubos e composto
A escassez de alimento provoca nas plantas dificuldades no crescimento e a floração.
Para evitar uma situação deste tipo, devemos administrar quantidades adequadas de adubo completo em doses de 0,5 a 6 gr. por litro, em função das exigências específicas de cada planta.

O excesso de alimentação é prejudicial porque eleva a percentagem de sais no solo prejudicando as raízes, daí possa conduzir à morte da planta.

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Há dois tipos de adubo que podem ser utilizados
Adubos Orgânicos –
São aqueles que derivam de matéria em decomposição, excremento de animais e restos de vegetais.

Adubos Inorgânicos – São aqueles que derivam de minerais como cloretos, carbonetos, sulfatos, fosfatos e muitos outros.

Verifique o estado da sua planta
Se vocè é daquelas que gosta muito de melhorar o seu jardim com plantas novas… então saiba como escolhê-las é como as plantas normalmente vêm preparadas, antes de chegar a sua casa.
Quando se compram plantas, geralmente as raízes vêm envoltas por terra endurecida e estopa.
A estopa não precisa ser removida, porque com o tempo, se decompõe na terra e torna-se adubo. No entanto, se estiver envolta em saco plástico, é preciso removê-lo.
Se quiser misturar plantas, certifique-se antes, que nenhuma está doente. Verifique, ainda, se todas têm a mesma necessidade de luz, água e temperatura.

Os sintomas observados numa planta doente
Os primeiros sintomas observados são a perda generalizada do brilho das folhas, seguido de ligeira desfolha. Escolha sempre para comprar, aquelas em que se observa folhas novas a brotar.
Contudo, a característica mais acentuada de doença é a presença de coloração amarelada nos tecidos. As plantas doentes têm ainda grande quantidade de raízes podres e mortas.

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O solo ideal
Se nós tivéssemos que escolher, sem dúvida o melhor solo seria aquele que fosse rico em matéria orgânica, com uma boa camada de húmus na parte superior, para que todos os nutrientes se juntassem aos componentes do solo pouco a pouco e com uma franja de terra negra (matéria orgânica já transformada) bem diferenciada.
Por baixo, um solo argiloso com um bom sistema de drenagem na parte mais profunda, solto e oxigenado com uma profundidade de pelo menos 50 cm livre de pedras. O pH perfeito deverá estar próximo de um nível neutro, embora com um ligeiro carácter ácido.

A rega
Qual a melhor hora para regar, e qual o melhor método de rega são perguntas que os que se iniciam na área da jardinagem, questionam com frequência.

Não se deve regar nos momentos do dia em que o calor é mais intenso e o sol está mais alto. Faça-o ou cedo ou tarde para evitar que a água se evapore.

Se tiver um jardim, coloque regadores e pistolas de rega regulares que oferecem a vantagem de dispersar a água com menor força; a terra absorve-a assim mais rapidamente não dando origem a poças. Este sistema de rega favorece o solo uma vez que saindo com menor pressão, a água não provoca erosão na superfície.

Em qualquer caso a “rega por gotejo supõe sem dúvida a forma mais eficaz e rentável de regar o jardim, visto que este método assegura o transporte contínuo de água impedindo, diga-se de passagem, o nascimento de ervas daninhas.

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A poda
Quando um ramo grande dá indícios de que se vai partir devido ao peso, é necessário prescindir dele para evitar males maiores, uma vez que poderia causar danos com a sua queda e além do mais desgarrar parte do tronco da árvore.

Quando se poda não se pode dar o corte de qualquer modo. Pratique um corte na parte inferior do ramo, tentando que não chegue a aprofundar mais que um terço do total do mesmo. Dê um segundo corte pela parte superior uns centímetros mais acima do ramo onde deu o primeiro corte.

Tenha cuidado pois deve ultrapassar os dois terços de profundidade para que ambas as gretas fiquem dissimuladas.

Se o ramo não cai devido ao seu próprio peso, até uma corda ao seu extremo para que com um pequeno esforço quebre. Como última medida, faça um terceiro corte à superfície do tronco, com a finalidade de deixar corretamente terminado o corte da poda, evitando que apodreça.

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A grama
A maioria das espécies de grama que normalmente são empregues em jardinagem, são provenientes de países com clima Atlântico, o que implica Invernos suaves, Verões pouco calorosos e chuvas ao longo de todo o ano.

A grama que cresce sob estas condições é muito vulnerável às mudanças bruscas de temperatura e à radiação solar intensa, pelo que, caso se decidir a semear relva tem de ter atenção à climatologia da sua zona, se a região dispõe de uma reserva suficiente de água durante a época de Verão e se as altas e baixas temperaturas são muito contrastantes ao longo do ano.

Em regiões áridas ou frias como em quentes e secas, devem-se escolher espécies de grande resistência como são a Cynodon dactilon (Grama) de folhas pilosas no lado inferior e talos cobertos com escamas, capaz de viver sobre terrenos arenosos e pedregosos e a Panisserum Clandestinum (Grama grossa) de folha larga e fina ao tato com uma cor verde pálido que sobrevive a climas secos e resiste a temperaturas muito baixas, após vários meses sem água é capaz de se regenerar com a chegada das chuvas.

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Sebes e arbustos
Conseguir uma sebe espessa, depende essencialmente da espécie a empregar, motivo pelo qual terá que conhecer quais são as dimensões que a planta atingirá.

Pode-se optar por plantas altas e com pouca densidade, por plantas largas e baixas, ou por qualquer outra combinação.
Tomando como exemplo a Arizônica, conífera de rápido crescimento que consegue uma grande altura, a sua densa folhagem pode moldar-se mediante a poda, o que constitui uma boa espécie para sebe, ainda que também seja utilizada como arbusto em alguns casos.

A distância aconselhada entre exemplares é de aproximadamente 1m.
O tronco deverá ficar separado do muro ou vala por uma distância mínima de 50 cm.
Para se conseguir um bom tamanho têm se que passar 3 ou 4 anos após o transplante definitivo, supondo que a planta goze de boas condições de cultivo.

Árvores de fruto
A maioria das árvores de fruto são sensíveis às baixas temperaturas.
Deve escolher um local do jardim ensolarado, protegido do frio e do vento , sobre um solo profundo e fértil.

Como precaução, tenha em conta o crescimento e direção das ramas já que com o passar dos anos aumentará o volume e longitude, não sendo aconselhável por este motivo que nenhuma árvore de sombra esteja nas suas proximidades.
Para favorecer o desenvolvimento, evite a presença de formigas e vespeiros nos locais próximos ao pomar.

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Trepadeiras
Se quisermos cobrir as paredes em casas geminadas, pilares ou ainda tapar cercas com lindas flores, podemos recorrer às trepadeiras.

A maioria das trepadeiras são capazes de produzir raízes adventícias sobre os seus talos, o que lhes permite fixarem-se às paredes ou às ramas, pelas quais podem trepar ou absorver água e alimentos de qualquer superfície; por outro lado contam com as gavinhas que são os prolongamentos do talo, que se enrolam em qualquer lugar.

Estas plantas chegam a medir vários metros de comprimento, necessitando de apoios para poderem se desenvolver corretamente. Para tal, no início irá necessitar da ajuda de uma estaca para que o seu crescimento se processe convenientemente.

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O cosmos, também conhecida como cósmea, é uma planta que apresenta folhas finas muito divididas e caules bastante ramificados, o que lhe confere uma aparência delicada e incomum. Sua origem é da América do norte (México e sul dos Estados Unidos).

Apesar disso, é uma planta resistente e dependendo das condições de cultivo e da variedade cultivada, pode chegar a ultrapassar os 2 m de altura, embora normalmente atinja de 30 cm a 1 m de altura.

Seus capítulos florais, que têm de 5 a 10 cm de diâmetro, podem ter lígulas (“pétalas”) de cor rosa, vermelha, violeta, branca e tons intermediários. Embora o mais comum sejam capítulos florais com lígulas de cor uniforme, as lígulas das inflorescências do cosmos podem apresentar gradientes de cores .

Apresenta um aspecto mais interessante quando plantado em grupos, o cosmos pode formar maciços no jardim, ou pode ser cultivado junto a muros e cercas. As cultivares anãs podem ser facilmente cultivadas em vasos e jardineiras.

É uma planta de clima quente, e não suporta baixas temperaturas e geadas. Necessita de luz solar direta, quanto à irrigação o ideal é manter o solo sempre úmido, mas é uma planta relativamente resistente a curtos períodos de seca. Não deixe o solo ficar encharcado.

É uma planta bastante tolerante quanto ao solo, mas o ideal é um solo bem drenado, moderadamente fértil, com pH entre 6,5 e 7,5. Pode crescer bem mesmo em solos relativamente pobres. Por outro lado, em solos muito férteis, estas plantas crescem muito, mas produzem relativamente poucas flores.

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A época da floração depende da época de plantio, começando a florescer aproximadamente dois meses após a germinação.

São plantas de ciclo anual, e sua propagação é feita por sementes, que são normalmente semeadas no local definitivo, a uma profundidade de até 0,5 cm no solo. A germinação das sementes normalmente ocorre dentro de uma ou duas semanas.

A floração do cosmos pode ser prolongada se os capítulos florais forem cortados quando murcharem.

O espaçamento recomendado entre plantas é de 30 a 60 cm, dependendo da altura da variedade cultivada.

As flores de cosmos são também chamadas de beijo-de-moça e ainda de picão-rosa e cosmos-de-jardim. Essas flores podem atingir até 2 m de altura e são de fácil cultivo.

As cores das flores de cosmos são bem variadas, podendo ser encontrada nas cores branco, rosa, roxas ou vermelhas. Elas podem ser utilizadas em arranjos e também cultivadas em jardins.

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As raízes, como todos sabemos, é parte estética importantíssima nas rosas-do-deserto, claro, a importância maior é a fisiológica, pois é justamente pelas raízes que  a planta recebe a maior parte dos nutrientes necessários para seu desenvolvimento.

Se sua rosa-do-deserto estiver podre, não se desespere, muitas vezes há salvação. Limpe todas as raízes, ficando assim com as raízes nuas. Com uma colher, elimine toda parte lesionada (podre) e pendure a planta num local com sombra.

Deixe a planta nestas condições (pendurada) até que cicatrize toda ferida aberta. Isto levará no mínimo uns 5 ou 6 dias. Depois, replante com um novo substrato. Deixe a planta mais uns 3 a 4 dias na sombra, depois a leve gradativamente a pleno sol. Nestas condições, também poderá haver perda de folhas.

É bem provável que depois desta operação o caudex fique com um buraco. Este buraco será para sempre. Mas você poderá disfarçá-lo usando um cacto, uma pedra ou uma suculenta para tampar.

Lembre-se que na rosa-do-deserto suas raízes não podem ficar encharcadas e ou muito úmidas, pois elas tendem a iniciar o processo de “prodridão”, e isso pode ser fatal para a planta se não for diagnosticada em tempo.

Não é necessário fazer vistorias sistemáticas e contínuas, o quê você precisa fazer é observar a planta, suas folhas e sua rigidez.

Quando as folhas começarem a ficar murchas, o caudex da planta começa a ficar mole ou perder rigidez, bom, nessa hora uma vistoria é bem vinda, e nesse caso basta tirar a planta do vaso e observar as raízes depois de tirar o substrato todo.

Evite ficar fazendo vistorias sem necessidade, pois isso pode afetar o desempenho e até mesmo enfraquecer a planta levando a morte da sua Adenium.

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O que fazer para evitar o apodrecimento:
* Usar o vaso adequado com furos para garantir a drenagem e as britas no fundo
* Usar o substrato nas proporções adequadas;
* Regar até 3 vezes por semana ou de acordo com a necessidade de cada estação;
* Evitar grandes quantidades de chuva na planta;
* Usar o bom senso e utilizar sua mão “sensibilidade” para checar se o substrato está ou não úmido antes das regas;
* A planta deve tomar no mínimo 5 a 6 horas de sol diária.

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