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A hera-de-canteiro é também conhecida por nomes tais como, erva-de-são-joão e hera-terrestre é uma planta herbácea, com característica rasteira, de florescimento e folhagem ornamentais.

Suas folhas produzem um aroma e apresentam formação arredondada a reniformes, ou seja, com formato de rim, apresentando coloração arroxeada ou esverdeada, com pontas crenadas, e um pecíolo comprido.

É uma planta que pertence à família Lamiaceae e origina-se da Europa e Ásia.

Ainda há uma forma variada da planta, que possui as folhas margeadas de branco, sendo bastante comum para cultivar. Os ramos das plantas são longos, quase em formato quadrangular e apresenta áreas cobertas por uma lanugem fina. Da parte de onde provem os nós saem as raízes e os pecíolos foliares, fazendo com que a planta se espalhe pela superfície do lugar.

Essa planta apresenta flores bastante bonitas e delicadas, geralmente em formato tubular e axilar, com coloração que pode variar entre o roxo e o azul. As flores aparecem sempre na primavera.

Determinadas variedades oferecem uma folhagem mais de aparência decorativa, enquanto as demais se sobressaem pelo florescimento em excesso.

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Em razão de serem bastante variadas, as heras-de-canteiro são muito utilizadas no paisagístico. Elas servem tanto para cobrir os canteiros ou até mesmo os maciços que estão à meia sombra, para se transformar em verdadeiros tapetes, especialmente embaixo de arbustos e das copas das árvores.

Em lugares com temperatura mais baixa, ela pode ganhar um pouco mais de luz solar, sendo uma excelente opção para ser usada em jardins rochosos, desde que tenham um pouco de umidade.

Quando a mesma é plantada diretamente em vasos, cestas pendentes ou jardineiras suspensas é capaz de formar charmosas e longas cabeleiras. Atuando tanto como pano de fundo para outras espécies de flores, tais como a boca-de-leão, o amor-perfeito, dentre outras. Entretanto, seu crescimento deve ser sempre muito bem supervisionado, já que a mesma pode fugir do controle, chegando a áreas como jardins e dentro da residência.

Apesar de ser bastante vistosa, ela é uma planta delicada e frágil, portanto, não suporta ser pisoteada. Além disso, durante o plantio é preciso que seja manuseada com bastante cuidado, bem como durante a etapa da adubação e do replantio. Para que ocorra a renovação de suas folhagens é necessário que se roce um pouco os arbustos, usando para isso lâminas bem afiadas, senão os galhos não são removidos de acordo.

Além de enfeitar os canteiros e vasos por todos os lugares, a hera terrestre é uma planta comestível, podendo ser ingerida de maneira refogada ou crua. Suas folhas proporcionam uma picante, fresca e saborosa salada.

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Cultivo
A hera-de-canteiro deve sempre ser cultivada à meia sombra, num solo de grande fertilidade, bem adubado, com a drenagem adequada, e ainda enriquecido com uma grande de matéria orgânica, bem como uma rega frequente, pois sua principal exigência é um solo úmido.

É uma planta rústica não precisa de adubo, mas para garantir folhas mais saudáveis, adubar com NPK 10-10-10, seguindo orientação do fabricante. Aceita podas, o que estimula novas brotações.

Essa planta tem preferência pelo clima ameno e não suporta seu solo seco. Quando se vai fazer a aplicação de fertilizantes, é importante que não se aplique aqueles que contenham o boro em sua composição, já que o mesmo apresenta toxidade para essa espécie.

A planta não gosta também de muito calor, pois suas folhas e flores acabam murchando com grande rapidez. Sua multiplicação é mais eficaz quando feita através da estaquia dos ramos, mergulhia ou divisão das touceiras enraizadas.

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Cultivo em vasos
Também é possível seu cultivo em vasos como pendente, sozinhas ou consorciadas com outras plantas de espécies diferentes, desde que tenham as mesmas necessidades de luz, substrato e umidade.

Deve-se proteger o fundo do vaso com pedrinhas ou geomanta e uma camada de areia úmida. Colocar o substrato feito de uma mistura de húmus de minhoca, composto orgânico e 50 g de adubo granulado do tipo NPK formulação 10-10-10.

Colocar parte no fundo, acomodar o torrão e preencher as laterais, firmando a muda. Regar.

Para fazer mudas da hera-de-canteiro basta retirar pedaços de ramos com até 0,25 m, sempre com entrenós visíveis, retirar as folhas que ficarão enterradas com cuidado para não danificar as gemas e colocar em perlita, areia ou casca de arroz carbonizada mantendo a umidade e em cultivo protegido.

Quando enraizar começará a emitir novas folhas, quando poderá ser transplantada para vasos ou canteiros.

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Violeta Africana - Saintpaulia ionantha

As flores das violetas fascinam por suas flores, cores e formas e por serem umas das mais belas manifestações da natureza.

A violeta africana é uma espécie florífera perene, pertencem à família Gesneriaceae, a mesma das gloxíneas, na qual existem cerca de 25 espécies e acima de 8 mil variedades conhecidas, das quais 100 têm sido cultivadas comercialmente.

Passo 1- Replantio do vaso
Embora as violetas sejam normalmente comercializadas em vasos de plástico, o ideal é que elas sejam plantadas em vasos de barro. O vaso de barro tem a vantagem de absorver o excesso de água e permitir que as raízes da planta “respirem” adequadamente. As violetas são plantas com tecido interno rico em água e por isso são muito sensíveis ao excesso de umidade elas tendem a melar e apodrecer.

O ideal é que após adquirir o vasinho de violeta este seja replantado em condicionador de solo “Classe A”, produto rico em turfa (matéria orgânica capaz de reter água), nutrientes (as raízes das violetas precisam absorver para um bom desenvolvimento) e esterco (além de ser fonte de matéria orgânica e nutrientes também retém umidade).

O substrato que as plantas são comercializadas, são produtos leves, aerados, isentos de matéria orgânica, nutrientes e incapazes de reter água, desidratam a planta rapidamente, dessa forma, é importante fazer o replantio para que a planta cresça de forma bonita e saudável.

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Passo 2 – Condições ideais de crescimento
As violetas são flores de interior, não suportam luz solar direta e devem ser mantidas rigorosamente à meia-sombra. Porém é importante que haja claridade e ventilação para que as folhas da planta possam realizar a fotossíntese e respiração, caso contrário, as folhas ficam amareladas e as raízes ficam mais susceptíveis ao ataque de pragas e doenças. O contato com o sol direto deixa as folhas queimadas e desidratadas.

Passo 3 – Nutrição mineral
A violeta é uma planta sensível à adubação de fertilizantes químicos, sendo que, apenas os nutrientes contidos no Condicionador de Solo “Classe A” são suficientes para a nutrição de suas raízes.

No entanto, se o plantio for feito em terra vegetal, pode-se fazer a complementação dos nutrientes com fontes naturais: cinzas de churrasqueira peneirada, casca de ovo seca e moída no liquidificador, esterco curtido e moído, húmus de minhoca, etc.

Caso se use o NPK, deve-se ater às formulações com baixo percentual de nitrogênio, como o 04-14-08 (os percentuais da formulação são: 4% Nitrogênio, 14% Fósforo e 8% Potássio) muito usado para o plantio em geral. O nitrogênio, embora seja o nutriente do crescimento, para a violeta ele queima as raízes das plantas.

Esta formulação deve ser misturada no condicionador de solo antes do plantio. Além disso, as folhas das violetas possuem pêlos que impedem o acúmulo de excesso de água em suas folhas, uma medida natural da planta de evitar a mela foliar, dessa forma, caso a adubação seja foliar, o que não for absorvido pelas folhas irá escorrer para o solo e ser absorvido pelas raízes. A adubação foliar é considerada a mais eficiente e por isso a mais indicada para as plantas envasadas.

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Passo 4 – Reprodução
A violeta possui uma forma simples de reprodução vegetativa através do enraizamento da folha. Deve-se cortar o pedúnculo (”cabinho”) da folha com faca, tesoura ou mesmo quebrá-la na base do caule.

É importante não deixar um pedúnculo comprido, pois ele irá apodrecer e há risco de contaminar a planta com alguma doença. O pedúnculo deve ser reduzido ao tamanho de 1 cm próximo à folha. Em um recipiente furado no fundo (caixa plástica comprida e rasa, copo plástico, vaso de cerâmica, etc.), deve-se completar com substrato (o mesmo de hortaliças) até a borda, apertar e molhar.

Em seguida devem-se plantar as folhas cobrindo a base da folha com substrato. As folhas podem ser plantadas uma ao lado da outra, deixando uns 5 cm de distância da folha da frente para o crescimento das mudinhas. Esse recipiente deve ficar em um lugar sombreado.

A umidade é fundamental para o enraizamento e brotamento das mudas. Para saber a hora de molhar basta enfiar o dedo, se estiver úmido, deve-se molhar. Com o tempo as mudinhas irão nascer na base da folha enraizar e estarão prontas para serem replantadas em vasos individuais.

Aguarde o crescimento de mais de 5 folhas para fazer o transplante. Utilize condicionador de solo “Classe A” para o transplante das novas mudinhas, elas precisarão de nutrientes, matéria orgânica e boa retenção de água no solo para crescerem saudáveis. Faça também uma boa adubação foliar para acelerar o crescimento das mesmas.

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Passo 5 – Controle de pragas
Geralmente, as pragas atacam as plantas nos momentos de debilidade nutricional, excesso ou stress hídrico. É importante que as plantas estejam bem nutridas e regadas adequadamente para que possam tolerar ou rebrotar após o ataque. Além disso, é possível através de alguns produtos naturais, fazer um tratamento preventivo.

O produto mais utilizado é o óleo de neem, porém dependendo da dosagem este óleo intoxica e até fecha os estômatos das folhas (pequenas bocas por onde as folhas respiram e se alimentam) prejudicando drasticamente o seu crescimento.

Há muitas variedades de violetas disponíveis no mercado. É interessante se colecionar a variação de cores, tamanhos e formas de flores e cores de folhas. Um mix de cores que transforma o ambiente trazendo mais paz e harmonia para nossas casas.

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No passado, a casca de coco (fonte da fibra) era tratada como lixo ou material residual, mas com a evolução dos conhecimentos técnico-científicos, esse material passou a ter várias utilidades na indústria e agricultura.

A fibra-de-coco pode ser empregada na área agrícola como matéria-prima para controle de erosão e repovoamento da vegetação de áreas degradadas. Ela já é utilizada como matéria-prima de substratos de mudas de hortaliças (sementeiras), árvores e orquídeas comerciais.

Também possui resultados positivos na mistura do solo de plantio de vasos de hortaliças e orquídeas. Esse material, de lenta decomposição, protege o solo reduzindo a evaporação, aumentando a retenção de umidade, protegendo e aumentando a atividade microbiana do solo e, consequentemente, criando as condições favoráveis ao desenvolvimento vegetal.

Na retenção de umidade
A fibra-de-coco comporta-se em muitos aspectos com uma esponja. Quando se introduz uma esponja em água e esta a satura, ao se deixar drenar livremente o excesso de água, chegará um momento em que cessará a drenagem.

Nesse ponto, a esponja terá retido a máxima quantidade de água que é capaz de absorver, encontrando-se quase todos seus poros ocupados por água, em um estado equivalente à capacidade de recipiente da fibra. Observa-se nesse ponto que os poros maiores não contêm água, mas ar.

Apertando-se a esponja entre as mãos, a princípio escorrerá água com facilidade por pouca pressão exercida, mas cada vez terá de se aplicar mais força para liberá-la, chegando a um ponto em que não a desprenderá mais.

Entretanto, sua aparência úmida indicará que ainda há alguma retenção de água. Essa é a melhor vantagem no uso da fibra de coco, pois a planta será mantida hidratada mesmo em períodos de estiagem hídrica.

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Como utilizar em vasos de plantas
A fibra-de-coco pode ser utilizada para melhorar a retenção de umidade em vasos de plantas (hortaliças, folhagens, frutíferas, etc.), basta misturá-la ao solo de plantio.

Toda vez que o vaso for irrigado ela irá absorver a umidade e manter a água disponível para a absorção das plantas por muito mais tempo, evitando dessa forma, a desidratação da planta pelo stress hídrico. É uma ótima maneira de reduzir o risco de desidratação e conservar mais água no solo.

Como utilizar em vasos de orquídeas
A fibra-de-coco tem sido utilizada como substrato de orquídeas comerciais. Por ser um produto leve com alta capacidade de retenção de água, propicia o crescimento das raízes das plantas por mais tempo.

Por ser um produto de baixo valor agregado valoriza todo o conjunto (planta, vaso, substrato, arame, etc.) atraindo ainda mais a atenção do consumidor final. Para utilizá-la no vaso basta colocar a fibra no vaso, plantar a muda e compor as laterais mantendo-a firme.

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O uso no plantio de orquídeas em árvores
A fibra-de-coco pode ser utilizada como substrato no plantio de orquídeas e bromélias em árvores. Por ser leve, porosa e resistente, permite a absorção e conservação de água na raiz da planta mesmo em épocas de estiagem, pois apresenta grande resistência à perda de umidade por evaporação.

Para utilizá-la basta envolver as raízes e rizoma da planta na árvore com a fibra e amarrar com o barbante (isso mesmo, barbante, com o tempo as raízes da planta vão crescer, o barbante irá apodrecer e cair sozinho), até a planta ficar firme (com o barbante não há o risco de estrangular a planta) e pronto, a muda irá absorver a umidade que ficar retida na fibra crescer e desenvolver de forma saudável, produzindo muitas flores e raízes.

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A flor-pavão também pode ser conhecida por outros dois nomes populares, que são: gladíolo-da-abissínia e acidantera. Pertence à família Iridaceae e sua origem é da África.

A flor-pavão é classificada nas categorias, a de bulbosas e a de flores perenes. Normalmente, a altura dessa planta fica entre 0.6 e 0.9 m e para crescer saudável e atingir o tamanho máximo, precisa de sol pleno, tendo o seu ciclo de vida perene.

As flores dessa espécie de planta têm uma beleza única. Elas são lindas e perfeitas e chamam atenção dentro da sua delicadeza. São brancas e no interno, apresentam uma grande mancha uma tonalidade marrom arroxeada, marcando bem o centro da flor.

Em algumas flores, pendentes, essa mancha pode apresentar uma tonalidade um pouco diversa, mais puxada para uma cor alaranjada. Outro detalhe que faz dessa planta uma espécie muito especial é que ela não encanta só pela sua beleza, mas também porque possui um delicioso perfume, que fica mais forte e pode ser percebido melhor, na parte da tarde.

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Seus bulbos são muitos e se apresentam na tipologia cormo, enquanto as folhas que são lineares na cor verde, possuem a textura opaca e são muito longas.

Uma das grandes vantagens de se cultivar a flor-pavão, além da beleza e do perfume das suas flores delicadas é o fato de que ela poderá florescer em várias épocas do ano.

Para que isso seja possível basta que os seus bulbos sejam mantidos refrigerados até o  momento em que você deseja que aconteça a florescência.

Porém, se não houver nenhuma tentativa de que as flores apareçam mais de uma vez por ano, a flor-pavão naturalmente irá florescer na primavera, no verão e no outono.

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O uso na ornamentação no jardim
Flores com vários momentos de florescência no ano, de cor bonita e iluminada, de textura delicada e ainda perfumada, sempre são muito usadas no paisagismo.

No caso da flor-pavão todas as suas vantagens fazem com que ela seja usada para fazer bordaduras ou maciços. Normalmente, os paisagistas preferem misturá-las com outras espécies bulbosas que tenham o porte bem parecido, ou ainda, se usa fazendo “escadas”, que cria um efeito muito agradável.

A flor-pavão pode ser plantada ao mesmo tempo e isso faz com que floração seja mais longa e ela também pode ser cultivada em jardineiras e em vasos. São consideradas de plantio simples e ditas como bulbosas rústicas.

Cultivo
Como já foi dito a flor-pavão aprecia o calor e principalmente o sol, então, para não errar, o local certo para o cultivo é sob o sol pleno.

Além de observar a necessidade do sol para o cultivo da flor-pavão o solo e o tratamento dele também são de extrema importância para que a sua planta cresça bonita e vistosa.

O solo para receber a flor-pavão deve não só ser fértil como deverá ser enriquecido com matéria orgânica. Além disso, é de extrema importância que o sistema de drenagem seja ótimo e que esse solo seja frequentemente irrigado antes do plantio.

O ideal é primeiro preparar o solo como se deve para depois cultivar a planta. Nem pense em cultivar uma flor-pavão em um solo encharcado e muito menos argiloso. São duas situações que a planta não resiste, e acaba tendo os seus cormos apodrecidos em um espaço de tempo curtíssimo.

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Se por acaso, você achar que terá problemas de encharcamento com o solo, uma alternativa é criar os canteiros elevados. Desse modo a drenagem natural será favorecida.

Com um solo perfeito, bem cuidado, como você foi explicado anteriormente, e sob sol pleno é hora de plantar os cormos da flor-pavão, porém, atenção, a profundidade correta para colocar cada um deles é de do mínimo 7 e no máximo 10 cm. Outro detalhe importante sobre espaçamento é aquele que deverá ter entre cada cormo, 20 cm.

Uma vez que se decide de multiplicar as plantas, o processo poderá ser feito com a separação dos pequenos cormos. Esses “pequenos cormos” são aqueles que vão se formando próximo ao chamado “cormo mãe’. Será possível observá-lo quando estiver chegando a colheita, que é bem depois do período vegetativo.

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Sobre os cuidados com as plantas depois de já terem crescido, saiba que os cormos devem ser retirados quando elas começarem a amarelar. Será necessário cortar as folhas por completo.

Em seguida, lave-as e coloque-as na sombra para secar. O lugar ainda deverá ser arejado e seco.

Se quiser, para ter flores quando desejar, os cormos podem ser guardados depois de seco, em um lugar fresco e seco, em local refrigerado. Porém, é necessário observar se eles estão protegidos de uma desidratação excessiva.

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