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O gengibre-concha é uma planta herbácea, rizomatosa, robusta, ereta, forte e entouceirada. É popularmente conhecida por alpínia, louro-de-baiano, colônia, falso-cardamorro, helicondia e jardineira.

A planta que pertence à família Zingiberaceae e oriunda do continente asiático, mais precisamente do Japão e da China.

Ela é uma planta que pode ser considerada como parente do gengibre, que é bastante conhecido e popular no Brasil. O gengibre concha é cultivado em nosso país como uma planta ornamental e decorativa.

O gengibre-concha é uma planta rústica de médio a grande porte, que tem uma altura média de 1,80 m a 2,40 m.

Trata-se de uma planta arbustiva que se adapta com extrema facilidade aos vários tipos de climas, porém ela se adapta melhor ao clima tropical.

Se adapta e floresce melhor em locais com um clima ameno, mas que tenha calor (a planta precisa receber pelo menos 04 horas de incidência solar) e úmidos.

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Folhas, flores e frutos do Gengibre-concha
O gengibre-concha produz belas inflorescências, e suas flores são perfumadas, ornamentais e podem ser utilizadas como flor de corte. Normalmente, as flores do gengibre-concha surgem no verão e no outono, que são as épocas mais quentes do ano.

As flores possuem tons de cores branco, perolada e rosada e podem ser encontradas em agrupamentos de cachos semi-pendentes. Apresentam um aroma suave e agradável, o que reforça a característica ornamental e decorativa do gengibre concha.

Segundo os especialistas as suas flores se assemelham muito as orquídeas, o que dá a planta as suas características ornamentais. As flores também possuem uma aparência cerosa, isto é, parecem que foram fabricadas com porcelana.

As folhas do gengibre-concha são grandes, largas e brilhantes e a sua textura é semelhante ao couro e se quebra com facilidade (coriáceas), possui hastes longas, e coloração verde. Também possuem características aromáticas e ornamentais devido a sua grande beleza e são próprias para serem usadas em jardins em áreas tropicais.

Existe uma espécie de gengibre-concha do tipo variegata, que possui folhas com manchas de cores branco-creme e amareladas.

Os frutos do gengibre concha são de coloração laranja. Eles são do tipo cápsula (frutos secos que sofre aberturas), de formato globoso (forma parecida com um globo) e que abriga várias sementes.

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Cultivo
Como as outras espécies de gengibre e de alpínia, a gengibre-concha é uma planta que gosta e tem preferência por solos ricos em matéria orgânica e precisam de regas e irrigação regulares e periódicas.

As regas apesar de serem periódicas e regulares, precisam ser espaçadas e de cuidado para não encharcarem o solo, pois a planta não se adapta ao solo nesse tipo de situação.

Ela é uma planta que pode ser cultivada como touceira de forma isolada ou em grupos (os chamados renques).

Preferencialmente o gengibre-concha ser cultivado em locais ensolarados (podem ser cultivadas a pleno sol) ou no máximo levemente sombreada (a chamada meia sombra), e é uma planta que não possui nenhuma resistência ao frio, isto é, não suporta climas muito frios ou em casos extremos de geadas.

Pode ser plantado da seguinte maneira: realiza-se a plantação dos rizomas (tipos de caules horizontais que funcionam como uma espécie de órgão reprodutor vegetativo de plantas ornamentais) em buracos pequenos e com pouca profundidade. É uma planta em que o plantio pode ser realizado em qualquer época do ano, desde que o clima preferencialmente esteja quente.

Além de serem cultivadas diretamente no solo, podem ser cultivados em vasos e jarros, e as suas flores podem ser usadas na confecção de belos arranjos florais.

Reprodução do Gengibre-concha
O gengibre-concha se propaga e reproduz com muita facilidade por divisão dos rizomas em touceiras (técnica de reprodução de plantas ornamentais, também chamada de divisão de rizomas), mas é necessário tomar o cuidado de sempre deixar uma parte do rizoma e de folhas em cada muda.

A reprodução do gengibre-concha pode acontecer em qualquer época do ano e ela é uma planta que possui um ciclo de vida perene (são ciclos de vida longos, em termos de plantas, pode ser considerado longo um período de dois anos – pois equivalem a dois ciclos sazonais).

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Utilidades do Gengibre-concha
O gengibre-concha é uma planta muito utilizada para o paisagismo e a ornamentação, devido a sua grande beleza, elas são utilizadas com o objetivo de explorar o seu efeito decorativo de ambientes.

No uso paisagístico e decorativo, o gengibre concha é bastante usado na confecção de arranjos florais.

A planta também possui propriedades medicinais. As folhas e raízes do gengibre-concha possuem as substancias: kavaína e dehydrokavaína. Conforme os estudos, essas substâncias possuem propriedades relaxantes e anti-stress. Além disso, o extrato e o óleo da alpínia ou gengibre-concha possuem ação anti-hipertensiva.

Também podem ser encontradas outras substâncias com propriedades medicinais, como por exemplo: alcaloides, taninos, cálcio, ferro, zinco, cardamonina, sódio, potássio, isalpinina, canfeno, magnésio e canfora.

Todas essas substâncias ajudam a planta a ter uma aplicação fitoterápica, sendo indicado contra doenças como: artrite, asma, etc. Além disso, possui propriedades: anticatarral, antitérmica, anti-ulcerogênica e estomáquica.

No entanto, não é recomendado que o gengibre concha seja utilizado por gestantes. A ingestão da planta pode causar intoxicações de grau leve e alguns efeitos cardíacos. É necessário cuidado em caso de contato com a seiva, pois ela pode causar irritações em áreas como a pele e nos olhos.

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Além de ser conhecida por tango, essa planta também é conhecida por vara-, por causa das florzinhas amarelas que surgem quando a espécie já não está em seu estágio mais jovem.

Da família Astaraceae, onde muitas flores e plantas decorativas estão incluídas  o tango está catalogado na categoria das plantas de ciclo perene.

A planta possui um crescimento bastante ligeiro, mas é considerada uma espécie de pequeno porte. Dependendo da sua variedade, pode atingir os 0,9 cm no máximo e 0,6 no mínimo. Algumas atingem uma altura intermediária de 1,2 m e outras podem chegar aos seus 1,8 m, o que ainda é considerado pouco em relação a outras espécies da sua categoria e família.

Os primeiros vestígios de tango encontrados no mundo foram registrados na América do Norte, onde uma combinação de climas ótimos para o seu desenvolvimento existem em diversos países do continente. Por isso, ela ainda é uma planta bastante cultivada por lá.

A espécie é considerada rizomatosa e é dita como uma bela herbácea. é pouco ramificada e por isso, possui pequeno porte, atingindo em torno de um metro de altura no máximo. Ela é muito cultivada aqui no Brasil por se adaptar bem ao clima tropical de diversas regiões do país.

É usada para compor diversos buquês e arranjos florais de diversos tipos e tamanhos, isso porque é muito usada como flor-de-corte. O tango possui números e pequeninas flores amarelas que vão se espalhando por toda a sua estrutura delicada assim que as mudas começam a crescer.

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Por causa de suas inflorescências volumosas e que aparecem em grande número, os galhos começam a ter um aspecto dourado, reluzente e brilhante e é dai que surge a sua principal função decorativa. Conforme a planta vai crescendo, as flores se agrupam em diversos capítulos, se tornando bastante ramificadas ao longo de cada galho do tango.

As folhas da espécie também são bem pequenas, cobertas com um verde claro bastante brilhante e chamativo. Quando o sol bate em suas folhas, elas reluzem como ouro e dai o seu nome popular de vara-dourada.

A folhagem é do tipo afiada e longa, com um aspecto considerado bastante rústico. Elas possuem formato de lança. A espécie é dita como ereta e por isso é muito usado como uma planta de corte.

Mesmo assim  seu estilo campestre pode servir para a formação de belas bordaduras combinadas com outras espécies, além de poder ser cultivada em vasos, maciços e canteiros diversos, combinadas também com plantas de outras famílias e categorias.

Várias composições ornamentais podem ser feitas com o tango, desde que flores coloridas e outras plantas de tons fortes sejam mescladas junto à ela em algum canteiro ou vaso de planta.

Vale lembrar que ela fica muito bem com outras plantas de pequeno porte a sua volta. Evite cobri-la com espécie de grande porte para que o seu cultivo seja eficaz.

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Cultivo
Primeiramente, para cultivar o tango da melhor maneira possível, faça um teste plantando algumas mudas em vasos pequenos. Ela não é uma espécie complexa de se cultivar, mas requer alguns cuidados muito especiais e que requerem um monitoramento bastante empenhado por parte do jardineiro.

Estas plantas adoram o sol pleno batendo sob as suas folhinhas tão pequenas. Elas podem ser plantadas em jardins bem amplos ou espaços protegidos  para que possa servir como uma planta ou flor de corte.

Ela precisa ser cultivada em solos muito úmidos  férteis e com muita matéria orgânica incluída em suas pequenas raízes. As terras devem ser completamente permeáveis para que o adubo possa tocar o seu caule especialmente a raiz.

Dessa forma, a planta irá crescer de forma eficaz e rápida, podendo desenvolver as suas flores douradas na época certa e sem maiores problemas. Por isso, as regas devem ser diárias e regulares, tomando bastante cuidado para não encharcar o solo onde a muda está plantada.

O tango não tolera geada, calor intenso ou qualquer tipo de situação extrema. Com isso, no período em que as chuvas estiverem mais fortes, diminua a quantidade de irrigação e as regas.

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Multiplicação
A multiplicação do tango é bastante eficaz e muita das vezes é feita para preservar toda a estrutura da planta. Desse moda, a propagação pode ser feita através de sementes a famosa ou divisão das touceiras. Assim, a muda se torna bem mais resistente e têm todo o seu caule bem preservado.

A polinização das flores aqui não é um meio eficiente de propagação da espécie, até porque as flores amarelas do tango não atraem os insetos e muito menos agentes polinizadores como borboletas e abelhas. Mesmo assim, ela é uma planta bastante bonita e que enfeita jardins e quintais desde sempre.

Sua propagação se dá em diversas épocas do ano, incluindo primavera, outono, verão e até mesmo o inverno, mesmo em que pouco quantidade.

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O narciso faz parte da família das Amaryllidaceae, sendo categorizada como uma bulbosa ou flores perenes. Essa planta tem origem no continente europeu e por isso se desenvolve melhor em climas mediterrâneos, oceânicos, subtropicais e temperados.

Apesar de ser uma planta praticamente de Portugal, essa flor pode ser cultivada em qualquer parte do mundo e devido essa variedade, o narciso vai receber também outro nome, podendo então ser narciso-trombeta.

É uma planta pequena, chegando a no máximo 30 cm de altura e possui um ciclo de vida perene, o que significa que você terá flores brotando durante todo o ano.

As flores dessa planta são sempre amarelas e parecem muito com as orquídeas. Elas nascem sempre no final do inverno e passam o ano inteiro brotando juntamente com as folhas da planta também.

Existem diversas espécies diferentes de narciso e dependendo de cada uma, há plantas com variações bem diferentes, mas em sua maioria todas são caracterizadas dessa forma.  Em alguns países da Europa ainda existem algumas espécies em perigo de extinção.

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Cultivo
Os narcisos são plantas extremamente delicadas e são típicas de regiões frias, então em uma região com mais calor, aqui no Brasil, infelizmente não poderão ser cultivadas.

Essa necessidade de climas frios vem dos bulbos do narciso que precisa de um período de descanso e esse período deve ser feito sempre em temperaturas mais baixas para que a planta não murche ou morra.

Ela pode ser cultivada diretamente ao solo ou em vasos e se você tiver um jardim no estilo europeu, vai com certeza querer um exemplar do narciso entre suas flores.

Da semente plantada, vai nascer um bulbo que posteriormente pode ser retirado da terra e transplantado em outros terrenos ou vasos.

Para replantar esse bulbo, o indicado é que seja plantado sempre com a ponta virada para cima e deixe ligeiramente desenterrada para que as suas raízes fixem-se ao rolo mais rapidamente.

Para que o narciso cresça ainda melhor e mais bonita, pode-se plantar preferencialmente com flores e plantas de outras espécies, pois ela se desenvolve muito bem e até prefere estar junto de outras plantas, principalmente se forem da mesma espécie. Se o cultivo for o vaso, só plante com outros narcisos e de 4, 6 ou 8 bulbos.

Quando as hastes começarem a crescer e sair da terra, estas devem ser protegidas para evitar que elas se quebrem ou sejam pisoteadas. Como são bem sensíveis, evite deixá-las em ambientes de muita circulação.

Evite regar muito, pois o narciso não vai gostar de muita água, e isso vai levar o apodrecimento do bulbo.

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Importante
Se o desejo for que o bulbo germine mais rapidamente, plante-os em terra leve e mais superficialmente como indicamos mais acima. Dessa forma também terá outros pequenos bulbos e consequentemente, novas flores brotando no jardim.

O único problema dessa forma de cultivo é que as flores que aparecem no primeiro ano de brotação, são geralmente mais fracas que as subsequentes.

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A espécie conhecida popularmente como rabo-de-dragão é da família Asparagaceae. Há registros de que as primeiras mudas de rabo-de-dragão forma encontradas na América do Norte, em todo o seu território. Mais tarde, a espécie foi também encontrada no México, em grandes quantidades. Muitas dessas plantas forma encontradas nas áreas desérticas do país.

Além de ser uma bela espécie, com formato exótico e apreciada por diversos designers de exteriores, o rabo-de-dragão possui uma adaptabilidade a lugares inóspitos mais do que eficiente, podendo, então, ser bastante resistente a diversos locais, climas e condições ambientais diversas. Tendo o local pouca água ou não, a conhecida também por dasilírio pode crescer facilmente, sem maiores problemas.

As folhagem da espécie também é uma das responsáveis por seu formato exótico. Suas principais características deixam o design da espécie ainda mais atrativo para quem deseja usar a planta como um objeto de paisagismo. As folhas em si são suculentas, fibrosas, lineares, com margens cobertas de espinhos bastante pontiagudos e extremidades espigadas para dar um formato mais exótico a toda a folhagem. Porém, é preciso ficar bem atento ao plantio da espécie quando for manusear os espinhos. Use sempre luvas para proteger as mãos.

Flores
Poucos sabem, mas a espécie também possui flores que contribuem para as suas funções paisagísticas também. Porém, as flores só começam a desabrochar quando a espécie já está bem madura, ou seja, já sendo adulta. A floração costuma ocorrer no verão: a melhor época para que o rabo-de-dragão esteja repleto de suas inflorescências eretas de coloração branca-creme.

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Decoração em jardins
Não é a toa que os paisagistas amam decorar o seu jardim com esta planta. Suas folhas que podem crescer bastante e com tonalidades fortes contribuem e muito para um ambiente mais agradável.

O aspecto simétrico de sua construção no geral, e também suas flores fazem com que essa seja a planta preferida para decorar quintais e jardins, sejam eles pequenos ou grandes.

Se o gramado estiver bem cuidado e se desejarem que a espécie seja o ponto focal da sua decoração exterior, forme pequenos grupos, maciços ou use a espécie como planta isolada na grama.

Jardins desérticos
Como a espécie é a principal componente dos desertos mexicanos e também de outros lugares do país, nada como usa-la em um jardim que tenha este mesmo aspecto para decorar.

Elas se dão muito bem com outras espécies xerófitas como cactáceas, agaváceas e crassuláceas. Coloque-as em canteiros forrados por pedriscos que a sua decoração desértica estará bastante semelhante àquelas presentes pelo México inteiro.

Além de tantas opções envolvendo a espécie, ela ainda pode ser cultivada em locais menores como vasos e jardineiras que poderão ser dispostos em varandas, pátios ou qualquer outro lugar bem ensolarado, já que precisa de sol pleno para se desenvolver bem.

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Cultivo
A planta deverá ser colocada sempre em presença do sol para se desenvolver e este é o primeiro passo para o seu cultivo adequado. Além disso, as mudas precisar estar dispostas em solo fértil. Não se deve esquecer de enriquecer bem a terra com muita matéria orgânica.

O solo deverá ser perfeitamente drenado e a irrigação constante, apenas nas estações de seca ou nos primeiros meses de plantio, quando as mudas da espécie ainda estão jovens e ainda não tem capacidade de armazenar completamente uma grande quantidade de água.

Uma dica importante é nunca encharcar o solo durante a irrigação, já que a espécie não tolera tal ato. É preciso também ficar atento ao seu modo de desenvolvimento, já que é bastante suscetível à podridão no colo e raízes.

Em regiões de clima muito úmido e chuvoso  a espécie não costuma desenvolver muito bem. Por isso, evite planta-las nesses locais onde a terra fica constantemente molhada.

Nestes casos é aconselhável colocá-los em vasos nestes casos, sempre protegendo a espécie da água excessiva. A perda do seu crescimento é praticamente certa quando se insiste no plantio em lugares encharcados.

Outra característica muito importante da espécie é que, por ser adaptável ao clima desértico, pode tolerar de temperaturas entre -6°C até 50°C. Sua multiplicação e consequente propagação é feita através de sementes.

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