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epidendrum
Epidendrum é um dos maiores de orquídeas e conta com mais de 1200 espécies que são encontradas em habitats desde os Estados Unidos até a Argentina.

Hoje poucas dessas orquídeas permanecem incluídas nesse gênero, o que não impede que o número de espécies continue crescendo. A grande maioria das espécies é epífita e seu nome Epidendrum vem do grego epi e dendron que significa “sobre” e “árvores”, mas como é um mega gênero também possui espécies rupícolas e terrestres. Lembre-se que espécies terrestres vegetam bem em substrato para plantas epífitas, mas epífitas não vegetam bem em substrato terrestre.

A espécie Epidendrum possui grande diversidade morfológica, abrange orquídeas que tem pseudobulbos proeminentes, outras com caule alongado tipo cana, e ainda outras com caule dilatados.

É um gênero bastante variável em hábitos, vivem desde florestas úmidas e sombrias nos Andes, nos sufocantes e abafados pântanos na florida, no seco e quente cerrado brasileiro, descendo pela úmida e tropical Mata Atlântica, desde plantas bem pequenas até gigantes de 2 metros. São plantas bem rústicas e se forem cultivadas dessa forma, formam belas touceiras.

EpidendrumRed
As principais características que distinguem o gênero, são o rostelo fendido separando a antera do estigma e o viscídio semiliquido produzido nas flores para coletar pólen. As flores apresentam inúmeras diferenças no formato e no tamanho mas em geral se desenvolvem partindo de uma espiga e formando um bouquet de flores, saindo da parte terminal do pseudobulbo.

Existem plantas com menos de 1 centímetro e outras com até 5 centímetros de diâmetro. As plantas da espécie epidendrum possuem uma vasta gama de cores em suas flores, sozinhas ou misturadas, encantam os olhares e os polinizadores, verde, laranja, amarelo, branco , roseo , vermelho, pink e púrpura.

As flores do Epidendreum possuem uma grande durabilidade e florescem em cachos que se abrem sequencialmente uma após as outras, de baixo para cima, e quanto maior o cacho será o tempo de floração. Muitas espécies têm perfume em suas flores, o que encanta ainda mais. Florescem o ano todo, mas com maior incidência de espécies florindo, na primavera.

Cultivo
Para o cultivo em casa é necessário se informar sobre as necessidades de cada espécie, pois vivem em variados habitats, e sabendo disso o cultivo se torna fácil.
As raízes do epidendrum devem secar entre uma rega e outra.
Em geral vegetam bem em luminosidade media 50% e temperaturas de variam de 10º a 35ºC mas com uma umidade de 50 a 80% e isto pode ser oferecido em qualquer residência por isso é muito cultivada. A receita para uma boa floração do epidendrum é a combinação de adubação correta e luminosidade abundante.

Em geral para as pessoas que tem pouco conhecimento com adubação, e o uso de adubos naturais, os adubos orgânicos, é de longe a melhor opção, pois proporciona uma nutrição completa e balanceada para as orquídeas.
O adubo orgânico líquido promove uma melhora do substrato onde a orquídea está plantada e a planta já absorve de imediato os nutrientes da adubação.

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A espécie Epidendrum radicans é hoje uma das espécies mais conhecida no Brasil pois é produzida em larga escala.  E além de ter se adaptado bem ao clima brasileiro, floresce rápido em relação a outras espécies.

O Epidendrum radicans é uma espécie das Américas, é muito adaptável inclusive se plantada em canteiros no jardim formando belas touceiras.

De cores com tonalidade vibrante e cruzamentos feitos por orquidários especializados resultaram em uma diversidade grande de cores e combinações de nuances. As flores são suavemente perfumadas e pequenas cerca de 2cm de diâmetro, tem o formato que lembra muito um beija-flor coletando o néctar, por isso tem o apelido de “orquídea beija flor”.

As flores começam a abrir de baixo para cima formando inflorescências em forma de uma “bola” que podem durar meses abrindo as flores sequencialmente.

O húmus de minhoca esterilizado (em casa mesmo) é um ótimo adubo para a espécie e junto com a casca de pinus, o carvão vegetal e as pedras de rio ou brita, formam um substrato que reúne condições muito boas para o Epidendrum radicans florir abundantemente.

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Outra planta que se adaptou muito bem ao cultivo e tem feito parte de muitas coleções é o Epidendrum stamfordianum, a espécie é encontrada no México, Belize Guatemala,
El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, vegetando em galhos nas florestas secas em altitudes até 800 mts.

O Epidendrum stamfordianum além da cor típica, tem a variação roseo e albo. Gosta de ser cultivado em luz média 50%, temperaturas mais elevadas, com secagem do substrato entre as regas e no inverno um pouco mais de estiagem.

Se for mal replantada pode demorar a voltar a vegetar, ficando em dormência. Floresce nos meses de outono e inverno, fácil de cultivar, aceita substratos variados, sem muita exigência, cuidando somente para receber boa iluminação e ventilação, com boa umidade sem encharcamento das raízes.

O gênero Epidendrum tem sido usado em cruzamentos com outras espécies intergenéricas, para obtenção de híbridos com as suas melhores características: Robustez, cores vibrantes, forma e quantidade inusitada das flores e período de floração.

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cattleya-walkeriana
A Orquídea Cattleya walqueriana é mundialmente conhecida e apreciada pelos belíssimos híbridos que tem produzido, é encontrada nas regiões mais diferentes do Brasil, seja crescendo sobre pedras, ou sobre árvores, sempre próxima às águas de lagos, rios ou pântanos.

Deve-se destacar que a maioria das plantas que hoje se encontram nas coleções foram produzidas por semente ou meristema (clonagem) e por serem plantas de cultivo extremamente fácil, os orquidófilos do mundo inteiro já dominam.

A fácil adaptação dessa espécie se comprova na maneira como é cultivada. No Brasil, que abriga todos os tipos de clima, temos visto a Cattleya walqueriana Cattleya walkeriana cultivada em vasos de cerâmica baixos e furados (chamados piracicabanos), em vasos comuns feitos com fibra de coco, em pequenos pedaços de casca de árvore (perobam aroeira, ipê, etc), em casca de pinheiro, em placas de fibra de coco ou, ainda, em muros de pedra.

É uma planta que tolera muito bem a luz solar intensa, porém não direta. Gosta de ambientes úmidos e bastante ventilados, detestando substratos encharcados.

O pico de floração da Cattleya walqueriana é no mês de maior, por esse motivo ela é conhecida popularmente com os mais variados nomes: flor de Maria, flor das noivas, flor das mães, flor de inverno, etc.

Walkeriana orquídea
Após o aparecimento das flores, dá-se a brotação pesada, por volta do mês de Agosto, período em que se deve intensificar as regas e a adubação para a formação do bulbo vegetativo. É importante lembrar que essa espécie de orquídea pode florescer em broto especial ou em broto com folha comum (Cattleya walkeriana variedade princeps, que floresce em Setembro).

É uma planta extremamente sensível às divisões (separação de mudas). Para poupá-la, deve-se evitar a floração no ano seguinte à divisão da planta. Com este cuidado, ela economiza forças. Quando a planta mostra os botões, deve-se cortá-los utilizando ferramenta esterilizada para evitar contaminações, vírus ou bactérias. Isto pode ser feito usando-se a chama de um isqueiro ou vela por uns trinta segundos na lâmina da ferramenta.

Nesta espécie, são encontradas as formas tipo lilás, alba (branca), coerulea (azulada), semialba (branca com labelo lilás), lilacínea (rosada), flammea (lilás com riscos púrpura), vinicolor (vinho), entre outras.

Cultivo
A luminosidade deve ser de forte a mediana, desde que haja boa ventilação e umidade. A temperatura deve ser igual ao do seu habitat, com dias quentes e secos por longos períodos, com noites frias e com umidade relativa do ar relativamente alta, sobretudo à noite.

As regas são realizadas todas as vezes que o substrato seca e diariamente antes do nascer do sol recebem borrifos de água, como se fossem gotas de orvalho. A boa circulação de ar é essencial.

Por ser orquídea epífita (que cresce sobre árvores), a Cattleya walkeriana prefere substrato bem arejado. Há muitas opções além da mistura básica de casca de pínus, chips de coco e pedacinhos de carvão: isopor picado, casca de arroz carbonizada, caroços de açaí, cavacos de madeira. A casca de arroz carbonizada, aliás, oferece silício, um nutriente que ajuda a proteger a orquídea de pragas e doenças. Aceita os diversos substratos oferecidos às Cattleyas e plantio em vasos, mas prefere placas e palitos.

A fertilização, com adubo líquido, deve ser a cada terceira rega, com fertilizante balanceado. Com adubos orgânicos ou aqueles em grânulos, drágeas ou bastão, no início de cada estação, menos no inverno.

orquidea-cattleya-walkeriana
Deve ter-se cuidado extremo com o acúmulo de sais minerais no vaso e substrato, sendo que uma solução para isso é, pelo menos uma vez por mês, fazer uma rega intensa para remover resíduos. Nesse particular os vasos de plástico levam vantagem sobre os de barro e, ainda mais, os cestos de madeira ou de plástico.

Dicas de como plantar Orquídeas
As dicas a seguir vão ajudar a muitos apaixonados por orquídeas no que diz respeito ao cultivo e ao momento de transplantá-la para o vaso.

Basta um pouco de atenção, cuidado ao manusear a planta, não deixar nenhum detalhe em segundo plano e pronto, você terá lindas orquídeas no seu jardim ou varanda.

Vamos iniciar falando de quem já comprou uma muda de orquídea e chegou a hora de trocar o vaso. Ela deverá ganhar mais espaço em um vaso grande e adequado, o que chamamos de transplantá-la. A seguir, como mudar de vaso sem prejudicar a sua orquídea:

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1- Como transplantar a orquídea para um vaso maior
A orquídea não poderá ficar no vaso que ela foi plantada, chega a um certo ponto, ela vai precisar de um espaço maior para crescer bem, então, é chegada a hora de fazer o transplante. É bem simples, basta retirar a planta inteira, o que significa tirar com a terra do vaso onde ela está. Em seguida, com muito cuidado, retire todo substrato que está nas raízes. Verifique as raízes e retire todas aquelas que estão velhas. Na hora de plantá-la novamente, faça de modo que a brotação nova fique localizada bem no centro do vaso.

Dicas para não errar: Uma tesoura deverá ser usada para retirada das raízes velhas, então, observe que ela deverá estar esterilizada para não contaminar e nem estragar a orquídea. Para esterilizar a tesoura use um isqueiro passando por toda ela e depois ainda passe álcool.

Antes de fazer o processo já tenha em mãos o vaso em que ela será colocada. Uma boa dica é que as orquídeas gostam muito de vasos de barro porque são arejados e frescos. Porém,  a água drena muito melhor nesse tipo de material, por isso, tenha atenção para que a orquídea não fique sem água com a terra seca por um longo período. A manutenção é essencial para que ela cresça bonita e saudável.

Se optar por ter menos trabalho, escolha um vaso plástico, mas fique de olho porque ele segura mais água e o excesso também não é bom para sua planta. Neste caso, as regas deverão ter um intervalo maior entre elas. Não quer dizer que não haverá trabalho, terá um pouco menos, mas a atenção deverá ser a mesma independente do material que você escolher.

Alguns truques de especialistas no cultivo das orquídeas
* Quem está acostumado ao cultivo das orquídeas costuma nos dias muito quentes molhar o chão em volta de onde a planta foi cultivada para que a água ao se evaporar suba até ela e a orquídea consegue absorver.  É uma forma de que ela tenha água com a garantia de que não acontecerá nenhum excesso.

* Quando a orquídea se encontra no seu habitat natural ela consegue captar água da água que desliza de alguma fonte colocada próximo a ela ou diretamente do contato com o ar. Sem falar que elas gostam muito de estarem próximas de árvores. Caso você tenha um jardim, plantar as orquídeas no tronco das árvores é a melhor opção sem dúvida nenhuma.

* Saiba que as raízes brancas das orquídeas possuem um objetivo que é aquele de pegar a umidade e os nutrientes para si e deixar que aquele lugar onde elas estão plantadas fique perfeito para que elas possam crescer bem.

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A  importância do substrato
O primeiro passo para plantar uma orquídea, a muda, é escolher o vaso, que deverá ser bem fundo e que tenha boa capacidade para drenar a água e isso será complementado pelo substrato. Então, no fundo desse vaso deverá ser colocado: argila estendida ou brita, artigos que são vendidos em lojas especializadas, fácil de encontrar.

Com esse substrato a água não ficará acumulada no fundo e as raízes terão a possibilidade de crescer bem.

Feito isso, é hora de colocar o substrato, a terra, que deverá chegar até a borda superior do vaso escolhido, deixando que a planta fique localizada na superfície.

A orquídea precisa estar segura no lugar que você escolheu para ela, o que significa que se ao pegar o vaso, você sentir que ela balança, não está bem colocada. Com o substrato deverá ser ajeitada e ficar firme.

É importante não esquecer que entre um ano e meio e dois o substrato deve ser trocado porque com um tempo ele vai ficando ácido e já não tem nutrientes suficientes para alimentar a orquídea. Quando essa troca é concluída é hora de regar bem novamente e seguir com os cuidados anteriores.

E não é só isso, a orquídea precisa de adubo a cada 15 dias, o que faz total diferença para que ela se adapte ao novo estrato.

Quando a orquídea passar da fase de crescimento é bom fazer o adubo pelo menos uma vez por mês ou ele pode ser feito após cada fase de pré flores.

O que fazer na hora de replantar uma orquídea
Quando for lidar com as orquídeas lembre-se que elas são muito delicadas e todo cuidado é pouco quando se fala em replantio.

Na primavera, você observará uma grande mudança, o quanto elas ficarão mais iluminadas, estarão mais propensas a reprodução e é hora de trocá-las de vaso, se for o caso.

Faça isso observando que elas começam a dar flores e folhas novam apresentam, o indicativo de que é o momento certo para replantar a orquídea. A escolha do momento justo fará toda a diferença no resultado final, pode ter certeza.

Dicas e cuidados na hora de plantar orquídeas
* É normal que orquídeas de floriculturas, mercados ou supermercados sobrevivam no nosso jardim. Normalmente, o problema está na manutenção. Redobre os cuidados.

* Água: nem muito e nem pouco, na medida certa.

* Terra: uma terra saudável e rica faz toda a diferença.

* Quando for plantar uma orquídea busque orientações para saber de qual época do ano é melhor fazê-lo.

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