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Essa planta também é popularmente chamada de dinheiro-em-penca, dinheirinho e tostão. Essa espécie vegetal recebe esse nome pelo fato de suas folhas apresentarem um formato que recorda uma moeda.

É uma planta muito utilizada em projetos Feng Shui, como uma forma de atrair prosperidade para o local onde ela é cultivada. É nativa da América Tropical (América Central e América do Sul) e pertence a família botânica das Commelinaceae.

A família botânica Commelinaceae se caracteriza por apresentar espécies vegetais herbáceas e perenes, que possuem folhas macias. Geralmente as plantas dessa família são utilizadas no paisagismo e na ornamentação de ambientes. As espécies vegetais possuem distribuição nas regiões tropicais do planeta, e são encontradas abundantemente em países como México, Brasil e no continente Africano.

As características da planta-do-dinheiro
A planta-do-dinheiro é uma espécie vegetal herbácea, rasteira e que possui um porte pequeno porte, pois atinge uma altura que varia de 5 a 10 cm. A planta possui ciclo de vida perene e apresenta um crescimento muito rápido. Além disso, possui uma folhagem densa e de características ornamentais. Ela se caracteriza por apresentar uma textura bastante fina e delicada, por isso é muito valorizada pelos paisagistas.

O caule da planta-do-dinheiro se caracteriza por ser cheio de ramos, filamentoso e comprido. O caule possui cor roxa e uma grande quantidade de folhas. As folhas da planta são pequenas e bastante delicadas, além de serem cerosas (aspecto de cera) e apresentam um formato que lembram uma moeda. As partes inferiores das folhas são de cor roxa.

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As flores da planta-do-dinheiro são de cor branca e de tamanho pequeno, mas não apresentam a mesma importância ornamental que as folhas. Ela pode ser usada principalmente como forração à meia sombra, formando volumosos canteiros.

Quando essa espécie vegetal é cultivada em vasos ela fica com aspecto de planta pendente. Por isso, a sua utilização em vasos suspensos e jardineiras é muito requisitado, pois acaba ressaltando a beleza dessa espécie vegetal formando belos cachos verdes.

A planta-do-dinheiro acaba sendo usada em locais com iluminação parcial ou regular, como garagens e outros ambientes com essas características.

Cultivo e cuidados com a planta-do-dinheiro
Essa espécie vegetal deve ser cultivada à meia sombra e preferencialmente em solo fértil. O solo para manter os níveis de fertilidade deve sofrer aplicação de material orgânico e ser irrigado de maneira regular.

A irrigação pode ser feita todos os dias nos períodos mais quentes do ano e que tenham pouca umidade relativa do ar. É necessário que sejam tomados cuidados para que o solo não fique encharcado, o que pode causar pragas e doenças devido ao surgimento de fungos.

Para o bom cultivo da planta, é interessante usar o solo típico de regiões de clima tropical, que se caracterizam por serem ricos em material orgânico e bem fofo. Caso você não habite uma região com esse tipo de clima e o solo não seja desse tipo, você pode adaptar o solo, fazendo a adição de uma pequena quantidade de fertilizante antes de fazer o plantio da planta do dinheiro. É uma planta que não suporta o frio, nem ventos fortes e muito menos ser pisoteada.

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Devido não tolerar o frio, a planta-do-dinheiro não deve ser colocada em salas que tenham e usem ar condicionado. Apesar de não tolerar o frio, ela não pode ser cultivada sob pleno sol, pois o sol deixa a planta com coloração vermelha e pode queimar as suas folhas. Por isso é interessante cultivá-la embaixo de outras árvores.

Quando a planta é cultivada sob sombra constante, ela perde a sua densidade e cresce com entrenós maiores. Nessas condições a planta-do-dinheiro fica com coloração verde, em caso de não ser pisoteada.

A planta-do-dinheiro aprecia que o solo seja adubado periodicamente, podendo ser mensal na época da primavera e do verão. A espécie vegetal se adapta com facilidade a diversos tipos de jardins, sendo indicado o seu cultivo e plantio para regiões rochosas e para lugares que apresentem umidade.

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Propagação
A planta-do-dinheiro se propaga através da divisão de seus ramos enraizados e por estaquia. Para propaga-la através dos ramos enraizados, basta cortar um ramo diretamente da planta e colocar o mesmo em um vaso com substrato rico em material orgânico. Depois é necessário deixar o solo úmido, até que nasçam as raízes, a planta deve ficar em local sombreado.

A multiplicação da planta do dinheiro por estaquia consiste em formar estacas com pedaços dos ramos da planta, em locais úmidos de forma que a planta consiga se desenvolver e gerar novas espécies. A planta-do-dinheiro se caracteriza por se propagar e alastrar com grande facilidade. Para formar um belo vaso ornamental basta colocar vários ramos e deixar que os mesmos se desenvolvam.

Importante saber
Para que a planta-do-dinheiro se desenvolva de forma plena e saudável, basta seguir as dicas e cuidados, de forma que a sua planta ficará sempre bela para compor forrações e vasos de planta de dinheiro belíssimos.

E não se esqueça de pelo menos uma vez ao mês aplicar fertilizantes de origem mineral para que a planta do dinheiro se conserve saudável e bonita.

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Também conhecido como Flor-de-Cera, Gengibre-Tocha e Flor-da-Redenção, o Bastão-do-imperador é uma planta bulbosa pertencente à família Zingiberaceae e sua origem é na Indonésia – Ásia.

Pode atingir uma altura entre 3,6 e 4,7 m. Tem o ciclo de vida perene e deve ser cultivado em locais de meia-sombra.

Suas flores são bem chamativas e podem ser vistas a longa distância. As folhas dessa planta são largas, coriáceas e apresentam hastes longas. O nome dessa planta vem da sua inflorescência que se caracteriza por ter brácteas vermelhas com flores também vermelhas e o lábio amarelo.

A haste que sustenta essa inflorescência é robusta e longa. Um tipo de planta muito valorizada nos jardins contemporâneos e tropicais. Pode ser cultivada isoladamente ou em grupos. O florescimento acontece no verão e na primavera. O bastão-do-imperador é uma ótima opção de flor de corte.

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Pode ser usada para criar lindos arranjos florais que além de duráveis são muito elegantes. É possível encontrar algumas variedades de flores brancas ou róseas da bastão-do-imperador. O cultivo deve ser feito em solo fértil e preferencialmente a meia sombra. Para ajudar a planta a se desenvolver a dica é que o solo seja rico em matéria orgânico.

A irrigação deve ser feita com frequência, uma planta que não suporta geadas, frio ou ventos fortes. A sua multiplicação pode ser feita através de sementes, rizomas ou então divisão da touceira.

Variedades de tons de vermelho e branco
A Bastão-do-imperador é uma planta robusta que pode ser um atrativo interessante para o seu jardim. As suas longas folhas contam com uma grande variedade de tonalidades que variam do verde rosado até um marrom avermelhado.

O gênero Etlingera possui uma grande variedade de espécies que quase sempre apresentam lindas e vistosas inflorescências. Para deixar o seu jardim mais colorido você pode apostar na variedade de tons de vermelho, desde o escuro até o tom rosa. Para ter algumas flores brancas opte pela variedade chamada de Branco-de-sabá.

Quem deseja uma flor mais exótica pode apostar numa espécie de Bastão-do-imperador que tem um tom marrom que é quase negro. A flor dessa planta parece uma tulipa e a sua folhagem também é diferente. A coloração da folhagem é de um bronze, algumas variedades têm folhas que podem chegar ao tom marrom chocolate.

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Cultivo do Bastão-do-imperador
Esse tipo de planta prefere os solos ricos em matéria orgânica para o cultivo, além disso, é importante que haja um espaçamento entre as touceiras bem generoso. A dica é que o espaço seja de no mínimo 2,50 m entre as fileiras e 1,50 m entre as covas.

A distância é importante, pois as touceiras ficam enormes no que concerne a altura e a extensão. A planta exige um solo úmido para se desenvolver e aprecia temperaturas elevadas e por isso mesmo precisa de calor para se desenvolver.

O calor constante é necessário para que seja possível estimular o florescimento. Quando o ambiente tem uma temperatura favorável a planta pode crescer bastante entouceirando com bastante rapidez. A origem do sistema de rizomas acontece diretamente das inflorescências uma vez que essas são separadas das hastes vegetativas.

Após ser plantada  planta costuma levar cerca de um ano e meio a dois anos para florescer.

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Bastão-do-imperador comestível
O Bastão-do-imperador além de ornamental devido as suas lindas flores também é comestível. Trata-se de um ingrediente presente em diversos pratos culinários de países da Ásia. Para que possa ser utilizada como ingrediente essa planta deve ser fatiada finamente.

Depois disso pode fazer parte de vários pratos, o resultado em termos de sabor é uma sensação picante. Porém, é diferente do gengibre comercial.

Dicas de luz, temperatura e umidade
Trata-se de uma planta que é capaz de se adaptar bem numa grande faixa de temperatura. Os cuidados devem ser mais intensos nos casos de quem deseja fazer um cultivo comercial do Bastão-do-imperador. A temperatura indicada para o cultivo dessa planta durante o dia é de 22°C a 35°C e de noite de 18°C a 27°C.

Como são plantas vigorosas costumam crescer rapidamente e por isso mesmo é importante implantar quebra ventos como uma forma de proteção. O melhor momento para fazer a implantação dos quebra ventos é durante os períodos chuvosos, de preferência no começo das chuvas. O plantio das mudas ou dos rizomas deve ser feito durante as horas mais amenas do dia.

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Bastão-do-imperador - Etlingera elatior

Numa definição rápida, podemos dizer que são plantas que possuem reservas nutricionais para a sua sobrevivência em condições desfavoráveis ao seu desenvolvimento, como falta de água e baixas temperaturas.

Estas reservas ficam numa estrutura que são caules modificados e adaptados para acumular nutrientes. Estes caules podem se apresentar de várias formas ou tipos: bulbos, cormos, tubérculos e rizomas. Para saber a diferença entre eles e mais detalhes,

A maioria das plantas têm as raízes saindo diretamente do caule. Outras têm uma espécie de “cebola”, chamada de bulbo.

São órgãos de reserva que permitem ao embrião sobreviver durante o tempo de dormência antes de desabrochar novamente.

Têm grande durabilidade e podem sobreviver por longo tempo, brotando anualmente. Isto acontece porque se trata de um processo vegetativo que torna possível o cultivo e a produção de mais exemplares.

Podemos adquirir em floriculturas plantas bulbosas já desenvolvidas ou podemos adquirir os bulbos para plantio em vasos.

O bulbo nada mais é que um talo comprimido com uma parte basal de onde se desenvolvem raízes.

No bulbo está contida uma gema embrionária que pode desenvolver folhas e flores, protegida por uma série de folhas carnosas ou secas.

O exemplo mais simples é a cebola e o alho. O tipo de bulbo do alho é chamado de tunicado, pois as folhas que o envolvem parecem uma veste.

O cormo desenvolve-se na base do talo e sua estrutura é feita de escamas finas parecendo membranáceas.

Renova-se a cada ano e junto ao principal formam-se pequenos cormos que podem dar origem a outras plantas.

Lírio Spindel lilja

Escolhendo as espécies
Muitas vezes somos traídos pelos nossos desejos, por isso, na hora de escolher as espécies prefira as que são adequadas para o clima da sua região e para o local do plantio. Assim, você evita decepções e prejuízos. Existem espécies de plantas com bulbos para as mais variadas regiões, desde aquelas com clima frio até as mais quentes. Informe-se e pesquise bastante antes de comprar.

Saiba como armazená-los
Depois da compra, se não puder plantar o bulbo imediatamente, armazene-o em local seco, fresco e arejado. Uma boa dica é colocar os bulbos numa bandeja forrada com areia ou com papel limpo e seco, mantendo-os separados uns dos outros. Para não perder a noção, cole próximo a cada um deles uma etiqueta indicando a sua espécie e também a data da compra. A circulação de ar é muito importante para evitar o apodrecimento e para prevenir doenças, mas é sempre bom evitar locais com fortes correntes de ar, especialmente frio.

Alpínia - Alpinia purpurata

Plantar em vaso ou canteiro?
Plantas bulbosas não precisam de solo profundo e se desenvolvem bem em vaso. Jacintos preferem vasos pequenos, já Alpínias têm porte grande e devem ser plantadas diretamente no chão. Conheça bem as necessidades de cada espécie.

Chegou a hora de plantar em canteiros
Sem precipitações. Se for fazer o plantio em canteiros, evite após dias seguidos de chuva, quando o solo está muito molhado. Nesse caso, espere alguns dias até que a terra fique menos encharcada.

A boa drenagem é condição fundamental para o sucesso no plantio de bulbos, pois evita o surgimento de fungos. Se o solo for muito argiloso, coloque uma camada de mais ou menos 2 cm de areia grossa no fundo da cova.

Por outro lado, um solo muito seco dificulta a floração dos bulbos. Neste caso, incorporar um pouco de composto orgânico à terra ajuda a garantir a umidade necessária.

Chegou a hora de plantar em vasos
Novamente é preciso lembrar que uma boa drenagem é fundamental. Os vasos devem ter furos de drenagem no fundo. Se não forem suficientes, aumente seu tamanho ou quantidade.

Quanto à mistura de solo recomendada para vasos, é só prepará-la de acordo com as necessidades da espécie a ser plantada.

Jacinto - Hyacinthus orientalis

Prepare o substrato ideal
Acima da camada de drenagem, acrescente um pouco de areia comum. Então, prepare o substrato misturando duas partes de areia para uma de terra e outra de húmus – ponha uma pequena camada dessa mistura antes de posicionar o bulbo.

Faça a drenagem corretamente
Escolhido o vaso, faça uma camada de drenagem de mais ou menos 3 cm no fundo: você pode usar pedras, cacos de telha, argila expandida e até mesmo pedaços de isopor. Se o vaso for de plástico, use um material pesado para dar sustentação.

Profundidade de plantio
Existe uma regra básica orientando que os bulbos devem ser plantados com uma profundidade equivalente entre 3 a 5 vezes o seu tamanho. Mas é fato que a profundidade de plantio pode realmente afetar a floração dos bulbos. Se eles forem plantados muito profundos, podem perder energia até chegarem na superfície do solo e o resultado é que as flores podem até nem aparecer. Por outro lado, se forem plantados muito rasos, podem sofrer com a ação do sol, do vento e da chuva.

Para cultivar estas plantas não necessitamos de grandes espaços. Algumas se desenvolvem bem em interiores, assim que para apartamentos e jardins de sacadas as plantas bulbosas são uma excelente opção para ter em casa.

O único inconveniente é que durante seu período de dormência não teremos flores nem folhagem.

Ao planejar o espaço, coloque além das bulbosas algumas plantas de folhagens decorativas e de florações em épocas diferentes, assim a decoração não será prejudicada.

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Cuidados após o plantio
Para ter um crescimento saudável, os bulbos precisam de umidade adequada o ano todo. O solo deve ser regado de 2 a 3 vezes por semana. É claro que nos períodos muito quentes e secos, as regas devem ser mais regulares.

Muita gente prefere cortar as folhagens das plantas de bulbo assim que termina a floração, porque acham que vão perder a energia. Mas isso não é recomendável. Os bulbos obtêm suas reservas de alimento justamente absorvendo a energia solar por meio do processo de fotossíntese de sua folhagem.

Assim, o ideal é deixar que as folhas murchem, fiquem amarelas e somente depois disso devemos cortá-las. Outra dica: não descarte os bulbos que se formam ao redor dos maiores. Plante-os em local separado e terá belos “filhotes” de seus exemplares.

Como evitar problemas
Bulbos não se desenvolvem como as sementes, por isso, o plantio tem alguns macetes. No Brasil, eles costumam ser plantados no outono para florir na primavera. Nosso clima costuma ser quente e úmido demais para a maioria das plantas bulbosas, daí algumas delas simplesmente não germinarem – como acontece com as tulipas, por exemplo. Você terá sucesso se escolher espécies mais adaptadas ao clima da sua cidade. Agapantos e Amarílis, por exemplo, crescem muito bem no Brasil.

Acerte na profundidade
O tamanho do bulbo indica a profundidade que ele deve ser posicionado no vaso: use a medida da altura como referência abaixo do solo. Um bulbilho de alho, por exemplo, ficará uns 3 cm enterrado, ao passo que uma Amarílis será posicionada mais fundo, de 5 a 10 cm.

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Controle a umidade
Após posicionar o bulbo, complete o vaso com substrato e regue uma vez por semana. Essas plantas não suportam umidade constante, portanto, deixe o vaso e, local fresco e espere a terra secar entre uma rega e outra.

Cuide bem dos brotos
Nas primeiras semanas, o bulbo deve ser mantido na claridade, mas sem sol direto. Quando o broto surgir da terra, coloque o vaso semana após semana em local que receba sol apenas pela manhã. O crescimento a partir desse momento será rápido.

Bônus: O que fazer quando as flores morrerem?
O ciclo de vida das plantas bulbosas costuma ser anual: ao fim de oito a dez meses, elas murcham as flores, perdem as folhas e parecem mortas, mas não estão. Quando isso acontecer, desenterre os bulbos novos, lave-os, seque-os bem e guarde-os embrulhados em papel toalha (nunca em plástico!) no gavetão de legumes da geladeira. No próximo outono, eles estarão prontos para serem plantados e darem flores por mais um ano.

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