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Aeschynanthus Pulcher1
A planta-batom pertence à família Gesneriaceae e é nativa de Java, uma região de florestas tropicais.

Principais características da planta
Espécie herbácea de folhagem perene e formato da folhagem, num todo, pendente. Costuma ser cultivada em vasos ou jardineiras postas em locais altos.

Os rizomas possuem boa capacidade de otimização das funcionalidades do substrato, desenvolvendo densos caules com muitas ramificações.

As folhas são de estética simples, dispostas em pares opostos nas hastes, são ovais,  e de textura serosa.

As flores dessa espécie são vistosas, de coloração vermelha, com cálice tubular de cor variando de tom esverdeado ao avermelhado, com corola na cor vermelha de formato tubular, com as pétalas espaçadas e de pontas arredondadas.

Formadas nas pontas das hastes, as flores da planta-batom florescem, normalmente, quando a primavera está terminando e, a floração perdura até o final do verão.

A planta-batom pode ser cultivada em todo o Brasil, porém nas regiões de invernos mais rigorosos, recomenda se que a espécie seja cultivada sob alguma proteção durante outono até a chegada da primavera.

A espécie tem como uma das características mais evidentes a grande ramificação das hastes, as quais chegam à mais de um metro de comprimento. Por essa última razão, é comum e de boa aceitação da planta que ela seja cultivada em vasos suspensos, assim você permite que essas hastes cresçam livremente.

Fato que destaca os muitos ramos pendentes e, também, facilita o acesso de beija-flores às flores da planta, pássaro conhecido pela preferência dessa espécie.

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Propagação da planta-batom
As mudas dessa espécie podem ser feita através do corte de touceiras ou, também, por estaquia de hastes. Após o período da floração ou já no início da primavera há a possibilidade de remoção de uma haste, atente para remover aquela que esteja menos à mostra, assim você não prejudica a estética da planta.

Depois de escolhida a haste, remova as folhas da base e enterre a haste em um vaso com areia umedecida ou com perlita ou com uma mistura de casca de arroz carbonizada com composto orgânico.

Coloque o vaso com a haste recém removida em local protegido  das intemperies do tempo e, cuidando sempre, para que a umidade do vaso seja mantida. Quando a haste começar a se desenvolver no vaso, significa que a haste enraizou, ou seja, você possui uma nova muda da espécie.

Tendo se certificado do enraizamento da planta, transplante-a com calma para um outro vaso com terra de boa qualidade. Lembre se de regar o vaso quando o ar estiver com pouca umidade.

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Melhor modo de cultivo da espécie
A planta-batom desenvolve se bem sob meia-sombra, em local de solo com bom dreno e enriquecido com matéria orgânica.

A rega da planta deve ser feita apenas quando a superfície do substrato estiver com baixa umidade ou, caso você more em uma região muito quente, ao menos a cada dois ou três dias, melhor dizendo, sempre que o ar ficar com pouca umidade, fique mais atento com a rega da planta.

Uma dica importante é notar se as folhas da planta-batom se desprendem com facilidade quando as tocamos, isso é um sinal de que o vaso está úmido em excesso. Outra característica notável dessa planta é que ela gosta de se manter em um local e lá ficar, em outras palavras, escolha um local e deixe a lá se desenvolvendo vistosamente.

Dicas sobre a adubação da planta-batom
Somente adube a planta-batom quando o exemplar que possuir estiver bem desenvolvido e acostumado com o local em que estiver. Preferencialmente, faça a adubação da planta com adubo orgânico.

Uma dica é utilizar adubo bovino, o qual é rico em fósforo e ajuda numa melhor e mais rápida floração. Porém, seja qual for o adubo escolhido, coloque pequenas quantidades na terra do vaso, conforme a quantidade e frequência indicadas na embalagem do produto.

Aeschynanthus Pulcher
Utilização da planta como elemento decorativo de espaços externos e internos:
Pela descrição da espécie logo se nota o potencial ornamental da planta. Mesmo quando não está no período de floração, essa espécie agrega beleza ao ambiente em que está pela grande ramificação das hastes que crescem a partir da touceira.

A planta-batom pode decorar ambientes internos, desde que esses possuam boa luminosidade indireta e natural. Para aqueles os quais gostam das flores vermelhas que marcam a espécie, porém não possuem um local interno ideal, a dica é cultivar a planta em um ambiente externo até o início de sua floração.

Contudo, vale lembrar que mudanças bruscas afetam o bom desenvolvimento da planta. Para que a espécie não sinta tanto a mudança de ambiente, traga a para o ambiente interno, deixe a por uma semana e leve a novamente para o ambiente externo, a fim de recuperar a planta.

Ambientes com decoração rústica ou moderna combinam com a planta-batom. Obviamente os ambientes rústicos são mais fáceis de receberem plantas como elemento decorativo.

Para garantir que os ambientes mais modernos combinem com uma planta, coloque a em um vaso com estilo mais moderno, num cachepot metálico ou de vidro por exemplo. Outra dica é combinar as cores. Se a decoração da sua casa for de cores claras ou neutras, as flores vermelhas da planta-batom serão um charme à parte.

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Luminosidade ideal para a espécie
Essa é uma planta a qual está acostumada à luz forte, porém sempre indireta. Indica-se pendurar o vaso próximo de uma janela para estimular o crescimento de plantas, caso você a cultive em ambiente interno ou externo e pouco iluminado.

Os extremos da luminosidade não agradam essa espécie. Ou seja, o excesso de sol ou a falta dele são duas condições as quais prejudicam o acontecimento da fase de floração da espécie.

Solo ideal para a planta-batom
A planta-batom prefere um solo leve e gaseificado, para os casos de cultivo em ambiente interno. Uma dica que agrada a planta é fazer uma mistura de um pouco de violeta africana com bastante perlita e acrescentar no solo. Lembrando se sempre de que o solo deve estar bem drenado.

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pacová
Espécie endêmica do Brasil e muito comum na Mata-atlântica, o Philodendron martianum é conhecido popularmente como pacová ou babosa-de-árvore. O pacová ocorre tanto em floresta densa quanto na vegetação de restinga, geralmente sob a copa de grandes árvores ou em formações rochosas protegidas pela floresta.

Caracteriza-se por ser uma planta epífita que pode ser cultivada em vasos e dentro de ambientes interiores, o que ajuda na ornamentação e decoração dos ambientes. É uma planta que pertence a família botânica Araceae.

Família botânica Araceae
Esta família botânica apresenta 104 gêneros distribuídos em aproximadamente 3.500 diferentes espécies vegetais, entre elas a pacová. A grande parte destas espécies estão distribuídas nas regiões tropicais da América e da Ásia.

As plantas que compõem esta família se destacam pela beleza de suas folhas, o que torna a maioria de suas espécies ornamentais, apesar de que, existem várias espécies que são cultivadas com fins alimentícias.

Uma das espécies que pertencem a esta família é a planta conhecida por costela-de-adão.

Características da pacová
A pacová é uma espécie vegetal herbácea, angiospérmica e ascendente, que possui um caule curto em forma de haste ereta. Este caule sustenta uma folhagem de porte pequeno, se tornando uma planta ótima para cultivo em vasos (devido ao seu porte pequeno) para explorar sua grande beleza na ornamentação dos ambientes interiores.

A Pacova é uma planta epífita, isto é, uma espécie vegetal que nasce e vive sobre outras espécies vegetais para obter melhores condições: de água, de luminosidade e de nutrientes para obter o desenvolvimento.

Como acontece com outras espécies da família Araceae (Como o Anthurium andraeanum), a inflorescência é de importância secundária para o paisagismo, sendo a vistosidade de suas folhas o aspecto mais observados por criadores, botânicos, paisagistas e jardineiros.

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De caule curto, as folhas surgem a partir de pseudo-bulbos, sua porção superior é brilhante, dando a essa planta características ideais para sua utilização em quadros vivos, em jardins com pouca incidência solar, ou na decoração de interiores. A conformação dos pseudo-bulbos em forma de roseta é outro aspecto que favorece a opção dessa planta para interiores.

A espécie possui uma altura média de 1 m, e o ciclo de vida é perene, isto é, se a planta for cultivada dentro das condições adequadas ela consegue viver um período maior que 2 anos, que no reino vegetal é considerado um período longo.

As folhas dessa espécie vegetal são grande e de formato oval. Elas surgem a partir de pseudos-bulbos e possuem coloração verde escura, se destacando por serem brilhantes e muito bonitas. As folhas costumam se projetar desde a base (bulbo) até a copa da planta.

As flores da pacová são pequenas e possuem uma forma curiosa e que não é muito conhecida das pessoas, e devido a isso não se destacam para serem usadas na ornamentação e decoração dos ambientes. Por isso o uso ornamental da planta, costuma explorar as folhas e a capacidade de dar vida e um toque de cor (verde é claro) ao ambiente onde a pacová é cultivada. A floração da Pacova acontece normalmente no período da primavera e do verão.

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O cultivo da pacová
A espécie vegetal é típica de clima tropical e que aprecia ser cultivada ou nascer embaixo da sombra que é gerada por outras plantas. A pacová é uma espécie vegetal que pode ser encontrada em regiões de clima subtropical.

Pelo fato de ser epífita, a pacová é uma planta que não apresenta nenhuma resistência para ser cultivada ao sol pleno, pois logo terá as suas folhas sendo queimadas (surgem manchas de cor castanho escura nas folhas), se tornando apta para o cultivo em ambientes interiores.

No entanto, apesar de não poder ser cultivada sob o sol pleno, a Pacova precisa viver em um ambiente que seja quente (tenha calor) e umidade, condições climáticas próprias do clima tropical que é apreciado por essa espécie vegetal.

A pacová não pode ser cultivada em locais fechados que apresentam um ar condicionado muito forte e completamente sem iluminação, pois como todas as plantas precisam de luz, a planta precisa estar sendo cultivada em um ambiente que receba iluminação parcial durante algum tempo do dia.

O solo ideal para o cultivo do pacová é o fértil, e para que o solo permaneça nessa condição é importante que ele sofra processos de adubação com a aplicação de fertilizante orgânico, pois assim o solo permanece apto a fornecer os nutrientes que a planta necessita para se desenvolver bonita e vigorosa. Outra característica do solo é que o mesmo apresente boa capacidade de drenagem, isto é, capacidade de absorver bem a água sem ficar encharcado.

A rega deve ser realizada em uma frequência de 2 a 3 vezes a cada semana ou sempre que o substrato estiver secando ou se encontrar seco, pois é uma espécie vegetal que aprecia o solo úmido, no entanto é necessário cuidado para não encharcar o substrato, pois essa situação pode causar o apodrecimento e sufocamento das raízes, que pode levar a planta à morte.

Seu cultivo pode ser em uma espécie de vaso fabricada com fibra de coco, que são apropriadas para o cultivo de plantas epífitas. Podem ser utilizadas jardineiras para o cultivo, ou mesmo, realizar o cultivo direto no solo, de forma que sejam criados um conjunto de pacovás, sendo cultivadas sob meia sombra, com solo rico em nutrientes e material orgânico e ficando ligeiramente úmido e tenham uma boa capacidade de drenagem. Ressaltando que a planta não tolera as baixas temperaturas e nem o frio extremo, como no caso das geadas.

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Multiplicação
A pacová é uma espécie vegetal que tradicionalmente se propaga de 2 maneiras: por dispersão das sementes e por estacas.

A multiplicação por dispersão de sementes é mais comum na maioria das espécies vegetais, onde as sementes geradas pelas flores são espalhadas em locais apropriados para o cultivo e com condições adequadas para que as sementes consigam germinar, se desenvolver e gerar uma nova planta. É importante que o substrato seja leve e poroso (exemplo: terra misturada com casca de arroz carbonizada) e as sementes sejam regadas com certa frequência.

Na multiplicação por estacas, consiste em se separar uma folha com parte da raiz, para que possa ser colocada em um novo local de cultivo. É importante que esse novo local tenha as condições de nutrientes, luminosidade e rega, para que a estaca consiga se desenvolver e gerar uma nova pacová.

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Medinila  Magnifica
A medinilla magnifica é conhecida popularmente como uva rosa devido a sua aparência que lembra um cacho da fruta no tom rosado. A planta pertence à família Melastomataceae e que tem origem nas Filipinas.

Trata-se de uma planta do tipo arbustiva e semi-lenhosa que apresenta um florescimento tido como ornamental. Os ramos dessa planta são eretos e são pouco ramificados. Já as folhas dessa planta são sésseis, grandes, brilhantes e apresentam um tom verde-escuro, as suas nervuras são claras em contraste bem marcado.

Durante a primavera e o verão as inflorescências aparecem, elas são longas e pendentes podendo atingir até 30 cm de comprimento, tem brácteas e flores rosas. As flores aparecem dispostas em cachos e lembram muito a aparência de um cacho de uva, o que lhe rendeu o nome popular “uva-rosa”.

A medinila pode ser utilizada isolada ou em grupos. Ela é perfeita para compor conjuntos com outras plantas tropicais, como alpínias, helicônias, gengibres, formando suaves contrastes de texturas e cores. Por ser uma planta vistosa, mas ainda rara e exótica, causa impacto aos espectadores de sua beleza e tem sido utilizada em jardins contemporâneos e tropicais.

Como seu crescimento é demasiado lento, ela necessita pouca manutenção e podas. Curiosamente, as medinilas são muitas vezes encontradas epífitas (sobre as árvores) nas Filipinas, seu local de origem.

Pode ser uma excelente opção para montar um jardim contemporâneo e tropical. Como cresce bem lentamente essa planta não exige muitos cuidados de manutenção e nem muitas podas. Nas Filipinas, de onde são originárias, essas plantas podem ser encontradas epífitas, ou seja, vivendo sobre árvores.

É uma planta que possui vida longa e que são bem comuns durante as épocas de verão e primavera além de ter uma vida muito longa. Com suas lindas flores rosas essa planta realmente se destaca e dá um belo colorido ao jardim. Trata-se de uma planta que realmente tem uma aparência exótica, mas pode ficar bem interessante no seu jardim também.

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Cultivo da medinilla magnifica
Quem se interessar em ter a medinilla magnifica em seu jardim deve estar preparado para manter cuidados especiais de cultivo.

Para começar atente para o solo que deve ser fértil, para isso mantenha o mesmo úmido e de preferência enriquecido com material orgânico.

Para evitar que a planta venha a ficar encharcada é importante que o solo tenha uma boa drenagem.

O cultivo deve ser feito a meia sombra, porém é necessário que passe um período de pelo menos umas 4 horas recebendo luz. O período de luminosidade pode acontecer tanto pela manhã quanto a tarde.

Nesse momento de cultivo deve ser escolhido de como deseja que a planta seja cultivada, sozinha ou então em conjuntos com outros tipos de plantas, mas ela fica muito mais interessante junto com plantas tropicais, como já foi mencionado. Uma dica para quem vai cultivá-la no jardim é deixá-la em algum ponto em que haja sombra, mas em que o sol bata em algum momento do dia.

Outros locais para cultivar a medinilla magnifica
Uma característica bem interessante da medinilla é apreciar a umidade do ambiente o que torna possível cultivá-la no litoral ou mesmo em estufas que sejam úmidas. Quem preferir poderá manter essa planta dentro de casa também desde que respeitando a sua necessidade de umidade.

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Adubação
Para que essa planta seja estimulada a florescer na primavera e no verão é importante que receba adubações orgânicas mensais nesse período. Assim a medinilla será estimulada a apresentar folhagem vigorosa e florações intensas. A sua multiplicação é feita por sementes ou estacas.

Se for fazer o cultivo da medinilla em vasos prepare duas partes de um composto orgânico, uma parte de terra comum de jardim e uma parte de terra vegetal. Para conseguir floradas bonitas e com folhas bem viçosas a dica é apostar na adubação.

Para quem vai comprar o adubo em lojas de jardinagem ou supermercados a dica é apostar no NPK na formulação 04-14-8.

Basicamente o fósforo em maior quantidade ajuda no crescimento e florescimento da planta. Para as plantas cultivadas em vaso a dica é colocar de uma a três colheres de sopa de adubo, porém, sempre com o cuidado de ficar longe do caule. O adubo deve incorporar levemente ao solo, regue logo em seguida.

Cuidados medinilla magnifica
Dentre os cuidados que devem ser mantidos com a medinilla estão o de evitar cultivá-la num clima de frio muito intenso, pois essa planta é intolerante. O substrato deve ser mantido sempre úmido, porém, nunca encharcado, pois isso pode acarretar no apodrecimento das raízes dessa planta.

Solução para possíveis problemas da medinilla magnifica
Alguns problemas podem acometer com a planta. Confira essas dicas e evite que as suas plantas sofram e percam a sua beleza.

Folhas amarelas
Quando as folhas da medinilla magnifica ficam amarelas é sinal de que está faltando a luminosidade adequada, as regas não estão sendo feitas na quantidade certa e/ou faltam nutrientes no seu substrato. As soluções são simples observe a luminosidade e se for menos de 4 horas por dia mude a planta de lugar, se for a rega dê mais atenção a isso e se for a falta de nutrientes fertilize ou então faça um replante.

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Pétalas que vêm a cair prematuramente
Esse problema pode ser decorrência de um substrato muito seco, baixa umidade ou mesmo pela falta de luz. Problemas fáceis de resolver também, pois você pode tocar o substrato para saber quando ele está seco, depois é só regar.

Folhas e caules flácidos
Essa característica pode ser consequência de falta de rega ou umidade muito baixa. Ambos são resolvidos com regas na medida certa.

Folhas ou pontas marrons ou pretas
Quando a medinilla está ao ar livre isso pode resultado do frio muito intenso, também pode ser um problema causado pelos níveis de umidade que se encontram muito baixos. A dica é fazer névoa na planta todos os dias.

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