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A lavanda é uma planta da família Lamiaceae e origina-se das regiões da Bacia do Mediterrâneo. É conhecida também como alfazema.

A lavanda é uma planta com excepcional aroma que emite quer a partir das suas flores que surgem em julho, quer a partir das suas “folhas estreitas” cinzentas esverdeadas. A flor da lavanda é em regra geral, azul-lilás e desenvolve-se em espiga ao longo de um caule fino e longo, que cresce acima das folhas. Embora se julgue que é uma erva aromática, a Lavanda é um arbusto perene de caule lenhoso.

É uma planta muito fácil de cultivar, pois requer solo pouco fértil, quase dispensando qualquer fertilização adicional. Desenvolve-se em solos secos sem necessidade de rega especial.

Não é atacada por pestes ou pragas e o único cuidado que requer verdadeiramente é a poda a realizar no mês de abril sobre os ramos que nasceram no ano anterior, para encorajar novos rebentos e estimular floração mais abundante.

Para melhores resultados, é aconselhável uma segunda poda a meio ou no fim do verão com o objetivo de retirar as flores velhas e os respectivos caules secos. Resiste extraordinariamente ao frio, podendo durar anos a fio no mesmo local sem problemas.

A lavanda gosta de exposição direta ao sol e de solo neutro ou ligeiramente alcalino (Ph = 7), arenoso e bem drenado. Tolera bem a seca e por essa razão pode ser utilizada em jardins de rochas (xeriscultura).

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É uma planta perene muito resistente ao frio. Sua é muito fácil. Em agosto ou setembro retire estacas ou divida cada planta cuidadosamente pela raiz, plantando num meio arenoso e protegido do vento.

É difícil obter plantas de lavanda por semente, se bem que não seja impossível. Se quiser tentar, semeie diretamente no local definitivo e aguarde algum tempo até que um rebento surja. A planta terá 25 a 30 cm ao fim de dois anos.

Também existem pés de lavanda de pequena dimensão em viveiro, mas tenha muito cuidado com a manipulação destas plantinhas pois são extraordinariamente sensíveis e não gostam de ser mexidas.

Há uma grande variedade de plantas lavanda disponíveis cujas flores podem ser roxas, brancas, rosa ou azul. Existem variedades anãs – “Nana”- que não crescem mais do que 30 cm em altura e são excelentes para fazer bordaduras de canteiros. A variedade “Alba” chega aos 50 cm e tem pequenas flores brancas e rosadas. O cultivar “Hidcote” é conhecido por ter a cor azul mais profunda de todas as variedades.

A flor da lavanda é utilizada em arranjos florais secos pois o seu aroma perdura por muitos meses. Para obter este resultado, corte simplesmente as flores quando se encontrarem totalmente abertas e pendure o molho num sítio fresco, ventilado e escuro, até secar completamente.

O aroma da lavanda é de há muitos anos considerado um dos mais agradáveis, tornando-a muito apreciada em sachês que se guardam nas gavetas de roupa de casa e em misturas “pot pourri” ou de flores secas e aromáticas. A lavanda pode ainda ser utilizada em chá aromático e como planta medicinal, por exemplo, em aroma-terapia, para induzir o sono.

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Características:
A lavanda pode atingir um máximo de 1 m de altura e outro tanto de largura, se bem que regra geral se mantenha com 50 cm de altura e sensivelmente o mesmo quanto à largura.

Pode ser plantada num jardim de ervas ou como arbusto decorativo no meio de outros arbustos, como sebe ou ainda numa bordadura em volta de um canteiro ou ao longo de um passeio.

As borboletas e as abelhas são atraídas pela lavanda que no verão ondula brandamente com a azáfama que rodeia as suas flores do nascer ao pôr do sol.

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O jacinto é uma planta bulbosa que pertence à família Liliaceae. É originário da Bacia do Mediterrâneo, desde o Norte de África, à Grécia, Ásia Menor e Síria.

Trata-se de uma planta perene, floresce anualmente a partir de um bulbo. Dentro de casa perfumam onde estiverem enquanto mantiverem flores, que podem durar duas semanas. Cada bulbo dá uma haste central com várias pequenas flores lateral, rodeadas por quatro a seis folhas estreitas e compridas que saem da base da planta.

Pode ser plantado um bulbo por vaso ou juntar vários bulbos no mesmo recipiente, de preferência da mesma cor ou tonalidade. Existem cerca de 60 espécies disponíveis (cultivares) e que cobrem quase todas as cores conhecidas. O efeito pode ser espetacular.

Os bulbos em geral e em particular os do jacinto devem ser plantados até ao final do Outono. Qualquer outra época do ano não serve, porque os bulbos devem passar por um período de “dormência” em local frio, in situ, ou seja, no local definitivo, para florirem adequadamente.

Portanto, não adquira bulbos em outra época do ano, embora algumas cadeias e supermercados onde se vendem plantas os ponham à venda a preço reduzido a partir de julho. Já é muito tarde para plantá-los e em geral tratam-se de restos de estoques que não devem ser adquiridos porque provavelmente nunca florirão ou, na melhor das hipóteses, se forem sãos e não tratados contra a auto-reprodução, florescem só na época seguinte.

Escolha então os bulbos mais sãos e fortes, sem “filhotes” na base. Enterre-os a uma profundidade que tenha o dobro do seu tamanho, o pico para cima e a base um pouco mais achatada para baixo, de onde sairão as raízes. Se tiver possibilidade, no fundo da cova, antes de assentar o bulbo, ponha um pouco de terra solta misturada com areia de construção para que a água das chuvas drene bem. Um pouco de adubo orgânico no fundo faz maravilhas. Separe os bulbos uns dos outros à distância de pelo menos, um palmo atravessado. Faça primeiro as covas e só depois coloque os bulbos. No fim cubra e calque suavemente a terra para não deixar bolsas de ar. Regue uma única vez.

No jardim, cubra o bulbo com palha seca ou mesmo folhas de árvore para protegê-lo contra algum animal. Não faça nada durante todo o Inverno e quando o tempo começar a aquecer, em meados de janeiro/fevereiro, retire a cobertura do solo – a palha ou o que tiver colocado por cima. A partir do momento em que despontam as primeiras folhas, o Jacinto aprecia sol fraco e muita luz indireta, devendo manter-se sempre fresca a terra onde se encontra o bolbo.

Durante o inverno os bulbos não são regados. A terra deve estar fresca, mas não excessivamente úmida, para que o bulbo possa alimentar-se e fortalecer-se sem apodrecer. Quando as folhas rebentam passe a regá-lo normalmente uma vez por semana. Evite molhar as flores. O bulbo pode ser retirado do solo durante o verão, para voltar a ser plantado no outono seguinte. Enquanto estiver fora da terra, é guardado em loca fresco e seco.

Os Jacintos gostam de climas frios e por essa razão na região Sul do Brasil o mesmo bulbo dificilmente volta a florir após o primeiro ano de floração. Já no Norte é possível retirar o bulbo do chão, depois das folhas ficarem todas castanhas, cortando as pontas a quatro centímetros do bolbo e guardando-o num local seco, fresco e arejado (uma garagem) até ao outono seguinte.

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Propagação:
Nos bulbos de qualidade, nascem “filhotes” junto à base dos bulbos mais velhos, que se separam no fim do verão, enquanto a planta ainda não está ativa. Se pretender estimular o nascimento destes bulbos menores, faça uma incisão em cruz no bulbo mais velho, antes de guarda-lo para o repouso anual. Estes bulbos menores não dão flor antes de dois ou três anos, por isso há que ter paciência…

Os jacintos dão flor em meados da primavera, assim como quase todos os outros tipos de bulbos plantados no outono. Devido à natureza da sua flor, uma haste única e anual, aconselha-se a plantar o jacinto em grupos da mesma cor ou de cores que tenham afinidade entre si e no maior número possível, para ser mais agradável à vista.

Se puder, plante vários grupos com alguns dias de intervalo, para que possa ter flores por mais tempo. Em geral no fim de maio já não terá senão folhas a amarelecer e este aspecto é importante – se não quiser que o bulbo enfraqueça: retire sempre as flores murchas, cortando-as, mas deixe as folhas envelhecerem na planta até ficarem amarelas.

Corte então a 4 cm do bulbo ou rente ao solo, antes de guardá-lo. Pode plantar bulbos em canteiros, espalhados pelo gramado e junto a árvores, ou em vasos, onde ficam muito bem com amores perfeitos ou com hera, por exemplo. Pedrinhas roladas sobre a superfície dão um aspecto bonito ao conjunto.

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Forçar os bulbos
Este processo permite obter flores mais depressa, mas enfraquece o bulbo a tal ponto que não serve para nova floração. Coloque o bulbo dentro de uma jarra que tenha um “pescoço” apertado, com água de forma que o bulbo assente a base e toque na água, sem ficar muito mergulhado.

Durante umas 8 a 10 semanas, guarda-se a jarra coberta com um cartuxo de papel pardo num armário escuro e não muito quente. Todas as semanas tira-se o cartuxo e junta-se água morna até repor o que evaporou. Quando os rebentos das folhas tiverem cerca de 5 cm, tira-se o cartuxo de papel e coloca-se a jarra junto da luz (no parapeito de uma janela), continuando a acrescentar-se água morna. Em breve o bulbo florescerá exalando o seu perfume forte e característico.

Outra alternativa para forçar jacintos, é plantar 4 ou 5 num vaso largo com 12 cm de profundidade, mas não enterrando totalmente os bulbos. Tapa-se com papel e coloque no frigorífico a uma temperatura não superior a 9º C. durante 10 a 12 semanas, para que se forme uma boa rede de raízes.

Logo que a temperatura exterior aumente, trazem-se os vasos para um local fresco (cerca de 12º C) e escuro, até se formar um rebento forte de onde sairão as folhas. Quando este tiver 5 cm, procede-se como no método anterior. Neste caso podem plantar-se os bulbos no jardim, mas só voltarão a florir passados alguns anos.

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Características
O bulbo do jacinto pode ser alérgico ao contato para algumas pessoas e em circunstância alguma deve ser ingerido (atenção às crianças mais curiosas) por causar fortes dores de estômago. O aroma, tão agradável para muita gente, chega a ser forte demais para outras pessoas, que podem sentir náuseas e dores de cabeça.

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Trata-se de uma planta que pertence à família Piperaceae. A origem da espécie é a Índia e se caracteriza pelas suas folhas que tem um tom verde que se mistura com um tom de vermelho. É também conhecida como peperomia variegada.

Um dos principais usos da peperomia-tricolor é como planta ornamental, pode ser cultivada em canteiros ou em vasos como uma planta pendente ou ereta. Uma planta que é bem comum de ser encontrada em formações florestais brasileiras principalmente na Mata Atlântica.

Nesse habitat a planta se encontra como pequenos arbustos ou árvores. Geralmente essa planta apresenta algum tipo de alteração, mas ainda assim é bem fácil de reconhecer. Podemos observar essa planta devido a presença de flores grandes e que tem uma base assimétrica.

Quando inserida nesse ecossistema a peperomia-tricolor é um dos principais elementos entre as epífitas. Uma planta que é quase sempre carnosa, bastante bonita e com uma presença marcante.

A peperomia-tricolor é um tipo de planta herbácea perene que chega a ter 0,30 metros, conta com folhas opostas que são carnosas e rígidas. Essas folhas são inseridas no caule da planta que é suculento. Uma das características mais marcantes das folhas dessas plantas é que elas são manchadas de forma irregular.

A combinação de cores pode ser feita de um tom creme e verde claro azulado, já as margens tem um tom de vermelho assim como os pecíolos e ramos. Quando essa planta chega ao momento da floração essa se dá em forma de espiga. As flores são bem pequeninas e esbranquiçadas, um tipo de planta que não tem muita expressão.

Em geral o florescimento da planta se dá durante o verão, a Peperomia tricolor é perfeita para cultivar nos locais com um clima mais quente. Trata-se de uma planta que não tolera geadas.

Peperomia_magnoliifolia


Como cultivar
Para que o cultivo da Peperomia tricolor seja bem sucedido é importante que ela se desenvolva a meia sombra. O ideal é que a planta receba cerca de 4 horas de sol por dia para que se desenvolva mais forte. Ajude o crescimento da planta enriquecendo o solo com matéria orgânica.

Em relação a irrigação é indicado que o solo da Peperomia tricolor seja mantido úmido. Para evitar encharcar as raízes confira sempre se o substrato está umedecido, se estiver não precisa regar, se estiver completamente seco vale a pena colocar mais água. Outro ponto importante é ajudar a planta com adubação.

Coloque um pouco de adubo de gado ou mesmo adubo de aves, deve estar bem curtido. Acrescente ainda composto orgânico e areia, no caso de o adubo estar muito compactado. Em seguida plante as mudas mantendo uma distância de mais ou menos uns 15 cm entre elas.

Obtenha um resultado melhor cultivando em linhas desencontradas, faça extensos maciços em torno das árvores.

Cuidado com a floração
Por mais curioso que pareça nem sempre o objetivo do jardineiro é que a sua planta floresça. Isso se dá porque quando a planta emite um pendão floral estaciona no crescimento e assim para o surgimento de folhas do tamanho convencional. Pode ser que a planta passe a ter folhas pequenas para acompanhar o tamanho das flores.

No caso de você estar cultivando a Peperomia tricolor pela sua folhagem quando perceber que o pendão floral começou a ser emitido retire-o usando um podão, é importante que o mesmo esteja bem limpo.

Propagação da peperomia
Dentre os métodos possíveis para fazer a propagação dessa planta estão o de estaquia de ramo. Para isso comece cortando 10 cm de ponteiros de plantas que estejam escondidas ou mesmo que sejam do meio do canteiro ou maciço. Vale lembrar que no caso dessa planta as folhas também têm a capacidade de criar raízes.

O cultivo da peperomia-tricolor pode ser feito num primeiro momento em potes, caixotes que tenham areia, casca de arroz carbonizada, vermiculita e perlita. O substrato deverá ser mantido sempre úmido, fique de olho para ver se o enraizamento da planta já começou.

Depois que a planta criar raízes chegará o momento de fazer o seu transplante para os sacos ou então para um vaso. A planta deverá crescer até chegar a mais ou menos uns 15 cm. Nesse ponto ela estará pronta para ser comercializada.

peperomia variegada

Uso no paisagismo
Como já foi destacado a peperomia-tricolor é bastante utilizada para fins paisagísticos. Em geral esse uso pode ser feito sob a forma de bordaduras de canteiros de plantas que tenham um tom de verde mais escuro bem como também com plantas que tenham floração sazonal como jasmim-do-cabo ou azaleias. Quando as flores surgirem o colorido será intenso e maravilhoso.

Fique atento, pois o crescimento da jasmim-do-cabo acontece de forma bem irregular. Sendo assim você deverá utilizá-la dessa forma se desejar cobrir a borda dos tijolos ou que as plantas cresçam além do canteiro. Nos casos das bordas gramadas sem proteção de separador de grama é necessário ter uma atenção especial para as possíveis manchas que poderão surgir no solo que ficar desprotegido em que a planta cresce.

Jardins de Feng shui
A peperomia-tricolor é uma planta bastante utilizada em jardins de Feng shui principalmente com o objetivo de ajudar a tornar mais suaves as linhas que são muito rígidas como nos canteiros de borda de alvenaria de linhas retas ou então no setor da fama em que o seu tom vermelho das bordas se encaixa nos ensinamentos da filosofia milenar.

espalhando folhas