Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




cravina001

Planta originária da Ásia – China, Coréia e Mongólia e pertencem à família Caryophyllaceae.

A Cravina é uma planta herbácea, anual, com 30 a 40 cm de altura. Ela possui flores solitárias, simples, de cores vermelhas, róseas, arroxeadas, brancas ou com mesclas de cores.

Sua principal característica são as pétalas largas com bordas serrilhadas, presentes nas suas flores, que geralmente surgem no verão. As mini-rosas são as plantas ideais para acompanhá-las nos jardins.

É muito utilizada em jardins, em maciços e bordaduras, criando um efeito campestre. Seu uso em ambientes internos é muito restrito, devido à necessidade de sol direto.

Dianthus_chinensis
Como cuidar
É uma planta fácil de cuidar e pode ser cultivada em jardins, vasos e jardineiras. Suas flores, além de serem muito bonitas, são geralmente perfumadas, e podem ser usadas como flores de corte. As flores da cravina geralmente têm uma agradável fragrância.

A cravina cresce bem em sol pleno em locais mais frios, e prefere locais com sombra à tarde em locais mais quentes. É uma planta que aprecia o frio da região sul, mas várias cultivares são tolerantes a altas temperaturas.

É ideal que o solo seja mantido sempre levemente úmido, mas é uma planta relativamente resistente a curtos períodos de seca.

Na realidade, a planta pode durar mais de 1 ano, mas devemos tratá-la como anual, renovando os canteiros todos os anos para que ela fique sempre bonita.

cravina004
Como reproduzir
Multiplica-se por sementes, que devem ser postas para germinar no período do outono-inverno, para florescerem nos meses de inverno e primavera.

A germinação deve ocorrer em torno de 7 dias. Transplante ao local definitivo de 18 a 25 dias após a germinação.

56 - 1

amor-agarradinho-antigonum-leptopus
Vamos encontrar todo tipo de planta na natureza e por mais que ela seja estranha, sempre vai ser amada por um determinado grupo. Existem aquelas pessoas que gostam mais de flores, de árvores frutíferas, de ervas, aquelas que só cultivam plantas com alguma função medicinal, entre outras diretrizes.

Há também aquelas que amam as trepadeiras, essas plantas que nascem de uma forma bem diferente das outras e que ajudam a deixar qualquer ambiente muito mais bonito.

Como sabendo que mesmo não sendo o maior destaque de uma planta, a maioria consegue brotar flores, separamos um grupo de trepadeiras floridas que podem ser cultivadas a vontade em seu jardim e deixar seus muros ou tutores ainda mais encantadores.

Mais abaixo existem alguns detalhes de uma forma geral sobre as trepadeiras floridas, como cultivá-las  e dicas importantes para tê-las em seu jardim.

O que são plantas trepadeiras?
Pela lógica a resposta será que trepadeiras são plantas que nascem sobre muros, treliças ou qualquer outro tipo de armação que conduza a um crescimento na vertical. Acontece que algumas plantas quando são bem tutoradas também consegue esse feito e não dessa espécie então toda trepadeira cresce na vertical, mas nem toda planta que você vai encontrar em muros, por exemplo, são trepadeiras.

Trepadeira colorida
As verdadeiras trepadeiras são plantas arbustivas e que devido a sua origem e condições da espécie precisam de suporte para alcançar mais luz do sol. É por isso que elas trepam-se sobre as mais variadas superfícies e se não existir um tutor correto, se tornam extremamente invasivas.

Existem diversas técnicas que as plantas trepadeiras utilizam para usarem as estruturas de apoio e essas técnicas acabaram por separarem as plantas em grupos.  Para entendermos melhor cada técnica e classificação desta, vamos tratá-las separadamente.

trepadeira-glicinia-azul-
Trepadeiras de raízes adventícias
Pode-se dizer que estas trepadeiras são as mais populares porque são aquelas que encontramos como revestimento de muros. As raízes desse tipo de trepadeira nascem a partir dos caules e com isso fixam-se mais facilmente no seu suporte. Com essa forma de raíz elas também absorvem mais água e os nutrientes que precisam para se manterem bonitas. Alguns exemplos de trepadeiras de raízes adventícias são: Hera, Unha de gato e Falsa vinha.

trombeta-chinesa
Trepadeiras com gavinhas
Esse tipo também recebe o nome de trepadeiras sarmentosas. Essas plantas podem ser compostas de floras ou de ramos que são modificados de um jeito que eles se agarram no suporte onde vão crescer e dessa forma se fixam nele.
Alguns exemplos de trepadeiras com gavinhas são: Maracujá, Amor-agarradinnho, Kiwi, Madressilva, Glicínia, Ervilha-de-cheiro e Clematites.

Trepadeiras com pequenas ventosas
Como o nome já indica, essa forma de cultivo faz com que a planta se fixe no suporte através de um sistema de pequenas ventosas que são formados nos caules das plantas. Esse sistema natural permite que a trepadeira aparente esteja colada ao suporte que lhe carrega. Um exemplo de trepadeira de pequenas ventosas é a Vinha-virgem.

Trepadeira de espinhos e acúleos
O nome dessa categoria também já diz muito sobre a planta. Essa espécie de trepadeira possui pequenos prolongamentos com pontas que podemos considerar como espinhos. Estes “espinhos” ficam por todo o caule da planta sendo também a forma como elas se fixam ao suporte. Eles também fazem o papel de proteção da espécie. Um conhecido tipo de trepadeira com espinho são as Roseiras.

Roseiras volúveis
São aquelas trepadeiras que se enrolam em seu suporte durante a fase de crescimento. Não existe limite para que isso aconteça e elas conseguem suporte até em um simples fio de nylon, mas são preferencialmente cultivadas em colunas.

Alguns exemplos de trepadeiras volúveis são: a Tumbérgia-azul, a Madressilva e a Sapatinho-de-judia.

roseira arbustiva
Arbustos conduzidos como trepadeiras
No primeiro tópico do texto foi falado sobre as plantas floridas que podem ser tutoradas como trepadeiras. Para que você faça esse processo em seu jardim, é necessário que a flor tenha caules bem lenhosos e muito compridos para buscar apoio no suporte.

Alguns exemplos de flores que podem ser usadas nesse caso são: a Tecoma, a Tumbérgia, a Alamanda e a Rincospermum.

Poda de trepadeiras floridas
Claro que para ter um jardim bonito você precisa realizar algumas podas com frequência. Dependendo a trepadeira que você escolher, a quantidade de podas pode ser bem pouca e você vai precisar apenas realizar pequenos aparos para tutorar o crescimento da sua planta. Qualquer trepadeira florida deve ser podada sempre antes da floração para que elas suportem o peso de suas flores e também para que a poda estimule o aparecimento de mais botões na época certa.

Cultivo de trepadeiras floridas
Se a sua trepadeira for cultivada a partir do solo, observe bem se ele está com condições adequadas para receber a espécie. O solo deve ter uma boa capacidade de drenagem, deve ser fertilizado antes da plantação e periodicamente após esse processo e ter uma estrutura solta. Este último detalhe pode ser obtido descompactando-o e acrescentando sempre doses extras de matéria orgânica, pois esse composto ajuda a melhorar a estrutura do seu solo. O adubo também deve ser acrescido nesse processo e isso deve ser feito todos os anos sempre no início da primavera e do verão.

maracujazeiro
Uma dica muito importante sobre o cultivo de qualquer trepadeira, é que ela deve ficar em locais com uma quantidade considerável de vento. Quando eles sopram com mais frequência, faz com que a planta se acomode ainda mais no suporte e fiquem mais agarradas a eles.

Evite apenas ventanias muito fortes para não danificar a sua planta.

Se o cultivo das suas trepadeiras floridas for feita em muros, é indispensável que você sempre deixe um espaço para que a raiz da planta se desenvolva. Isso deve ser atentado principalmente em arbustos sob tutoramento. A distância entre 30 e 40 cm é a ideal para qualquer trepadeira florida.

Todas as espécies que citamos aqui no texto como exemplo, são trepadeiras que dão lindas flores e com condições individuais de cultivo. Agora é só escolher aquela que mais se adapta ao seu ambiente e começar a cultivar hoje mesmo.

BARCOay11111

Zamioculca (Zamioculcas zamiifolia)
Plantas para ambientes internos são as que suportam bem as condições artificiais de cultivo, isto é, luz, água, umidade do ar, em ambientes internos: dentro de casa, escritório, loja, etc. vemos proporcionar condições ambientais às encontradas por elas na natureza.

Importância das plantas
As plantas desempenham uma importante missão no restabelecimento do equilíbrio ecológico do ar que respiramos, pela ligação com a natureza no interior de espaços fechados, sendo ainda um elemento decorativo, que transmite alegria e bem-estar, além de ser um grande passatempo.

Estudos científicos mostram que, através das plantas, é possível reduzir a poluição do ar em ambientes internos cerca de 80%, em poucas horas, sobretudo quanto a formaldeído, tricloroetileno e o benzeno, e também ajudam a balancear a umidade do ar.

Hoje, o estudo destas plantas é de fundamental importância, pois, com o crescimento das cidades, as áreas verdes perdem para as redes de eletricidade, esgoto, água e para cimento e asfalto.  Isso tem provocado carência de contato humano com as plantas e a terra. Poucas pessoas têm o privilégio de possuir uma área externa para o plantio, pois moram em apartamentos ou casas sem jardim. A única solução é o cultivo de plantas em vasos, jardineiras ou jardins sobre laje interno.

begônia rex
Condições ambientais
Para fazer vingar as plantas em ambientes internos, é necessário recriar o mais fielmente possível as suas condições de vida naturais.
Há vários fatores que podem limitar a sua adaptabilidade ao novo meio em se inserem, embora existam plantas que se adaptam melhor a situações adversas.

Não podemos esquecer que, quando levamos plantas para ambientes internos, elas estarão em desvantagem quanto a:
* Luminosidade: geralmente a luz é insuficiente para a maioria delas. Muitas vezes, as áreas mais iluminadas são as que ficam perto das janelas e das vidraças;
* Espaço: é limitado para o desenvolvimento das raízes (plantas confinadas em vasos, jardineiras):
* Umidade do ar: o ambiente em atmosfera mais seca.
Por outro lado, as plantas ficam ao abrigo de ventos, das chuvas fortes, bem como das secas prolongadas e da variação térmica.
Deste modo, a seleção da planta para um determinado local deve levar em conta as seguintes condições ambientais, substrato, luz, água, umidade do ar, temperatura e correntes de ar.

Substrato
É o meio usado para vasos, jardineiras e canteiros interiores em que as plantas desenvolvem suas raízes.
É preparado a partir de misturas adequadas de materiais como: terra rica em húmus de minhoca (sem erva invasora); areia lavada de rio; composto orgânico.

Geralmente, não se usa terra comum de jardim  para cultivar plantas em vasos e, sim uma mistura adequada à espécie escolhida.

avenca - Adianthum raddianum
Características que o substrato deve apresentar:
* Porosidade:
é obtida com a adição de areia. Isto é importante para que a água não se acumule e o substrato não fique muito compactado. Permite, afinal, melhor circulação de ar e água no sistema radicular.
* Permeabilidade: fundamental para penetração da água e ar. A areia e o composto orgânico podem proporcionar esta característica. Boa drenagem.
* Retenção de água: o substrato deve reter água, ou seja, manter um nível ideal de umidade, pois as plantas não têm contato como lençol freático quando estão em vasos.
* Retenção de nutrientes: por estar em ambiente, a planta necessita de muito mais  nutrientes para manter boas condições vegetativas e fitossanitárias, razão pela qual é importante a incorporação de composto orgânico e adubos minerais.

Luz
A iluminação adequada varia de uma planta para outra de acordo com as características de cada espécie.
A luz é um dos fatores mais importantes para a saúde das plantas. Ela atua no pigmento verde chamado clorofila, que dá cor às folhas. Este pigmento, sob a ação da luz, possibilita a combinação da água (retirada do solo pelas raízes) mais gás carbônico (retirado da atmosfera pelas folhas durante o dia).
Nesse processo, as folhas liberam oxigênio e vapor de água, produzindo açúcares que irão proporcionar à planta a energia para seus processos vitais.

Se garantirmos luz suficiente, a nossa planta estará sempre bonita e viçosa, caso contrário, o processo de fotossíntese tende a ser interrompido e a planta, para refazer suas energias, consumirá, até morrer, seus estoques de açúcares, armazenados em seu caule, independentemente da quantidade de água ou adubo que lhe seja dada.

A luz natural compõe-se de um amplo espectro de raios coloridos que abrangem o violeta, o índigo, o azul, o verde, o amarelo, o laranja e o vermelho. Todas as cores misturadas produzem o que se chama de luz branca.

Em teoria, pode-se cultivar qualquer vegetal com luz artificial, porém devem-se verificar as necessidades diárias de cada gênero, a fim de que as plantas tenham tanta luminosidade quanta receberiam em condições normais. Para imitar a luminosidade e os efeitos benéficos dos raios solares, a iluminação artificial precisa produzir o equilíbrio dos diferentes raios de luz de maneira correta. Caso contrário, as plantas definham ou enfraquecem e apresentam crescimento estiolado.

Por isso, não se mostre conveniente cultivar espécies que exigem longas horas de luz solar direta, uma vez que o equipamento requerido se revela dispendioso. É bom evitar, por exemplo, cactáceas e outras suculentas, floríferas e folhagens variegadas para esse local.

Dracena goddeffiana
Podemos considerar plantas para ambientes internos aquelas que se adaptam à meia sombra e à sombra.
* Plantas de meia-sombra precisam de boa quantidade de luz, mas sem sol direto.
Por exemplo: Samambaias (Nephrolepis cordifolia); Begônias, como por ex.: (Begonia rex); Dracenas, como por ex.: Dracena-confeti (Dracena goddeffiana), Avenca (Adianthum raddianum); Maria-sem-vergonha (Impatien walleriana); Gloxínias (Sinningia speciosa); Curculigo (Curguligo capitulata.

* Plantas de sombra: são mais tolerantes à deficiência de luz.
Por exemplo: Cheflera (Schefflera actinophylla); Filodendro-veludo (Philodendron andreanum); Lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisi).

Água
A água é um fator muito importante para o desenvolvimento, porém na quantidade certa. É bom termos em mente que a planta pode definhar por falta de água e também por excesso. Como sabemos, então, com que frequência regar uma planta?
Depende do seu habitat natural, isto é, se na região onde a espécie é nativa chove todo o final de tarde, ou só na época do verão ou com outra variação qualquer.
Se imitarmos o regime de água do habitat natural da planta, estaremos regando do melhor modo.

Nota: Por habitat natural de uma espécie vegetal entende-se a região onde tal espécie se adaptou, desenvolveu e multiplicou de forma estável.  Esta região apresenta características de solo, sombreamento, insolação, umidade atmosférica, regime de chuvas, etc.

Como em ambientes artificiais não existem chuvas e lençol freático, nós temos que compensar esta carência através das regas, em quantidade e frequência de conformidade com:
- Espécies das plantas
- Temperatura dos dias
- Material dos vasos.

Espécies das plantas
* Que necessitam de substrato mantido úmido: samambaias, avencas, filodendros, lírio-da-paz, etc.;
* Que devem ser regadas, quando a camada superficial do substrato estiver seca: violeta-africana, árvore-da-felicidade, areca-bambu, etc.;
* Que exigem regas espaçadas: dedinho-de-moça; peperômia, kalanchoe; flor-de-maio; flor-de-outubro; etc.;
* Que requerem pouquíssimas regas: cactos.

Temperatura dos dias
Períodos frios: diminuição das regas
Períodos quentes: aumentam-se as regas.

file

Diphylleia grayi3

Gênero botânico pertencente à família Berberidaceae, essa bela espécie de flor branca fica transparente quando entra em contato com a água.

Originária de regiões frias do Japão e China, a Diphylleia grayi é uma espécie de flor branca que fica transparente quando entra em contato com as gotas de orvalho ou de chuva. A espécie pode crescer até uma altura de 40 cm e costuma desabrochar em meados da primavera e início do verão.

O fenômeno “mágico” se dá porque as pequenas pétalas, quando recebem água, lentamente perdem sua pigmentação branca, ficando completamente transparentes. Assim que a água evapora e a flor seca, ela retorna à cor branca perolada original.

Devido a este fenômeno incrível, a flor é comumente conhecida como Flor-esqueleto ou Flor pétala-de-vidro.

Diphylleia grayi

A planta cresce, geralmente, em úmidas montanhas arborizadas nas regiões mais frias do Japão e da China. É facilmente identificada por ter folhas grandes, em forma de guarda-chuva, que são cobertas com pequenos cachos de flores brancas peroladas.

Enquanto a planta é perene, e as flores desabrocham a partir de meados da primavera e início do verão, em condições de sombra.

Diphylleia grayi3

Quando as pétalas destas flores são embebidas em água, elas lentamente começam a perder a pigmentação branca, ficando completamente transparentes ao longo do tempo. Quando secam, elas retornam à sua versão branca original.

rosa-branca