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Rosa-de-Pedra (Echeveria elegans)

As plantas suculentas são aquelas nas quais a raiz, talo ou as folhas foram engrossados para permitir o armazenamento de água em quantidades muito maiores que nas plantas normais. Esta adaptação lhes permite manter reservas do líquido durante períodos prolongados, e sobreviver em ambientes áridos e secos que para as outras plantas seriam inabitáveis.

A adaptação das suculentas lhes permite colonizar ambientes pouco habitados, que recebem pouca competição por parte de outras espécies e, nos quais os herbívoros são escassos. Para possibilitar a captação da escassa umidade presente no ambiente, muitas suculentas são pubescentes, ou seja, apresentam uma superfície coberta de pêlos que retém o orvalho matutino.

Outras técnicas empregadas para maximizar a retenção da umidade é a redução da superfície em comparação com o volume da planta, limitando o número de ramificações e o comprimento das mesmas e, o desenvolvimento de camadas de cera na superfície das folhas e talos. Desta maneira reduzem o processo de perda de água por evaporação.

Existem milhares de espécies de plantas suculentas, classificadas em várias famílias. A maioria pertence as aizoáceas, as cactáceas e as crasuláceas, com mais de mil espécies cada uma.

São plantas lindas com diversas formas, cores e texturas. Conforme a família a que pertencem, podem ter flores vistosas, ou de expressão ornamental secundária.

Encontramos diversas plantas suculentas em diferentes famílias, com grandes diferenças de formato, tamanho, composição de tecidos e elementos.

Florada da Yucca elephantipes

Existem plantas suculentas semilenhosas de porte arbóreo, como a Yucca elephantipes, que pode atingir até 10 m de altura.

Planta-pedra (Lithops)

No outro extremo estão as minúsculas e raras Plantas-pedra (Lithops), nativas das regiões subtropicais áridas no sul da África. Tem cerca de 2 cm de diâmetro, são difíceis de cultivar e restritas a poucos colecionadores e geram belíssimas flores com mais que o dobro do seu tamanho.

Como Cuidar de suculentas:
1 – Em primeiro lugar lembrem-se de as plantas suculentas gostam de bastante luminosidade e se inclinam facilmente para encontrar o melhor ângulo. Portanto, vire os seus vasos de tempos em tempos para que a planta receba luz em todas as suas partes.

2 – Regue suas plantas 1 ou 2 vezes durante o mês, até que escorra água pelo fundo do vasinho. Não molhe, de forma alguma, suas folhas. Molhe apenas o substrato. É importante manter as suculentas em lugar arejado, pois quando não existe ventilação, o ambiente fica propício para o aparecimento de doenças e pragas.

3 – Um bom substrato com 50% de terra vegetal ou barro e 50% de areia permitem uma excelente drenagem para que a planta consiga reter o suficiente de água para sua sobrevivência, sem que isso faça apodrecer as suas raízes. O vaso deve ter o tamanho ideal que dê bastante espaço para o desenvolvimento e acomodação das raízes.

4 – É indicado fazer a adubação de 3 em 3 meses, mas durante os meses de inverno é melhor suspender, 1 colher de café de NPK 10-10-10 a cada 3 meses nos vasos médios e elas se manterão bonitas. Use também farinha-de-osso 1 colher de chá uns 2 meses antes da floração.

5 – A maioria das suculentas se multiplica por estaquias das próprias folhas. Em espécies como as Crassulas e Echeverias, as folhas se destacam facilmente do caule, e esse já e um modo prático e fácil de propagação da planta que terá excelentes resultados.

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Aloé

Os Cactos pertencem à família das Cactaceae. São aproximadamente 84 gêneros e 1400 espécies nativas das Américas. São frequentemente usados como plantas ornamentais, mas alguns também na agricultura.

São plantas pouco usuais, adaptadas a ambientes extremamente quentes ou áridos, apresentando ampla variação anatômica e capacidade fisiológica de conservar água.

Os cactos, na grande maioria têm espinhos, alguns muito agudos e longos, outros pequeninos e numerosos, formando uma “penugem”.

Conseguem sobreviver em ambientes extremamente quentes e áridos, pelo fato de terem a capacidade de acumular água em seus tecidos, pertencem à família das cactáceas,

Para se adaptarem as regiões áridas, ao longo dos anos, começaram por perder as folhas para diminuir a área de evaporação, enquanto engrossavam o tronco para que pudessem armazenar água por longos períodos de seca.

Depois vieram os espinhos que, além de protegê-los dos predadores, chegam a amenizar a intensidade do sol e o frio da noite.

Existem espécies que possuem folhas e são notavelmente grandes e normais, enquanto em outras espécies são minúsculas.

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As cactáceas têm flores lindas, as pétalas são delicadas e com diversas colorações e nuances de tons. Uma coisa interessante a respeito dos cactos é que todas as espécies florescem, mas tem alguns tipos que somente florescem depois dos 80 anos de idade ou quando atingem uma altura superior a 2 m.

Florescem esporadicamente durante o ano, mas principalmente nas épocas de calor, final de primavera até o final do verão.

No Brasil, os cactos são encontrados nas restingas da mata atlântica, no cerrado e na caatinga. Como resistem bem a ambientes estressantes, com falta de água e altas temperaturas, exigem pouca manutenção, rega e fertilização e são muito usadas como plantas ornamentais nas grandes cidades, pois possuem formas e cores exuberantes e lindas flores. Jardins de cactos são modernos e atraem aves, já que a maioria das plantas possuem flores e frutos.

A maioria das cactáceas apresenta crescimento muito lento e espinhos que não são venenosos, mas podem machucar. Os espinhos são a característica fundamental dos cactos: “resquícios” de folhas existentes há centenas de anos, as estruturas são adaptações aos ambientes a fim de diminuir a perda de água.

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Porém, há exceções, como as espécies Rhipsalis sp, que não apresentam espinhos, mas devem viver protegidas do sol.

Terra e água
Todos os cactos são plantas suculentas, porque em alguma parte de seu corpo reservam água para sobreviver. A parte suculenta pode ser a folha, o caule, o rizoma ou a raiz, ou seja, todo cacto é uma suculenta, mas nem toda suculenta é cacto. A principal diferença entre suculentas e cactos é que os cactos possuem aréolas, que são pequenos círculos salientes de onde nascem rebentos, espinhos e flores.

Mesmo que reservem água e sejam resistentes ao calor, os cactos como qualquer outro ser vivo não podem ficar sem água. Em casa, geralmente, as cactáceas devem ser regadas uma vez por semana ou a cada quinze dias. Todavia, vasos internos podem precisar de água apenas uma vez por mês.

A periodicidade depende do tamanho do vegetal, mas para não errar, a melhor e mais eficaz maneira de verificar a necessidade de rega é sentindo o substrato: se a terra estiver muito seca é hora de molhar.

Os cactos são plantas de sol pleno, mas altamente adaptáveis, podem viver dentro de casa sem problemas, desde que recebam luz. Como precisam de solo bem seco, é de vital importância manter o substrato bem drenado.

Para isso, use areia e cascalhos misturados à terra. Esse cuidado garante porosidade e leveza ao substrato, importante, principalmente, nos jardins sujeitos a chuvas. O uso de substrato muito argiloso, como a popular “terra vermelha”, e que retenha muita água por muito tempo é prejudicial à planta, pois o encharcamento excessivo causa o apodrecimento das raízes e a morte do cacto.

cacto

Vasos, adubos e podas
A adubação pode ser realizada com fertilizantes de longa durabilidade, conhecidos como de lenta liberação (geralmente nitrogenados e encapsulados), mas também com os orgânicos com regularidade mensal e em pequenas doses. O recomendado é o uso de duas partes de terra adubada de boa qualidade com duas partes de areia lavada para ajudar no escoamento da água.

Existem cactos de todos os tamanhos, desde os mini até os de grande porte, e todos podem ser plantados em vasos, pois tendem a acompanhar o crescimento das raízes.

Se não há espaço no recipiente, a planta simplesmente para seu lento desenvolvimento. Porém, o ideal é que o vaso acompanhe o tamanho da planta, sendo trocado, assim como o substrato, anualmente.

A altura mínima de 7 cm para os vasos de mini-cactos, com distância entre a planta e a borda do recipiente entre 2 a 3 cm, é o indicado. Quando o transplante for desejado, envolva a planta em papelão ou várias camadas de jornal para facilitar o manejo. O novo vaso deve ser um terço maior que o anterior.

Os cactos também podem ser podados, mas se forem plantados em local adequado, considerando a dimensão da planta adulta, não há necessidade de podas. Se houver demanda, corte deve ser feito em época de seca, não de chuvas.

A reprodução pode se dar por sementes, propagação de brotos ou estaquia. Muitas espécies globulares produzem brotos laterais em abundância e delas é possível fazer a divisão e replantio.

Devemos cortar os ramos laterais, esperar cicatrizar o corte por 48 horas, na sombra, e depois efetuamos o plantio do ramo. Já a reprodução por sementes é muito mais trabalhosa, inclusive pela demora no crescimento.

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A Mucuna de flores vermelhas é conhecida mundialmente como Jade-vermelha ou Flama-da-floresta.

Pertencente à imensa família das leguminosas o gênero Mucuna reúne aproximadamente uma centena de espécies entre arbustos e trepadeiras com ramos geralmente de consistência mole e de crescimento rápido. Ocorrem principalmente em regiões tropicais e subtropicais nos dois hemisférios.

Esta trepadeira é originária de Papua, Nova Guiné, é de crescimento bastante vigoroso, com produzem flores grandes, vistosas, de coloração vermelho-escarlate, brilhantes e reunidas em enormes cachos pendentes de beleza sem igual.

Seu efeito decorativo é realçado quando plantada em caramanchões de estrutura bem forte ou pérgolas que suportem o vigor da planta e para que as flores sejam ostentadas de forma pendente, formadas na primavera.

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Mesmo sem flores é bastante ornamental, pois a folhagem é densa, vistosa além de produzir sombra agradável é atrativa para borboletas.

É uma trepadeira volúvel da família Fabaceae, perene, de crescimento rápido e vigoroso, podendo chegar a 20 m de comprimento, muito ramificada, com caule espesso e torcido, ficando lenhoso à medida que envelhece.

As raízes deverão ficar na sombra. Folhagem densa com folhas trifoliadas, alternas, com folíolos elítico a ovalados, de coloração verde brilhante e nervuras bem definidas.

Embora seja confundida com a trepadeira-jade (Strongylodon macrobotrys) não pertencem ao mesmo gênero, mas apenas têm em comum a mesma família.

Logo após a florada, produzem vagens, que são cobertas por pelos, que em contato com a pele provocam irritação, o conhecido pó de mico.

Podas de contenção e limpeza são recomendáveis no Inverno. É uma trepadeira de regiões tropicais e subtropicais, plantada a sol pleno ou meia sombra.

Prefere clima quente e úmido, não tolera frio intenso e geadas. O solo deve ser fértil, rico em matéria orgânica, úmido, bem drenado e regado a intervalos regulares.

Para garantir maiores floradas, fazer adubações anuais com esterco de gado bem curtido e farinha de osso ou adubo químico NPK 4-14-8.

Sua multiplicação é feita por semente, estaquia de brotos, mergulhia e alporque.

Importante
Logo após a muda ter sido plantada é aconselhável fazer um sombreamento parcial da planta. Uma boa maneira de se fazer este sombreamento é fincar algumas folhas de palmeiras verticalmente ao lado da muda, após as raízes se estabelecerem ao solo o sombreamento deve ser retirado, pois a planta necessita de sol.

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A Bela-emília pertence à família Plumbaginaceae e nativa da África do Sul. É também conhecida como Dentilária e Jasmim-azul.

Trata-se de uma planta arbustiva e ramificada que cresce de 1,8 m até 3 m de altura, podendo se espalhar de 2,4 m a 3 m em extensão.

Pequenas flores azuis cobrem a planta durante quase o ano inteiro nas regiões mais quentes. Esse gênero é muito resistente em regiões com temperaturas entre -6,7ºC e 10ºC.

Cuidar de uma Bela-emília não é difícil, desde que se saiba como criar o ambiente adequado para a planta. Conhecimentos de como cuidar do exemplar a manterão florida e saudável durante anos.

Apesar de ser uma planta rústica, a Bela-emília é também muito versátil e por isso é muito usada por paisagistas em projetos de jardins e outros.

Uma das características marcantes da planta, é o fato de ela ser muito ramificada, por isso, é uma das espécies escolhidas quando é necessário criar uma cerca viva em um projeto. É muito comum que a planta seja tratada como uma trepadeira, mesmo não sendo uma característica original dela.

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Se as folhas concedem uma beleza única para a Bela-emília o mesmo podemos dizer das flores. São tão lindas quanto a folhagem.

Com total delicadeza, as flores formam buquês de pequena dimensão. E entre as espécies, encontramos algumas com flores em tonalidade azul. Porém, a maioria das plantas que encontramos são de flores brancas e delicadas.

É uma planta que adora sol e isso deve ser levado em consideração também na hora do cultivo. Á sol pleno ou a meia sombra é que ela deve ser cultivada. Não importando se está sozinha ou para formando cerca viva.

Não é uma planta exigente. A poda com regularidade pode ser o suficiente para que as flores apareçam sempre, assim como as folhas se renovem, exigindo pouco em relação a fertilidade.

E já que estamos falando de cultivo, vale ressaltar que na hora de multiplicar a Bela-emília podem ser usados os seguintes métodos: sementes, estacas ou mergulhia. E um detalhe importante, a planta não tolera frio.

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Os materiais necessários são:
Água;
Fertilizante;
Sulfato de manganês (opcional);
Tesoura de poda.

Vamos ao passo a passo
* Plante a Bela-emília em terra fértil, (preocupe-se com a drenagem da água) e que receba sol parcial ou pleno. Os botões florescem abundantemente sob sol pleno, mas a iluminação parcial também produzirá uma planta saudável e bonita.
O arbusto prefere terra levemente ácida e suas folhas poderão amarelar quando o pH estiver alto. Caso for plantar muitos exemplares, deixe um espaço de 90 cm a 1,5 m entre cada um.Nunca esqueça de que uma terra fértil para o cultivo é um fator que faz toda a diferença

* Regue o arbusto, mantendo a terra úmida até as raízes se estabelecerem e a planta começar a crescer sozinha. A bela-emília possui uma tolerância moderada à seca e, uma vez estabelecida, é capaz de sobreviver com poucas regas.

* Outro ponto importante para dar uma força para sua plana é a fertilização. É aconselhável fazê-la duas vezes por ano, uma na primavera e a outra durante o verão, para estimular o desenvolvimento e a floração contínua. É um modo de fazer com que as flores cresçam cada dia mais fortes e bonitas.

* Fique atenta à cor das folhas que podem ser sempre um sinal de que alguma coisa não está indo bem. Caso elas comecem a ficar amareladas, “cure” a sua planta aplicando sulfato de manganês nela. Faça isso seguindo as instruções da embalagem.

* E para completar, para garantir a beleza da sua planta é necessário que podas sejam realizadas. O momento certo de fazê-las é quando você perceber que os galhos cresceram demais. O tamanho também pode ser definido de acordo com a sua vontade, de como prefere. Não tem um tamanho correto que seja necessário seguir, além disso, corte quaisquer galhos mortos, enfraquecidos ou quebrados.

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