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renda-portuguesa

A renda portuguesa pertence à família Davalliaceae e tem sua origem na Austrália.

É uma planta delicada, o que a torna uma das plantas preferidas para quem curte a criação deste tipo de planta.

A planta apareceu pela primeira vez nos continentes ocidentais a partir do século XVI onde navegadores começaram a trazer mudas de plantas que inclusive se adaptaram de maneira muito fácil ao ambiente brasileiro, a planta é considerada herbácea e também rizomatosa, possui grandes e longos rizomas repletos de pelos marrons escuros, de onde saem as partes das folhas compostas e finalmente pinadas de aparência delicada.

É uma planta que podemos considerar, quando for bem tratada, ter o poder de seduzir qualquer pessoa levando em conta sempre a sua beleza e robustez.

Esta planta é muito bonita, e bastante recomendada para se deixar em pontos altos dentro de casa, o que faz com que ela tenha uma boa areação e também possa receber um pouco de claridade necessária.

Dicas de cultivo da Renda-portuguesa
Primeiramente procure evitar deixar o seu vaso de renda portuguesa em alguns locais onde exista vento, ou mesmo suas folhas possam ficar queimadas e amareladas.

Outra observação interessante é que a renda portuguesa poderá se adaptar perfeitamente em banheiros, por exemplo, por causa do vapor do chuveiro, elas adoram.

A seguir procure sempre manter o vaso sempre úmido, porém nunca se esqueça de não deixar água parada no pratinho, a dengue continua rondando frequentemente as famílias brasileiras.

Em seguida, para que os vasos possam sempre ficar bonitos, procure retirar manualmente os ramos secos e em seguida fique de olho em tatuzinhos ou mesmo lesmas que aparecem na planta e os retire manualmente para que não danifiquem a sua planta.

Davallia fejeensis Hook.

As melhores formas de cultivar são em ambientes iluminados, porém que não recebam sol direto, a planta poderá ser cultivada no chão embaixo de árvores, que é onde são encontradas em ambientes naturais ou também em vasos ou mesmo jardineiras para interiores.

Os vasos utilizados pela planta poderão ser de várias formas como, por exemplo, tipo bacia e largos, apesar disso não precisam ser altos devido aos rizomas realizaram as trocas gasosas pela planta, por este motivo é interessante que fiquem em vasos mais rasos.

O solo para cultivar a planta deverá ser riquíssimo em matéria orgânica e por este motivo procure utilizar uma mistura de composto orgânico, turfa e também areia. É possível ainda se utilizar substratos especiais além de organo-minerais que podem ser vendidos em sacos nas agropecuárias, porém se utilizar este material deverá fazer uma mistura com areia para que tenha resultados.

Se quiser realizar trocas de vaso procure proteger o furo de drenagem com cascalhos ou mesmo mantas não tecido e também utilize um pouco de areia.

Procure a seguir colocar um substrato e plante a sua muda, acrescentando mais substrato apertando de leve para que possa fixar, em seguida regue a planta. Mantenha o substrato que deverá estar levemente úmido.

A planta gosta de bastante de água e de umidade, deve ser regada dia sim, dia não. Se o clima estivar chuvoso e umidade do ar elevada, pode regar com menor frequência: a cada 2 ou 3 dias. Preste atenção nas folhas: se parecerem murchas ou ficarem amareladas, poderá ser falta de água.
Quando as folhas estão fortes e vigorosas, podem aparecer lagartas para fazer um banquete com a sua planta. As lagartas são delicadas e pequenas, mas tem um grande apetite.

Geralmente se escondem debaixo das folhas e como são verdes, ficam mimetizadas, disfarçadas. Então para encontrá-las vale a pena olhar no chão, em volta do vaso e encontrar bolinhas pretas, que são o excremento da lagarta. Isso pode ajudar a descobrir onde ela está.

Depois de encontrá-la vem o dilema entre matá-la para salvar a renda ou deixar viver para virar borboleta. A escolha é de cada um.

Se sua renda ficar para fora de casa, pássaros podem encontrar as lagartas e comê-las. Assim, a natureza se encarrega de tudo e faz a seleção natural.

Como podar a Renda-portuguesa
* Todo mês de Agosto, pegue uma tesoura de poda (ou tesoura comum bem afiada) e corte todas as hastes das folhas cerca de 2 cm longe da base, deixando apenas um “cotoco” de haste. Depois de algumas semanas o “cotoco” de 2 cm vai secar e cair. Não fique assustadao, a planta vai ficar careca, mas é por pouco tempo.

* Regue bem a renda e continue regando normalmente a cada 2 dias. Mantenha a renda à sombra, porém em lugar iluminado.

* agora é só aguardar o espetáculo da brotação.

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Como propagar a Renda-portuguesa
A melhor forma de cultivo da planta é a multiplicar em novas mudas, sendo muito fácil fazer este procedimento, através dos seus caules, que são também chamados de rizomas, estes ficam aéreos, sendo assim possível se ter a partir de um vaso cheio a possibilidade de realizar diversas novas mudas.

Para o cultivo é necessário alguns materiais como, por exemplo, um vaso que deverá estar pronto para que se possa retirar a muda, você permite quando isto é possível, pois estará carregado de rizomas, o que mostra que é possível se tirar diversas mudas.

Uma pá de cultivo de plantas, daquelas pequenas, que é possível se utilizar para fazer a areação da terra, uma tesoura afiada, terra orgânica que você poderá encontrar em qualquer casa de plantas ou mesmo poderá criar na sua casa com cascas de frutas e cascas de ovos, areia de praia, que deverá estar o mais limpa possível, cacos de telha, e um vaso.

O vaso deverá preferencialmente ser um de fibra de coco, porém poderá ser colocado em um vaso de cerâmica pequeno inicialmente até que seja  possível se pegar a muda.

Primeiramente procure optar por um rizoma que possa ter pelo menos duas gemas ou mesmo um olho, pois será delas que irão sair as novas mudas, em seguida procure cortar o rizoma que você escolheu e o deixe de lado.

Em seguida procure preparar o vaso que irá receber a muda, jogando primeiramente os cacos de telha para que ocorra uma melhor drenagem de água nas regas das plantas.

A seguir coloque por cima a terra orgânica até que chegue a metade do vaso, em seguida procure jogar por cima um pouco de areia para que não fique compactada e coloque novamente a terra. Procure em seguida misturar esta camada.

A seguir procure colocar o rizoma, ou seja, as raízes sobre a terra levando em conta o cuidado de não o enterrar de forma inclinada, procure o enterrar de forma diagonal para que possa aderir melhor a terra, a seguir procure pulverizar com a terra orgânica de forma que possa cobrir o rizoma de forma bastante suave.

Aproveitando as pontas dos dedos, procure pressionar a terra que está em volta da muda, porém não totalmente somente o que estiver em torno do rizoma.

Pronto agora é só cuidar da planta como foi ensinado e você terá uma bonita planta enfeitando sua casa.

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Bemisia tabaci
A mosca-branca (Bemisia tabaci e Bemisia argentifolii), também conhecida por Piolho-das-plantas, Piolhos-farinhentos, é uma das pragas mais conhecidas no mundo e está presente em praticamente todas as regiões agrícolas. Tecnicamente não se trata de uma mosca, pois é um hemíptero, mesma ordem dos pulgões e percevejos, e não díptero que é a ordem das moscas comuns.

Uma regra prática para não confundir é o número de asas: hemípteros têm quatro asas enquanto que dípteros têm duas. Existem duas espécies bastante conhecidas como pragas. A segunda é conhecida por ser mais destrutiva e resistente a certos inseticidas.

As moscas-brancas adultas parecem pequenas mariposas com asas brancas de cera. O estágio de ninfa se assemelha a pequenas escamas esbranquiçadas. Elas danificam as plantas sugando os sumos e secretando um resíduo pegajoso em que cresce mofo.

É um inseto é muito pequeno, medindo de 1 a 2 mm e tem coloração de branca a amarelo-pálido, os olhos são negros e se destacam no corpo do inseto. Quando está em repouso, mantém as asas fechadas, parecendo haver um par somente. Não se move rapidamente sendo de fácil captura, no entanto tem grande capacidade de dispersão pela quantidade de ovos, 200 em média por fêmea, e pela ação do vento como agente dispersante. Prefere climas mais secos, onde são maiores sua longevidade e fertilidade.

O estágio de escamas é difícil de eliminar, mas os adultos são mais facilmente controláveis.

Os danos causados pela mosca-branca são, além da sucção de seiva que enfraquece as plantas, o deposito de toxinas que provocam crescimento desuniforme dos tecidos vegetais. Ainda, assim como os pulgões, a mosca-branca também secreta uma substância açucarada que permite o desenvolvimento de fumagina, um tipo de fungo escuro que impede a fotossíntese nas plantas.

As partes afetadas são os botões, brotos, folhas, enfim, toda a planta e os sintomas da presença dessa praga são as folhas enrugadas com coloração amareladas, amadurecimento irregular de frutos, presença de fumagina e redução de floração.

Armadilhas podem impedir os adultos de colocarem ovos, e sprays caseiros podem ser usados ​​para controlar a mosca-branca em estufas e em vasos de plantas dentro de casa.

Bemisia argentifolii)

Outro dano, talvez o mais importante em algumas culturas, é o fato de esta praga ser transmissora dos vírus Begomovírus e do VMDF (vírus do mosaico dourado do feijoeiro). A mosca-branca infesta muitas espécies de plantas conhecidas, como tomateiro, feijoeiro, soja, brócolis e diversas ornamentais. Também é encontrada em plantas daninhas presentes em jardins, terrenos baldios e cultivos comerciais.

O controle de mosca-branca em grande escala é realizado via aplicação de inseticidas. Em áreas menores sugere-se o controle preventivo. Também podemos utilizar armadilhas de coloração amarela, em lona, plástico, etiquetas, etc., untadas com óleo. Estas devem ser colocadas entre as plantas, na mesma altura das plantas presentes no local.

Para plantas ornamentais fora de casa, os sprays caseiros proporcionam um melhor controle, pois as mudanças climáticas podem estragar as armadilhas.

Materiais que a serem utilizados
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Álcool;
* Borrifador;
* Sabão de glicerina;
* Alho.

Inseticida para plantas de interior
* Primeiramente, remova as moscas brancas adultas com um aspirador pequeno de mão ou com um comum. Vasos de plantas menores podem ser colocados sob o chuveiro para remover insetos adultos. Certifique-se de cobrir a terra do vaso para que não saia do vaso.

Faça uma solução de álcool isopropílico 70% para usar como spray. Misture duas xícaras de álcool em 250 ml de água. Não use mais álcool, pois pode queimar plantas com folhas peludas ou suculentas;

* Teste a solução sobre uma porção de cada planta, pois algumas são sensíveis ao álcool. Encha um borrifador e aplique a solução em todas as partes não sensíveis. Aplique nas hastes e em baixo das folhas;

* Use uma solução de sabão para plantas sensíveis. Rale 16 colheres de sopa de sabão de glicerina e misture em seis litros de água até que dissolver completamente. Para testar a sensibilidade, passe a solução na parte inferior de uma folha;

* Aplique a solução de sabão em todas as partes das plantas não sensíveis e deixe secar de um dia para o outro. Lave as plantas no dia seguinte com água corrente, ou leve os vasos grandes para fora e use a mangueira com um jato fraco.

Inseticida para plantas de exterior
* Amasse dentes de alho suficientes para encher uma xícara. Adicione quatro colheres de chá de óleo mineral, misture bem e deixe de molho por um dia;

* Adicione quatro xícaras de água e uma colher de sopa de sabão inseticida. Misture muito bem e deixe descansar por duas horas, coando a solução em seguida;

* Use uma colher de sopa de solução para cada duas xícaras de água no pulverizador. Molhe todas as partes das plantas, incluindo a parte de baixo das folhas. Não utilize um pulverizador que foi utilizado com herbicidas ou outros inseticidas.

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