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A aechmea é uma das plantas que fazem parte da família das bromeliáceas e entre elas é considerada uma das maiores. A maioria delas apesar de não ser parasita, vive em árvores e apresenta hábitos de plantas epífitas.

A planta que tem como característica grandes folhas que formam uma roseta, são consistentes e possuem algumas manchas cinzentas têm origem na América do Sul nas suas florestas úmidas. Essas folhas formam um tipo de calha e essa leva a água para um “copo” central. E essas folhas para manter a planta sadia devem sempre estar cheio e a água que enche esse “reservatório” é aquela da chuva.

Quando a aechmea fasciata chega na idade adulta ela exibe um longo pendão cheio de flores, porém, isso acontece uma única vez e logo elas morrem. Antes dessa floração, crescem rebentos e são eles que garantem que a espécie se reproduza.

A aechmea deve ser planta com uma mistura de areia, não muita, e composto orgânico e esse cultivo deve acontecer durante a primavera. Ela deve ser colocada de forma bem firme na terra e deve ficar em um lugar que receba bastante luz natural, porém, nunca diretamente sob o sol. A temperatura ideal para essa planta é acima de 15 graus.

Outro detalhe importante para manter bonita a aechmea é que a terra esteja sempre úmida, mas nunca colocar água demais e acabar encharcando a terra.

Observe que é necessário fazer a troca da água do reservatório de vez em quando para evitar que ela fique estagnada. A cada 15 dias use adubo líquido na terra.

O momento de cultivo é durante a primavera, mas a aechmea precisa muito da umidade do inverno. Você poderá observar que em agosto as flores murcham e esse é o ciclo natural da planta. O correto é cortá-las na base com cuidado. Depois disso surgirão os rebentos bem em volta do corpo da planta.

Os rebentos da aechmea fasciata crescerão rápido e nesse mesmo momento a planta-mãe estará passando pelo estágio de murchar até morrer. Espere então que os brotos estejam fortes e corte a planta-mãe. O corte deverá ser feito acima da camada de terra. Depois você decide se deixar os brotos no mesmo vaso ou replantá-los em um outro. As flores voltam a aparecer entre 12 a 18 meses depois desse processo.

A propagação por sementes da Aechmea fasciata
A terra ideal para germinar essa fascinante bromélia é de uma parte de areia para duas partes de composto orgânico. Depois a sementeira deverá ser protegida com um plástico transparente e a temperatura do local deve ficar entre 20 e 26 graus, mas na sombra.

Essa mistura deverá ser umedecida e quando se observar que as mudas estão fortes é hora de colocá-las em vasos, cada uma em um.

Quando o cultivo é feito através de sementes, as primeiras flores apareceram só 5 anos depois e os rebentos podem ser passados para outro vaso em qualquer momento do ano. Mas, não se esqueça de usar um bom composto orgânico.

As folhas da aechmea podem ficar descoloridas se elas forem expostas ao ar seco. Outro detalhe importante é sempre ter um prato embaixo do vaso da planta com água e nos dias de muito calor as folhas deverão receber água através da pulverização.

Vale ressaltar que o tempo muito frio, estamos falando de temperatura abaixo de 13 graus e as correntes de ar podem danificar as folhas. Nesses casos, procure colocá-las em um ambiente com a temperatura mais alta.

Hábitos da família da Aechmea – As Bromeliáceas
1 – Hábitos
Os hábitos das plantas que pertencem a família das bromeliáceas, em geral, são herbáceo, com alguns casos de lenhoso.
* A maioria das plantas fazem parte da família de pequeno a médio porte.
* As plantas da família podem ser: rupícolas, terrestres ou epífitas. Normalmente, os caules são contraídos.

2 – Sobre as folhas e raízes
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As raízes de qualquer planta que pertença a família da bromeliáceas têm a função fixá-las e mais nada.
* A “alimentação” para obter nutrientes e água é feita através de escamas absorventes.
* As folhas formam uma roseta porque se apresentam em espiral, em alguns casos podem ser tubulares muito abertas.
* As margens das folhas podem ser de espinescentes a lisas e é isso que torna fácil o reconhecimento das plantas da mesma família.
* Cada escama foliar tem duas unidades que são: escudo e pedículo.

3 – Sobre as flores e a inflorescência das plantas da família das bromeliáceas
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A época das flores das plantas dessa família é muito bonita graças ao seu grande colorido.
* As flores aparecem nas laterais, são terminais ou aparecem composta ou simples em racemo, panícula ou capítulo e dificilmente são isoladas.
* As flores se apresentam em corola ou cálice e são trímeras, são hermafroditas.
* As sépalas são concrescidas na base ou livres, podem se apresentar simétricas, mas prevalece as assimétricas, as pétalas são parcialmente soldada.

4 – Frutos, sementes, polinização e reprodução
*
Os frutos normalmente são carnosos, em baga e seco e as sementes dos mesmos possuem apêndices aliformes ou plumosos. Pode acontecer de algumas plantas das espécie terem frutos com sementes sem apêndices.
* A polinização acontece graças aos beija-flores e os morcegos também fazem a mesma função durante à noite, assim como besouros, abelhas e borboletas. Outro modo de polinização é feito através do vento e com a ajuda de outros animais, quando as sementes não possuem apêndices.
* Aechmea fasciata e as outras plantas dessa espécie fazem a sua reprodução através de duas maneiras: sexuadamente e assexuadamente. Nesta segunda, também chamada de vegetativa, o processo acontece com a produção dos brotos que saem da planta mãe. Já no caso da reprodução sexuada ou que se dá através das sementes é mais comum em uma parte das plantas da família. É quando a germinação acontece partindo da planta mãe.
* Os grãos de pólen das plantas da família das bromeliáceas são: monocolpados típicos, porados ou monocolpados.

Seguindo todas as instruções e conhecendo melhor a família dessa espécie de planta você terá grandes chances de tê-la sempre bonita e saudável. Vale ressaltar que para isso é preciso dar atenção à ela e seguir todas as regras.

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Gerânio

O Gerânio é uma planta muito utilizada no paisagismo, devido à beleza de suas flores em formato de mini-buquês coloridos, e à sua folhagem recortada, bastante ornamental.

Os gerânios compões um grande grupo hortícola de arbustos de textura semi-herbácea, abrangendo inúmeras variedades hortícolas.

As plantas possuem aroma forte típico, alcançando 60 a 90 cm de altura, com ramos suculentos, às vezes com uma mancha na folha chamada de “zona” ou “ferradura” de contorno, ou com variegação.

Suas flores surgem na primavera-verão, e possuem diversas colorações. A planta tolera climas mais frios.

Os Gerânios ficam muito bem nos jardins públicos e residenciais. Trata-se de uma planta bastante popular, porém, nem todo mundo sabe que a sua origem é a África do Sul e pertence à família Geraniaceae.

Outro nome popular pelo qual os Gerânios são conhecidos é Pelargônio em referência ao nome científico. A palavra pelargonium vem do grego pelargos que significa cegonha devido ao bico da ave que parece bastante com o fruto do gerânio.

O gerânio é uma planta herbácea que possui aparência de arbusto e cujo caule é ereto. Uma planta que possui muitas ramificações e as suas folhas arredondadas são alternadas e tem um pecíolo longo. Podemos dizer que as folhas dessa planta lembram bastante uma ferradura, a textura das folhas é bastante macia.

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Algumas dessas folhas possuem manchas circulares marrons, amarelas, vermelhas ou num tom de ver mais escuro. O visual da planta com as suas folhas é bastante interessante e bonito para compor o jardim. Uma planta que possui um odor bastante agradável, uma das características mais acentuadas do gerânio.

As flores do gerânio podem aparecer simples ou dobradas em cores como rosa, branco, vermelho, escarlate, carmim ou então com manchas mais claras. Essas flores são reunidas em racemos que podem ser pequenos ou grandes formando assim uma cabeça que tem um pecíolo longo ereto e com um aspecto bastante ornamental.

O florescimento do gerânio acontece em especial durante a primavera e pode se dar até o final do verão. O cultivo dessa planta pode ser feito em regiões mais frias ou com temperaturas mais amenas desde que não hajam geadas. Em geral o gerânio prefere um clima mais puxado para o tropical.

Como cultivar Gerânios
O gerânio é um tipo de planta de fácil cultivo, dentre as suas principais necessidades estão à luz direta para que possa crescer e se desenvolver bem como para o seu período de florescimento. A luz é muito importante uma vez que quando falta a planta começa um processo de se esticar procurando por ela o que faz com que gaste energia e assim pode acabar não conseguindo florescer.

O cultivo dos gerânios deve ser feito em canteiros que sejam bem arejados, ou seja, não pode ter muitas plantas amontoadas. O solo deve ser permeável e profundo, uma boa drenagem é essencial para evitar problemas como raízes afogadas, por exemplo.

Substrato
O substrato ideal para o cultivo de gerânios é aquele composto por húmus de minhoca, areia, farinha de ossos e adubo granulado do tipo NPK com formulação de 4-14-8. Para que a planta se desenvolva melhor o pH mais indicado é de 6,1 a 7,0.

No caso de quem vai cultivar os gerânios em vasos a dica é usar o mesmo tipo de substrato, porém, com a proporções de 4 porções de húmus para cada 1 porção de areia, 2 colheres de adubo e 3 colheres de farinha de ossos. Uma dica importante é resolver bem num balde antes de empregar no cultivo de plantas.

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A propagação de Gerânios
A melhor forma de fazer a propagação dos gerânios é por meio do uso de estacas de ponteiro. Essas estacas devem ter até 10 cm de comprimento e precisam ser colocadas na areia, casca-de arroz carbonizada ou então em vermiculita. O local em que essas estacas serão mantidas deve ser úmido.

Uma forma de garantir que não irão perder a umidade é usar um saco plástico sobre o recipiente em que se encontram os gerânios. O período do ano mais indicado para realizar estaquia é o inverno, o resultado pode ser obtido em aproximadamente 15 dias. Para isso prepare o vaso colocando cacos de tijolos, brita ou manta geotêxtil no fundo, em cima você deverá colocar areia úmida, isso vai contribuir para que a drenagem seja bem feita.

Na sequência é necessário colocar o substrato que indicamos acima e então realizar o transplante para vasos que tenham a mistura recomendada. Esse procedimento deve ser feito com muito cuidado para que as raízes não sejam danificadas. Para garantir que o processo seja bem sucedido é necessário preencher usando mais substrato e apertar levemente para que seja feita a fixação, para terminar regue.

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Local de cultivo
Os gerânios deverão ser deixados num local arejado e bem iluminado, mas cuidado para não deixar num local com incidência direta do sol, pois isso pode causar danos a planta. Assim que perceber que o florescimento irá começar leve as suas plantas para canteiros previamente preparados.

Os canteiros devem ter um espaçamento de 0,50 m, isso vai garantir que cada gerânio tenha o espaço adequado para se desenvolver e crescer.

O uso no Paisagismo
Durante muito tempo os gerânios não foram vistos como plantas passíveis de fazer parte de projetos paisagísticos modernos, trata-se de uma planta identificada como do jardim da vovó. Aos poucos essa imagem foi mudando e os gerânios passaram a integrar o paisagismo em regiões em que o inverno é mais ameno ou então em regiões de clima mais quente.

O mais interessante em relação aos gerânios é que eles podem ser usados tanto em projetos de grandes canteiros formando renques como também de forma mais simples junto a muros. Também pode ser cultivada como uma planta de vaso para quem prefere. Os gerânios tem muita graciosidade quando empregados como parte do paisagismo do jardim.

Atualmente, os gerânios fazem parte de uma lista de plantas que são utilizadas com frequência em jardins. Quem está em busca de um colorido diferenciado e com um visual único para o seu jardim não pode deixar de considerar cultivar gerânios. Uma planta que tem belas flores e cuja delicadeza acrescenta ao visual final do jardim.

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suculentas

Ninguém pode discordar que ter plantas em casa traz uma sensação boa e até mesmo uma energia positiva. Mas muita gente não leva jeito com as plantinhas e acaba deixando-as morrer de sede.

As suculentas são uma boa opção para quem é um pouco esquecido, pois elas precisam de pouca água e poucos cuidados.
São plantas lindas com diversas formas, cores e texturas. Depois de se apaixonar por elas, muita gente começa a colecionar.

Você pode reservar um cantinho na sua casa e colocá-las em uma mesa, ou em prateleiras. Elas precisam de pouca água, mas precisam de muita luz. Então, mantenha-as perto de janelas, em lugar bem iluminado.

Também é importante manter qualquer planta em lugar arejado, pois quando não existe ventilação, o ambiente fica propício para o aparecimento de doenças e pragas.

Com as dicas corretas e atenção às necessidades individuais dessa espécie das plantas suculentas você terá o resultado perfeito.

O cultivo das suculentas em vasos
1- Prepare: vaso com drenos, cascalho e a terra apropriada para as suculentas.

O bacana das plantas suculentas é que você pode estar com temperaturas à 40ºC ou com 10ºC,  que olhando para elas dá a sensação de estamos no deserto. É isso que elas fazem em qualquer lugar que sejam plantadas.

Dentro de casa, cultivadas em vasos, as suculentas dão um ar exótico para a decoração. E a boa notícia é que depois de cultivadas como se deve são bem fáceis de cuidar. Duas coisas essenciais para qualquer tipo de planta e exigidos ao mínimo pelas suculentas são: poda e água, elas gostam de pouca.

Para uma pessoa que ainda não está com os dotes de jardineiro aprimorado, começar o cultivo pelas suculentas é uma boa opção.

1 – Pegue o vaso com os drenos e acrescente o cascalho que deve ficar na altura, mais ou menos, de 2, 5 centímetros. Ele é fundamental para que não se crie nas raízes uma umidade excessiva que causaria doenças e poderia até fazer com que elas apodrecessem.

Com o cascalho a água da rega escoará como se deve e jamais acontecerá o encharque da terra.

Sobre o vaso, os de barro são aconselhados para o cultivo de suculentas, sem falar que são lindos e o contraste com a planta fica perfeito para sua decoração.

Lembre-se que as raízes da suculenta são grandes e por isso, o vaso deve ter um tamanho que não comprometa o crescimento delas, principalmente, se você optar por plantar mais de uma muda.

Não tem problema caso você queira plantar em um vaso pequeno as suas suculentas e quando elas crescerem transportá-las para um vaso maior, desde que isso seja feito com cuidado e observando as “regras”.

2 – Depois do cascalho é hora de colocar a terra para as suas plantas e lembre-se que ela deverá ocupar  3/4 de todo o volume do vaso.

Há também a opção de preparar um substrato especial para as suculentas, que normalmente são feitas com escória vulcânica, perlita e areia.

Vale ressaltar que as suculentas podem morrer pouco depois do cultivo, quando estão crescendo, porque o substrato em que foram colocadas não era adequado. Até mesmo o substrato fértil demais pode interferir de forma negativa no crescimento das suculentas.

Antes de prepara a terra para a sua suculenta se informe do que é necessário para ser 100% adequado.

3 – Depois da terra é hora de clocar a suculenta dentro do vaso e a maneira correta de pegá-la é com cuidado pelo caule e depois dentro do vaso fazer com que ele fique ao nível da boca do mesmo. Em seguida, vá colocando com as mãos mais substrato até preencher toda área que ficou em volta da planta e de modo que ela esteja firme dentro do vaso.

4 – Agora é hora de regar. Assim que terminou de plantar a sua suculenta comece a colocar água até que você veja que está saindo pelo dreno. Atenção: faça isso somente se o substrato que foi colocado estiver seco, caso já esteja úmido não faça a rega.

Quando comprar a planta veja se ela precisa de regas semanais ou mensais e também o que o clima influencia nisso. Existe uma diferença entre uma espécie e outra de suculentas.

5 – A suculenta deverá receber adubo uma vez ao mês e de preferência com produto rico em fósforo e com menor quantidade de nitrogênio. Veja qual a dose recomenda o rótulo e dilua metade dela na água antes de aplicá-la. O produto deverá ser aplicado diretamente na terra.

O cultivo de suculentas no jardim
Apesar de se tratar de flores que amam o clima seca, elas se desenvolvem em qualquer jardim, sem problemas. Nem a diferença climática impede que elas sejam cultivadas em qualquer região. Podemos dizer que as suculentas são irmãs dos cactos, porém, elas podem ser encontradas com uma grande variedade de tamanhos, cores e formatos.

Você vai precisar para cultivar suculentas no jardim de: mangueira, pá de jardinagem e uma boa área na parte externa de casa.

1 – O primeiro passo é preparar a parte do terreno do seu jardim que será usada para fazer o cultivo. Escolha aquele canto em que o sol atinge de cheio e de preferência que seja arenoso. Não se esqueça de fazer de forma com que o solo seja bem drenado.

Retire grama e ervas daninha caso tenham e depois faça o arado do solo. Retire também pedras e quebre qualquer torrão que encontrar pelo caminho.

2- O segundo passo é fazer a escolha das espécies de suculenta você gostaria de plantar. Misture formas, cores e tamanhos e na hora de cultivar faça “arranjos”, agrupe as que são do mesmo tipo. As suculentas mais usadas em projetos de paisagismo são: seduns, cacto, aloé e planta-jade.

3 – Antes de cultivar as suculentas, olhe o jardim e planeje como irá colocá-las, de que forma, com que espaço entre cada uma delas. Faça tudo da forma mais harmônica possível e claro, que deixe o seu jardim ainda mais bonito.

4 – A pá de jardinagem servirá para fazer as covas. Considere o tamanho ideal de cada uma, que sejam maiores do que as raízes juntas. E lembre-se que a base da planta não deve superar muito a borda do solo.

5 – Depois de colocar as mudas é hora de cobri-las com a terra. Faça esse processo com as mãos e delicadamente, mas certifique-se de que as plantas estão bem firmes no solo.

6 – E chegou a hora de irrigar. Sendo no jardim e muitas, use a mangueira. A irrigação nesta fase serve também para ajudar que as raízes fiquem firmes dentro do solo. Porém, a rega não deverá ser repetida nos dias seguintes.

Quando comprar as mudas procure informação sobre a rega que cada uma delas precisa, normalmente varia entre uma vez por semana ou somente uma vez por mês. Observe essa diferença também na hora de plantá-las uma próxima da outra. Coloque perto aquelas que exigirem o mesmo tipo de rega.

Com reproduzir as plantas suculentas
Plantas consideradas como suculentas são todas aquelas o talo, a raiz ou as folhas apresenta uma aparência mais gordinha, permitindo que haja o armazenamento de água em suficiente quantidade para manterem-se bem, independente se forem regadas ou não com frequência, por isso se mostram bem diferentes das plantas comuns.

Esta forma de adaptação faz com que essas plantas possam ter reservas de líquido por prolongados períodos, sobrevivendo assim a ambientes secos e áridos, lugares que para qualquer outro tipo de planta seria impossível de se desenvolver.

Exemplo de suculenta
O exemplo mais comum que temos de planta suculenta é o cacto, nos quais seus talos possuem uma capa grossa de tecido parenquimatoso. Além deles há muitas outras famílias de vegetais que apresentam as mesmas características.

Cactus monstruoso - Cereus peruvianus var. monstruosus

A facilidade de adaptação das suculentas faz com que possam desenvolver muito bem em ambientes quase sem habitação, e com isso possuem quase nenhuma competição por parte das demais espécies, sendo que nesses locais há grande escassez de indivíduos herbívoros. Para auxiliar na apreensão da pouca umidade contida no local, muitas dessas plantas são pubescentes, com isso mostram uma superfície cheia de pelos que seguram o orvalho que se forma nas primeiras horas do dia.

Outras formas usadas para aumentar a retenção da umidade é a diminuição da superfície em contrapartida ao volume da planta, restringindo o número de raízes e o tamanho das mesmas bem como, a ampliação de partes de cera na parte de cima de talos e das folhas. Desta forma diminuem o processo de perda d’água por meio da evaporação.

Reprodução de plantas suculentas
1 – A primeira coisa a se fazer para conseguir uma reprodução adequada de suculenta é escolher uma folha que esteja bonita e saudável.
2 – Assim que a mesma for escolhida deve ser removida com bastante cuidado, diretamente na ligação que tem com o caule da planta.
3 – Deixe a folha ou as folhas escolhidas repousarem durante aproximadamente 03 dias no mínimo e no máximo uma semana, num recipiente. Saibam que esse é o segredo para que a reprodução seja um sucesso. Fazendo desta forma, a ponta da folha irá cicatrizar, e formará uma espécie de calo, e não correrá o risco de apodrecer e acabar morrendo. Entretanto, se quiser, pode deixar a planta ali por mais tempo, de forma que ela repouse e surjam raízes e, em determinados caso, até mesmo brotos.
4 – Depois de processo de espera e descanso é só partir para o plantio da muda. Assim que o broto começa a aparecer e crescer a folha primeira passa a secar até chegar a morrer, a partir desse momento é possível fazer o transporte da muda para o vaso que achar melhor.

Dicas Importantes
Entretanto, veja bem sem as raízes estão prontas e as folhas novas desenvolvidas e firmes antes de partir para a remoção. Uma ideia interessante é já plantar a folha em um lugar definitivo, para que elas possam preencher todo o vaso e haja a preocupação com o transporte da planta. Também é necessário regar a planta de vez em quando, já que muda precisa de rega para poder se desenvolver de maneira plena.

Finalmente, seja paciente com a natureza, já que todo o processo de reprodução é como se fosse magia, devagar, mas ali, debaixo da terra as coisas estão acontecendo, no tempo das plantas e não no seu. Caso já plante a folha com a raiz desenvolvida e o brotinho em processo, todo o desenvolvimento da planta acontece com maior rapidez. Por isso, se for apressado, plante tudo já assim.

Lembre-se que apenas retirar a folha mãe da planta original e sair plantando na terra não funciona. É preciso que se tenha paciência e que aguarde a folha cicatrizar e até mesmo, como já foi dito, criar raízes e brotos e somente depois colocá-la num solo apropriado.

Às vezes esse tipo de reprodução vem a surgir por acaso, quando se pega as folhas caídas do chão, se deposita num potinho e logo as mesmas criam brotos e raízes.

Há ainda a possibilidade de as suculentas se propagarem de forma natural, podendo ser isso facilmente observado em jardins e até mesmo em vasos grandes onde as suculentas acabam tomando conta de quase todo ele.

Muitos insistem em mencionar que as plantas suculentas não são chegadas a água, mas quem tem uma delas em casa sabe que elas gostam sim, mas preferem não ficar encharcadas como muitas outras plantas. Todos os seres vivos gostam de água e precisam dela para manterem-se saudáveis e até mesmo felizes.

Como regar as planta suculentas
As regas ideias para as suculentas devem acontecer sempre que se percebe a necessidade das plantas, ou seja, algo em torno de uma vez durante a semana nos meses mais frios e nos mais quentes no máximo duas por semana e até uma, depende do comportamento da planta.

Mas, da mesma forma que as pessoas, as plantas também apresentam um comportamento único, com isso, o que vale para uma delas pode não valer para as demais. Por isso é aconselhável que se consulte sites com informações sobre os possíveis cuidados a serem tomados com vários tipos de suculentas.

Além disso, muitas delas preferem ficar completamente no sol outras, no entanto, preferem ser colocadas a meia sombra, já que se desenvolvem melhor nessas condições. Então, fique atento ao tipo de suculenta que irá reproduzir e veja qual o melhor local para abrigá-las, sem correr o risco de perdê-las.

É importante também que as suculentas sejam plantadas numa terra adubada, e que possua uma drenagem adequada, para que ao final do vaso ela não fique encharcada, senão, pouco a pouco as raízes acabarão apodrecendo e, quando você notar, já não terá mais suas queridas plantas. Por isso, é fundamental que, no fundo do vaso sejam colocados alguns pedregulhos ou cacos de telha para permitir que o excesso de água colocado possa sair livremente e não fique acumulado na terra. Lembre-se de por a água somente na terra e não diretamente na planta, para não encharcar demais.

Aproveite as dicas e tenha muitas suculentas para embelezar sua casa.

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