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Gomesa messmeriana

Este é um gênero endêmico do Brasil, com cerca de 13 espécies conhecidas. É caracterizado pela presença de pseudobulbos oblongos e lisos, com duas folhas apicais bem finas e leves.

Possui inflorescências arqueadas, produzidas da base do bulbo e com inúmeras flores pequeninas de cores verde-amareladas. São espécies epífitas encontradas nas florestas secundárias do sudeste e sul do Brasil.

As Gomesas são plantas de fácil cultivo, que se adaptam bem a condições adversas. Podem ser cultivadas com sucesso em vasos de barro com fibra de coco ou em placas de fibra de coco. Gostam de umidade ambiente e boa movimentação de ar.

gomesa crispa
Gomesa crispa:
Espécie epífita, com pseudobulbos alongados e lateralmente achatados, sustentando duas ou três folhas liguladas ou oblongas. Inflorescências de 20 cm de comprimento, curvadas para baixo e com muitas flores densamente agrupadas. Flor pequena, de 1 cm de diâmetro, verde-amarelada. Pétalas e sépalas obtusas e onduladas, sendo as pétalas laterais concrescidas na base. Labelo oblongo, com duas cristas obtusas e margens finamente crenuladas, indo da base até perto do labelo. É de cultura simples em locais sombreados, requer abundantes regas quando está vegetando e relativa seca na floração. Floresce de junho a agosto.

gomesa recurva
Gomesa recurva:
Espécie epífita com pseudobulbos alongados e achatados lateralmente sustentando 2 a 3 folhas oblongas, inflorescências de 18 cm de comprimento pendentes com 20 a 30 flores. Flor pequena de 2 cm de diâmetro com pétalas e sépalas de cor verde. Labelo rombudo de cor amarelo-esverdeado. Sua cultura necessita de locais úmidos e sombreados. Floresce na primavera.

janela florida

Masdevallia Kimballiana
Gênero formado por aproximadamente 350 espécies descritas, é um dos mais espetaculares gêneros desta subtribo, com espécies distribuídas desde o México até o Brasil, sendo que a grande maioria encontra-se na Cordilheira dos Andes.

São encontradas como epífitas, porém nas partes mais baixas das árvores, nunca a mais de 2 metros do solo, e por esse motivo necessitam de ambiente bastante úmido e com pouca luminosidade.

Como são encontradas em altitudes elevadas, necessitam de clima com temperaturas relativamente baixas. As folhas são brilhantes e carnudas e sempre mais compridas que seu caudículo. Suas inflorescências são igualmente uniflorais ou racemosas.

Suas flores são sempre coloridas e suas sépalas unidas, formando um tubo ou cone. As pontas das sépalas são finas e curvas. As pétalas, ao contrário de outros gêneros, são pequenas e praticamente não percebidas, bem como o labelo, que é pequeno e mais parece uma calosidade ou pequena lingüeta, normalmente na cor branca ou púrpura.

São cultivadas em pequenos vasos com fibra de coco ou sphagnum, em estufas com pouca luz, bastante circulação de ar e temperaturas amenas.

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Pleurothallis Grandiflora
Este é um dos maiores e mais complexos gêneros da família das orquídeas e compreende cerca de 1000 espécies descritas, subdivididas em 27 subgêneros e 25 seções.

Devido à grande extensão e diversidade deste gênero, que está distribuído por toda a América tropical, existem plantas que variam de tamanho desde plantas minúsculas até plantas de grande porte, que podem ser epífitas ou terrestres, altas ou baixas, eretas ou pendentes, formando touceiras ou não, com hastes florais longas e curtas, com folhas largas ou estreitas, com hastes uniflorais ou multiflorais.

Suas flores podem ser tanto coloridas como brancas, delicadas ou não, perfumadas ou não, porém sempre possuem duas políneas. São plantas encontradas em todas as coleções de orquídeas, muitas vezes sem identificação ou com identificação errada.

Encontram-se espalhadas pelas mais diferentes regiões e, portanto, existem espécies cultivadas em clima frio, quente e intermediário, bem como espécies de locais úmidos e outras encontradas em regiões secas.

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