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Conhecida também como Jibóia-prateada, Era-do-diabo, essa planta herbácea, de ramagem ascendente, que encanta pela delicadeza de suas folhas, é originária Ilhas Salomão, na Indonésia e pertence a família Araceae.

É uma planta de clima tropical e subtropical que, apresenta apresenta caule pouco ramificado, fino, com raízes nos entre-nós que promovem a sua fixação em suportes variados.

Suas folhas são simples, suculentas, verdes, com pontos irregulares prateados na página superior e verde-claro na inferior. A inflorescência, com espádice e espata, surge eventualmente e não tem nenhum valor decorativo.

É uma folhagem excelente para ser cultivada em interior, próxima à janelas, com boa luminosidade, não apreciando o ar-condicionado.

Também pode ser plantada diretamente no jardim, desde que lhe seja oferecido suporte para subir ou uma jardineira para que possa pender seus ramos. Treliças de madeira, árvores, estacas de fibra de coco, ou qualquer outro suporte de textura rugosa são excelentes para a escalada esta planta.

Para estimular ramificações e produzir uma planta de folhagem mais densa e vistosa , o pinçamento ou beliscamento da ponta dos ramos se faz necessário.

Deve ser cultivada sob meia-sombra ou luz difusa abundante, em substrato fértil, levemente ácido, com boa capacidade de retenção de água, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido.

Sendo uma planta tipicamente tropical, aprecia o calor e a umidade e não tolera frio intenso ou geadas.

É indicado adubações mensais na primavera e verão. No inverno o intervalo entre as regas deve ser maior, para evitar o apodrecimento das raízes.

Sua multiplicação é facilmente feita por divisão da ramagem enraizada, mergulhia e estaquia dos ramos.

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Salix discolor

Espécie de arbusto ou arvoreta nativo das florestas úmidas da América do Norte –  Estados Unidos, da mesma família dos salgueiros. É também conhecido popularmente de Vime-unha-de-gato, por causa de suas flores felpudas que surgem nos ramos.

Sua ramagem é ramificada, ereta e lenhosa., geralmente com a casca lisa, e pode ter diferentes tonalidades de castanho, do mais claro, passando pelo marrom, até o vermelho.

As folhas são alternas e com nervuras claras e bem marcadas. As inflorescências são como pequenos pompons (as masculinas), macias, brilhantes e sedosas, devido ao longos e numerosos estames. As femininas não têm o mesmo efeito ornamental, sendo mais longas e não felpudas.

As flores surgem na primavera, antes mesmo do surgimento das folhas. Elas são muito atrativas para abelhas e borboletas. Há muitas variedades deste salgueiro, que variam principalmente no porte, cor dos ramos, assim como no tamanho, forma e cor das flores.

No Brasil, este salgueiro é muito usado como uma planta de corte, seus ramos, com as flores prateadas e globosas são utilizados em arranjos florais, oferecendo um efeito bonito.

É uma árvore é geralmente cultivada em regiões com frio invernal, em fazendas que visam a produção dos ramos para corte. No entanto, ela também pode oferecer suas qualidade ornamentais no paisagismo, podendo ser conduzidas como árvore ou arbusto. No outono e inverno, suas folhas adquirem belos tons de amarelo, antes de cair. O fato de ser uma árvore caduca, a torna interessante em locais em que se deseja sombra no verão e luz no inverno.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo fértil, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente nos primeiros anos após a implantação e sempre que ocorrer estiagem.

É uma planta muito exigente em termos de água, preferindo locais úmidos e pantanosos, como à beira de cursos d’água.

Pode crescer livremente, sem podas, mas podemos estimular uma forma mais compacta e o porte arbustivo ao efetuar podas após a floração. Podas drásticas a cada três anos, irão resultar em ramos mais longos e flores maiores.

Sua multiplicação é bem fácil, podendo ser por sementes e estacas, que podem ser colocadas a enraizar em substrato mantido úmido ou mesmo em vasos com água trocada regularmente.

Na reprodução por estacas, deve-se escolher os ramos novos, semi-lenhosos e com ao menos duas gemas. A inconveniência da propagação por sementes é conseguir indivíduos fêmeas, que não são muito ornamentais.

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phalaenopsis
O gênero compreende cerca de 50 espécies epífitas, ocasionalmente rupícolas, distribuídas por toda a Ásia tropical, desde o sul da Índia até o leste de Papua, Nova Guiné e do norte da China e Taiwan até o sul da Austrália. As Filipinas são particularmente ricas em Phalaenopsis. São plantas monopodiais, com folhas largas e suculentas, de porte pequeno, com grossas e suculentas raízes. As inflorescências são produzidas por entre as folhas, com hastes florais que possuem apenas poucas flores até espécies com hastes com mais de 100 flores, com várias cores e formas. Todas as espécies possuem labelo trilobado.

O gênero está intimamente relacionado com Kingidium, sendo que alguns botânicos acreditam que estes são gêneros idênticos. Também está relacionado com Dorotis, com o qual possui inúmeros híbridos intergenéricos, chamados de Dorita enopsis. Algumas espécies de Phalaenopsis, originárias de Borneo e com folhas terete, foram transferidas para o gênero Paraphanaenopsis.

As Phalaenopsis constituem um dos gêneros mais cultivados, tanto por colecionadores como por horticultores, principalmente para o mercado de flores de corte, visto que suas plantas possuem crescimento rápido e suas flores são muito duráveis e também porque algumas espécies podem passar diversos meses em floração contínua.

Devem ser cultivadas em vasos com substrato que retenha umidade, uma vez que, por não possuírem pseudobulbos, não têm mecanismos para armazenagem de água. O vaso ideal é o de plástico. Além disso, devem ser cultivadas com pouca luminosidade e muita circulação de ar, pois deste modo você conseguirá florações mais belas e abundantes e reduzirá a incidência de pragas e doenças.

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Sophronitis lobata alba
O gênero possui 9 espécies e tem como características principais o fato de suas plantas serem de pequeno porte, os pseudobulbos agrupados, o labelo séssil na base da coluna, pequenas asas nas laterais da cavidade estigmática e a coluna pequena com 8 políneas. O colorido de suas flores é, em sua maioria, vermelho e as variedades podem ser amarelas, rosa-salmon, coral, rosa e vermelho vivo e a forma rara, a alba.

Sophronitis coccinea
Sophronitis coccinea
Epífita brasileira, mede em torno de 10 cm de altura. Folhas e pseudobulbos juntos, cor vermelho-vivo são suas flores de até 4 cm de diâmetro, com pétalas e sépalas redondas de cor vermelho-escarlate-brilhante que transmite para seus híbridos.

Viceja em matas ralas e ensolaradas no espigão de toda Serra do Mar, desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul, em locais bastante úmidos entre densas neblinas numa altitude entre 600 a 1500 metros. Floresce em agosto/setembro.

Sophronitis mantiqueira
Sophronitis mantiqueira
Uma das raras orquídeas de cor vermelha, é natural da Serra da Mantiqueira. De cada pseudobulbo emerge só uma florzinha de 3 cm de diâmetro. Essa espécie requer sombra moderada e muita umidade atmosférica, crescendo melhor em árvores vivas.

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