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Hoya carnosa

A flor-de-cera (Hoya carnosa) é uma trepadeira originária da China, que durante o verão produz flores duráveis, com um perfume levemente adocicado.
É uma planta perene de fácil cultivo, pertencente à família das Asclepiadáceas.
O maior atrativo desta planta está justamente nas flores que inspiram seu nome popular: elas realmente apresentam uma aparência cerosa, como se fossem feitas de porcelana.

Dicas de cultivo
A flor-de-cera multiplica-se bem por estacas de galho. Depois de formada a muda, uma boa dica é plantá-la para que cresça sobre uma treliça ou caramanchão interno e até num vaso grande equipado com um anel de arame, onde a trepadeira possa apoiar-se. Plante-a num solo preparado com a seguinte mistura: 2 partes de terra comum de jardim, 2 partes de terra vegetal 1 parte de areia.

Luminosidade e temperatura
A planta precisa de muita luminosidade, mas não tolera sol direto. O sol da manhã é tolerável. Trata-se de uma planta de clima mais para o quente, sendo que a temperatura ideal gira em torno de 20 a 25 graus C.

Regas
No período da primavera e verão a flor-de-cera necessita de regas regulares, mas no outono e inverno o ideal é reduzir bastante a freqüência, deixando secar a superfície do substrato entre uma rega e outra. As folhas carnosas armazenam água e fazem uma “reserva”.

Adubação
A flor-de-cera não é muito exigente em adubações. Para estimular a floração e a saúde da planta, é recomendável fertilizá-la com um produto rico em potássio a cada 20 dias durante a primavera e na época de floração.

Como evitar e tratar problemas
Folhas secas e com manchas
Indica ambiente muito seco. Como medida de emergência, recomenda-se pulverizar toda a planta com água. Providencie um local com mais umidade no ambiente.

Manchas escuras nas folhas
Geralmente são indícios de que a planta recebeu muita luz solar direta. Em alguns casos, as manchas indicam ataque de fungos.

Queda de brotos e botões
Podem ocorrer quando a planta recebe corrente de ar frio; por ter sido trocada de lugar, alterando suas condições de luminosidade, temperatura e umidade ou por calor excessivo.

A planta não floresce
Por luminosidades insuficiente; pode estar faltando algum nutriente para a planta; a umidade do ambiente pode estar muito baixa ou a planta necessita ser replantada por estar muito grande.

Folhas amarelas com pontos pretos
* Pode ser excesso de regas. A solução é cortar as partes danificadas e reduzir as regas até que a planta esteja recuperada.
* Excesso de sol direto. Mude a planta de lugar.
* Substrato pobre em nutrientes, especialmente nitrogênio. Forneça uma boas adubação para a planta, por exemplo, (NPK 30-10-10)
Esse enorme grupo de plantas congrega cerca de 200 espécies diferentes. A maioria revela-se trepadeira, enquanto algumas têm hábitos arbustivos ou, ainda, pendentes.

Em relação a outros tipos de planta, a flor-de-cera quase não apresenta problemas, como pragas e doenças. O gênero tornou-se muito popular no cultivo em função de seus buquês de pequenas flores, com formato de estrela e consistência rija, semelhante às antigas flores feitas de cera, fato que lhe valeu o nome popular.

janela pássaro

Echeveria agavoides
Provenientes de regiões de bastante calor, as suculentas são espécimes ideais para ambientes de sol forte e pouca água, pois absorvem e armazenam quase toda a água que conseguem extrair do meio. Encontram-se vários exemplares na África, Madagascar, desertos e regiões semi-áridas, como o cerrado brasileiro. Facilmente adaptáveis, são encontradas hoje em dia em barracas de hortos em grandes cidades.

Qualquer um se apaixona pelas suculentas. Elas são plantas fofinhas e bem pequeninas que se assemelham aos cactos, tanto na hora dos cuidados quanto em aspectos. Essas plantinhas são ótimas para enfeitar a casa, o quintal e qualquer parte interna ou externa do lar. Porém, para mantê-la sempre saudável e com um bom desenvolvimento, é preciso tomar algumas precauções e saber trata-la. Neste artigo, você vai descobrir como cuidar das suas suculentas e qual a melhor forma de protegê-la.

Só pra esclarecer, suculenta é qualquer planta capaz de armazenar água, seja nos troncos, raízes ou folhas. Assim os cactos, as agaves, são todas suculentas, embora chamemos só essas de folhas gordinhas por esse nome.

A capacidade de armazenar água e a grande resistência faz com que elas exijam pouquíssima manutenção. Geralmente basta u substrato bem drenado, no mínimo 4 horas diárias de sol(quando tomam pouco sol, as folhas crescem mais espaçadas) e um bom regime de regas.

Para tê-las em casa por um bom tempo, basta seguir estas dicas:
Sua suculenta pode ser plantada tanto no vaso plástico como no de cerâmica, mas tenha sempre em mente que o plástico vai exigir um número menor de regas, pois ele não absorve a água como o de cerâmica, e permanece mais tempo molhado.

Use um substrato bem drenado:
1 parte de terra vegetal
1 parte de terra comum
2 partes de areia de construção grossa

Depois de plantar,regue e cubra o substrato com pedrinhas brancas, para dar mais um cherme!
As regas devem ser cuidadosas, uma vez por semana no verão, de maneira abundante, e uma vez a cada quinze dias no inverno. Não use pulverizadores para não formar um ambiente úmido em torno das plantas. Essa é só uma sugestão – você descobre a medida – se perceber que suas plantas estão murchando, aumente gradativamente a quantidade de água. Se elas ficarem encharcadas, vão apodrecer de baixo para cima e aí sua plantinha já era…

Não adube excessivamente seus vasos. O excesso de adubo faz com que as plantas cresçam exageradamente e fiquem muito suculentas. A planta fica estiolada (comprida e magrinha) e com as portas abertas para o aparecimento de doenças. Use 1 colher de café rasinha de NPK 10-10-10 a cada mês nos vasinhos e elas se manterão bonitas. Use só a farinha de osso (1 colher de chá/vaso) uns 2 meses antes da floração, que ocorre na primavera.

As suculentas são fáceis de cuidar, requerem pouquíssima água e muitas espécies possibilitam mudas obtidas através do destaque de folhas sadias e estas deixadas sobre o solo de um vasinho.

Suculentas dentro de casa:
Muitas espécies de suculentas adaptam-se bem em ambientes fechados. Crássulas mantêm-se bem perto de janelas com sol constante (norte), enquanto Haworthias preferem sol mais fraco (janelas voltadas para o sul). Aloes e Gasterias podem manter-se à meia-sombra.

Plantas pendentes, como Ceropegias e Hoyas também. Echeverias e Rosularias também preferem janelas com pelo menos 4 horas de sol.

Cultivando fora de casa:
Muitas suculentas preferem ambientes externos. Podem suportar bem geadas, no entanto, aconselha-se protegê-las de temperaturas menores que 5ºC.
Crássulas desenvolvem-se bem ao ar livre, mas não toleram geadas fortes. Gasterias, Aloes e Haworthias preferem locais sombreados.
Algumas espécies de pequeno porte (algumas echeverias e crassulas) não gostam do ambiente externo e precisam da proteção de um local fechado.

As suculentas procuram as fontes de maior luminosidade e tendem a inclinar-se. Deve-se girar de tempos em tempos o vaso ou bandeja onde elas se encontram.

Quanto à temperatura, algumas espécies suportam variações entre 5° C a 80° C, entretanto a maioria delas detesta geadas e temperaturas abaixo de 5° C.

Quando plantada em vaso, certifique-se que o vaso tem tamanho suficiente para acomodar as raízes com folga. V árias espécies de suculentas podem ser agrupadas em um único vaso. Tome o cuidado de colocar juntas apenas as espécies com as mesmas necessidades de solo, água e sol. Cuide também para que plantas mais altas não façam sombra em plantas pequenas.

Só faço o replantio caso deseje um jardim em bandeja, colocando algumas espécies de tamanhos, necessidades e cores que combinem. Cubra com pedrinhas brancas a terra e pronto.

Uma boa ventilação é importante apenas para espécies que possam ser cultivadas ao ar livre.

As suculentas podem ser adubadas de três em três meses, suspendendo durante o inverno.

Reprodução de suculentas
1 – Estaquia de folhasMuitas suculentas podem ser multiplicadas por estaquia de folhas, como Crassulas e Echeverias. Se a folha destacar com facilidade do caule, é provável que este método de propagação terá bons resultados. Esta é a maneira mais rápida e fácil de obter filhotes de rosetas.
* Escolha folhas maduras e saudáveis. Destaque-as com cuidado na junção com o caule e deixe-as em repouso por um ou dois dias.
* Você pode aguardar até que apareçam raízes e pequenas folhas no local de junção da folha com o caule para então plantá-la. Aguarde que as raízes estejam firmes e as novas folhas bem desenvolvidas antes de remover a folha-mãe.
* Outra maneira de induzir o aparecimento da muda é colocar as folhas (com o local de junção para baixo) em um vaso com terra e umedecer o substrato.

2 – Estaquia de galhos:
Caso a planta tenha caule lenhoso, é possível fazer a muda a partir de galhos.
* Escolha um galho saudável e com folhas novas. Corte o galho com estilete afiado e limpo.
* Elimine as folhas maiores ou corte-as ao meio. Espere um ou dois dias para que o local do corte fique seco.
* Você pode estimular o aparecimento de raízes aplicando hormônio de enraizamento no local do corte e então plantar o galho, ou aguardar o surgimento natural de raízes em alguns dias.

Filhotes:
Algumas suculentas, como a “rosa-de-pedra” produz “filhotes” logo abaixo de suas folhas, junto à planta, de maneira que basta retirar estas pequenas mudas e plantá-las em local definitivo.

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O cacto é uma planta adaptada à vida em regiões desérticas, podendo passar longos períodos sem água. Os cactos são plantas suculentas, da família das cactáceas, sem folhas ou quase desprovidas delas. Podem enfrentar as secas graças à capacidade que têm de acumular água em seus tecidos, e a de condensar a umidade atmosférica em espinhos e estruturas denominadas aréolas. O sistema radicular desenvolvido permite-lhes explorar grande volume de solo, absorvendo a água disponível e acumulando-a nos parênquimas aqüíferos de seus caules.

Para que elas possam se desenvolver bem em sua casa, elas precisam de alguns cuidados básicos e essenciais.

Os cactos necessitam de sol, ventilação e não suportam excesso de umidade. Isso é o básico para quem deseja cultivar cactos. A exceção fica por conta dos minicactos (aqueles que encontramos até em supermercados, em pequenos vasinhos) que, em geral, têm menos de três anos. Como ainda são bem jovens, os minicactos apresentam menor resistência à exposição direta dos raios solares. Neste caso, é melhor colocá-los em áreas claras e arejadas, mas longe da luz solar direta.

A água é talvez o fator mais importante para o sucesso no cultivo de cactos. A quantidade de água necessária para a manutenção destas plantas depende de outros fatores (terra, drenagem, temperatura, etc.), sendo difícil determinar uma periodicidade exata para as regas. Mas, dá para chegar numa média, de acordo com os períodos do ano. No verão, as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias; já os minicactos a cada 4 dias. No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias. Toda a terra ao redor deverá ser molhada, mas não encharcada. Deixe que a água seja absorvida antes de colocar mais água.

A mistura de terra indicada para o cultivo de cactos pode ser obtida misturando partes iguais de areia e de uma boa terra para plantas caseiras. Para fertilizar, recomenda-se, uma vez por mês, substituir a água da rega por um fertilizante líquido básico para plantas verdes diluído na proporção indicada pelo fabricante.

Replantio
Uma questão que sempre se levanta é o replantio dos cactos: geralmente, o cacto deve ser replantado quando o vaso estiver pequeno demais para a planta, lembrando que a mistura de terra do novo vaso deve conter terra vegetal e areia (dessas usadas em construção), para garantir a boa drenagem. Além disso, para retirar o cacto do antigo vaso é preciso muito cuidado, pois os espinhos podem machucar. Uma boa dica é usar folhas de jornal dobradas várias vezes, em forma de tira, para envolver o cacto e desprender suas raízes com a outra mão (basta torcer levemente o vaso), sem forçar muito, para não quebrar a planta. Depois de solto, é só encaixar o cacto no novo recipiente. Com uma ferramenta de jardinagem pequena, pressione a terra do vaso, para firmar bem a planta.

Plantando em jardins
O plantio de cactos em jardins pede outros cuidados. O principal deles é escolher o local adequado para evitar acúmulo de umidade. Não se deve escolher um local baixo ou em desnível, para evitar que a água das chuvas forme poças ou fique parada. Como já foi explicado, a água em excesso causa o apodrecimento dos cactos e pode até matá-los. O ideal é escolher um local mais alto ou até fazer um morrinho, amontoando terra e apoiando com pedras. O aspecto visual fica bem interessante.

Preparo das covas:
Para espécies que chegam a mais de 2 m de altura, faça covas com cerca de 40 cm de profundidade; para espécies menores (as mais comuns) faça covas rasas, com cerca de 15 cm. Coloque no fundo das covas, uma camada de pedrinhas (tipo brita) e, por cima, coloque a mistura de terra (pode-se usar a terra retirada do buraco, misturada à areia de construção e terra vegetal, tudo em partes iguais).

Plante os cactos usando a dica de segurá-los com a faixa de jornal. Em volta dele, por cima da terra, espalhe outra camada de pedrinhas, para auxiliar na drenagem. Para fertilizar cactos de jardim, siga a mesma periodicidade indicada para os cactos de vasos.

É importante lembrar que para conseguir um bonito efeito com cactos em jardins é necessário saber escolher bem as espécies, que devem ter a resistência necessária à exposição direta aos raios solares, à chuva e ao vento constante. Uma boa idéia é consultar um produtor ou especialista na hora da compra, para ter certeza de escolher os tipos de cactos adequados ao seu jardim.

Obs.:
O ideal para cactos é deixar sem pratinho e regar por cima até sair água pelo fundo. Isso elimina sais e excesso de nutrientes, sem contar que se as raízes ficam enxarcadas eles morrem.

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