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Lírio Longuiflorum

O lírio é originário da Europa, Ásia e América do Norte. Algumas espécies são nativas dos trópicos, de regiões com altitude elevada. Porém, todas as espécies existentes hoje são originárias de vários cruzamentos entre si, dando origem a inúmeras variedades e cores: são os chamados lírios híbridos. Os lírios pertencem à família das Liliáceas e os principais grupos são:

Os lírios são plantas de bulbo, assim como a tulipa, o amaryllis e até mesmo a nossa conhecida cebola. Eles emitem um único broto por bulbo, de onde saem as folhas e as flores.

Como cuidar do seu vaso de lírio
O lírio em vaso requer um local com boa iluminação, evitando o sol nas horas mais quentes do dia. Não deixe o substrato (a terra do vaso) secar completamente, molhando sempre que necessário, até que água saia pelos furos de drenagem do vaso; mas evite que a água se acumule no pratinho. Para fazer com que o lírio em vaso floresça novamente, o procedimento é complicado e não é garantido o sucesso.

Quem desejar tentar, deve seguir uma série de passos:
* Após a morte das flores, continue regando o lírio por mais 3 meses, depois pare de colocar água e espere que as hastes sequem completamente;

* Uma vez que as hastes estejam secas, retire os bulbos do vaso, coloque-os em um saco plástico perfurado, preenchido com material inerte (perlita, por exemplo) úmido. Coloque este saco plástico com os bulbos na parte menos fria da sua geladeira (onde são colocadas as verduras) e deixe lá por cerca de 4 meses. Cuide para manter os bulbos úmidos. Evite choque entre os bulbos e também o choque dos bulbos com outros objetos, pois há perigo de machucar os bulbos e os ferimentos são portas para a entrada de doenças.

* Passados os 4 meses, retire os bulbos da geladeira de plante-os. Deixe nos primeiros 10 dias em local bem fresco e arejado. Quando os brotos estiverem surgindo, leve o vaso para um local bem iluminado. Regue sempre que a terra estiver seca.

* Se tudo der certo, entre 2 e 3 meses os bulbos florescerão.

Como Plantar Lírios:
Por ser uma flor tão apreciada, caso você tenha um amplo jardim em sua residência, vale a pena cultivá-la, pois além de alegrar o seu lar, pode ser um importante componente para a elaboração de delicados arranjos, para decorar a sua casa em uma ocasião especial ou presentear.

O importante é dispor a planta em um vaso que receba boa iluminação, procurando ter o cuidado de evitar as radiações solares no horário mais quente do dia. Além disso, você deve ter o cuidado de evitar que a mistura de terra do vaso, o substrato fique muito seco, pois essa terra deve sempre se manter um pouco úmida.

Para isso, procure molhar sempre que precisar, até que saia um pouco de água por meio dos furinhos de drenagem existentes no vaso, mas é preciso ter cuidado para não deixar o liquido se acumular no pratinho, pois se torna foco de dengue. Uma sugestão é colocar areia nos pratinhos. Outra opção é dispor o vaso próximo a um ralo, o que dispensa o uso de pratinhos.

Os Lírios costumam viver por muitos anos, florescendo uma vez por ano, principalmente em junho e hibernam no restante do ano. É possível fazer com que os Lírios floresçam mais de uma vez ao ano, entretanto, trata-se de um procedimento altamente sofisticado e que pode não ser bem sucedido.

Para quem pretende arriscar, siga os seguintes procedimentos:
* Depois que as flores murcharem, prossiga na rega da planta por mais três meses. Após isso, interrompa a rega e procure aguardar a completa secagem das hastes da planta.

* Com as hastes completamente secas, remova os bulbos do vaso, disponha-os em um saco plástico com perfurações, procurando preenchê-lo com substrato úmido;

* Deixe o saquinho plástico com os bulbos dentro da geladeira, de preferência em seu compartimento menos frio, onde são armazenadas as verduras, deixando-o acondicionado aproximadamente quatro meses, tomando o cuidado para deixá-los sempre úmidos;

* É importante evitar que os bulbos se choquem com outros alimentos armazenados, pois esses machucadinhos podem favorecer a entrada de doenças e prejudicar o seu florescimento;

* Após os quatro meses, você pode retirar os bulbos da geladeira e replantá-los em vasos. Procure deixá-los em um local bem ventilado e fresco nos 10 primeiros dias;

* Assim que se formarem os brotos, disponha o vaso em um local bem servido de radiação solar, procurando regar sempre que o substrato estiver seco;

* Caso todos os procedimentos tenham sido benfeitos, os bulbos florescerão de dois a três meses.

Principais Cuidados com os Lírios:
* Por serem plantas muito delicadas, é preciso regá-las de uma maneira equilibrada, já que os bulbos dos Lírios podem apodrecer durante períodos muito úmidos, já que não se pode acumular água em torno das escamas da túnica, pois isso irá matar os bulbos rapidamente;

* Para minimizar as possibilidades de apodrecimento, procure plantá-los de lado, o que evita com que o líquido se acumule no colo da planta;

* Na hora do plantio, procure aplicar no vaso uma camada de cascalho fino com 2,5 centímetros em sua cova, que irá colaborar na drenagem do excesso de líquido.

Atenção na Hora de Escolher o Bulbo de Lírio:
Escolher um bulbo de Lírio saudável é fundamental para um plantio bem sucedido. Na hora de escolher, procure apertar suavemente o bulbo usando o indicador e o polegar. Escolha somente os bulbos mais firmes e que não tenham um aspecto oco. Também dê preferência para os bulbos que não possuem indícios do nascimento de novas raízes em sua base.

Tendo esses cuidados, você só terá belos lírios em seu jardim.

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Dillenia indica

Árvore originária da Ásia Tropical, mais especificamente da Índia. Também conhecida como Flor-de-abril e Maçã-de-elefante.

A Dillenia provavelmente foi trazida ao Brasil a pedido de D. João VI, se aclimatou muito bem em nosso território, sendo empregada como árvore ornamental. Pode chegar até 8 m de altura, de copa piramidal, com tronco de coloração pardo claro, de extrema beleza.

Suas folhas medem cerca de 25 a 30 cm, são de coloração verde claro, com nervuras bem delimitadas, sendo que o limbo foliar se assemelha a uma saia plissada.

Suas flores são brancas, solitárias, parecem com as flores da magnólia. Os frutos podem chegar a 20 cm de diâmetro e são formados por escamas que vão se imbricando. Estas escamas são grandes, espessas, bastante resistentes e fibrosas. Esses frutos,  verdes,  são cozidos e empregados no preparo de picles. Os gomos isolados produzem um suco muito aromático, ácido e agradável para alguns e são utilizados como tempero e até mesmo no preparo de refrigerantes.

Flor da Dillenia_indica

Fruto da Dillenia indica

O florescimento ocorre a partir de janeiro e pode ir até outubro e a frutificação ocorre de abril  a agosto. A Dillenia se torna muito bonita pois ao mesmo tempo encontram-se flores e frutos de  todos os tamanhos, variando do verde claro ao amarelo dourado.

Quando plantada em vias públicas pode se tornar problemática e até mesmo perigosa, pois a quantidade de frutos produzido é muito grande, podendo cair em cima de carros e até mesmo de pessoas que estejam passando sob sua copa.

Na Índia costumam plantá-la nos quintais, pois é de extrema utilidade. As folhas são usadas como lixas para polir madeira, além de outros utensílios como pratos e copos. A madeira é muito resistente, sendo empregada na fabricação de rodas hidráulicas, obras de carpintaria e na indústria naval, além de ser usada como lenha.

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Abutilon striatum

A Lanterna Chinesa é uma planta que pertence a família das Malvaceae, que é composta por 252 gêneros e 2.330 espécies que estão espalhadas por todo o mundo, com destaque para a América do Sul, principalmente para países como: Brasil, Argentina, Paraguai e Bolivia.

Trata-se de um arbusto tropical oriundo da América Central, sendo nativo da Guatemala. Ela é muito confundida com outra planta, a chamada Abutilon Megapotamicum.

Abutilon Megapotamicum.
Pode atingir até 3m de altura. Quando podada adequadamente, pode ser cultivada como trepadeira. As flores são solitárias, com pecíolos longos e pendentes, formando um sino, daí o seu nome popular. As estrias vermelhas em composição com o amarelo dão lhe um aspecto particularmente atrativo para o uso ornamental.

Planta de fácil cultivo. Pode ser utilizada isoladamente ou para formar renques e cercas vivas, a exemplo de suas irmãs da família Malvaceae.

A Lanterninha Chinesa (como também é conhecida) é uma planta de habitat natural o clima tropical ou subtropical, no entanto, ela é uma espécie que pode ser cultivada em qualquer clima, tanto que encontramos essa espécie vegetal sendo plantada e bem desenvolvida em regiões que possuem climas: Tropical, Subtropical, Equatorial e Mediterrâneo.

Deve ser cultivada em solo fértil, que possua boa capacidade de drenagem e com luminosidade a pleno sol, apesar de que, essa espécie vegetal apresenta um grau de resistência ao frio, suportando até mesmo frios intensos como as geadas (de leve intensidade).

Aprecia o solo areno argiloso para seu bom cultivo. O solo onde é cultivado o arbusto deve sofrer irrigação de forma regular, podendo ser feita uma media de suas vezes por semana. Porém, quando estivermos nas épocas mais quentes, as regas podem ser reforçadas, enquanto que nas épocas mais frias, as regas podem ser reduzidas.

No entanto, é necessário que sejam tomados cuidados, pois apesar da planta gostar do solo úmido, é preciso evitar que este fique encharcado, pois essa situação pode acarretar com o sufocamento das raízes da espécie vegetal. O solo para o cultivo da Lanterna Chinesa pode sofrer aplicação de material orgânico para melhor desenvolvimento da planta. Essa espécie vegetal gosta de muito material orgânico para o pleno desenvolvimento.

A Lanterna Japonesa pode sofrer podas para a sua boa formação. A realização destas podas, ajudam a planta a renovar a sua folhagem, mantendo a planta sempre bela. Essas podas podem ser feitas anualmente.

Pode ser cultivada em qualquer parte do território brasileiro, sem problemas com relação a adaptação a variação climática do nosso país.

Pragas e doenças que afetam a Lanterninha chinesa
As mais comuns são formigas e cochonilhas. Normalmente associadas, por sinal. Inúmeros produtos no mercado dão conta do recado, mas, cá entre nós, o nada substitui os bons e velhos cuidados preventivos:
* Fertilização do solo, preferencialmente com adubo orgânico (composteira). Ganha-se, com isso, duas coisas: melhoria nas defesas da própria planta, e melhoria da estrutura do solo, o que garante maior eficácia a longo prazo;
* Regas adequadas. No caso da lanterna-chinesa, devem ser de pelo menos duas vezes por semana, na fase a adulta e diariamente ou a cada dois dias, nos primeiros 60 dias de plantio (dependendo do clima local).

Como reproduzir
A reprodução, deve ser feita ao final do inverno, com estacas semi-lenhosas. Selecione uma bem saudável faça o corte em 45º, próximo a gema, e retire suas folhas, colocando o galhopara descansar em um vidro ou garrafa pet com água (se necessário, utilize um hormonio enraizador) à meia-sombra, ou em composto orgânico não totalmente curtido. Pessoalmente, obtive melhores resultados no último caso.

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poda

Poda
Uma prática que deve ser evitada é a poda frequente das árvores. Elas só necessitam de poda em três situações:
*Quando a muda é jovem, a fim de direcionar seu crescimento, denominada “poda de formação”;
*Quando apresenta ramos secos ou doentes (com fungos e plantas parasitas, por exemplo), chamada “poda de limpeza”;
*Quando coloca a segurança de pessoas ou imóveis em risco, a fim de se prevenir acidentes, que é a “poda de segurança”.
Mas, atenção: Não se esqueçam de que qualquer tipo de poda deve ser autorizada pela Prefeitura!

O munícipe não pode efetuar poda sem autorização, sob as penas da lei. Somente estão autorizados a efetuar podas em árvores urbanas:
* Prefeitura: podas de formação, limpeza e segurança, com reposição;
* Corpo de bombeiros: poda de segurança, em situação de emergência;
* Concessionária de energia elétrica: poda de segurança, a fim de desobstruir os fios da rede elétrica.

Corte
Assim como para a poda, o corte de árvores não é autorizado ao munícipio, que, ao constatar árvores com problemas, deve procurar a Prefeitura. A autorização para corte será possível apenas se:
* Apresentar risco iminente de queda;
* Seu estado fitossanitário estiver muito comprometido;
* Representar dano ao patrimônio público ou privado ou obstáculo ao acesso de veículos;
* Tiver comportamento de espécie invasora;
* Para a realização de obras.

Como manter suas árvores saudáveis.
Para garantir a sobrevivência e o bom desenvolvimento de sua árvore e também para evitar queda de galhos ou da própria árvore, uma série de cuidados devem ser tomados, tais como:
* Irrigação freqüente e abundante da muda (no mínimo em dias alternados) e, quando estiver crescida, na época seca;
* Condução da muda, para que cresça com bom direcionamento e não dobre ou caia. Pode-se conduzir a muda por meio de estacas de madeira ou outro material e realizando-se podas de formação, quando necessário;
* Adubação: pode ser feita com adubo químico, que se encontra à venda em diferentes proporções dos três principais elementos (N-P-K), ou com adubo orgânico, como húmus de minhoca ou esterco curtido. A adubação anual é desejável, pelo menos na fase de crescimento da árvore.
* Cuidados fitossanitários: eliminação de pragas (geralmente insetos), parasitas (como erva-de-passarinho) ou doenças (geralmente fungos) por meio de substâncias apropriadas, adquiridas em lojas especializadas;
* Ampliação do canteiro: é necessário caso se verifique que a árvore está prestes a ser “estrangulada” pela calçada ao redor.

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