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Nome popular: Ipê-Branco, Ipê-do-Cerrado, Pau-D’arco.
Família: Bignoniaceae.

Árvore brasileira brasileira, usada como ornamental, nativa do cerrado e pantanal brasileiros. Seus nomes, tanto científico quanto popular, vêm do tupi-guarani: ipê significa “árvore de casca grossa” e tabebuia é “pau” ou “madeira que flutua”.

É conhecida como planta do mel no Brasil e na Argentina.

Chega a atingir 16 m de altura, com tronco medindo de 40 até 50 cm de diâmetro.
Dotado de copa alongada, possui um tronco ereto medindo de 40 a 50 cm de diâmetro, com casca suberosa e superficialmente fissurada. Suas folhas são compostas  trifolioladas.

Ocorre nas florestas estacionais semi-decícuas e matas semi-decíduas, na Bolívia, Brasil (Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Fernando de Noronha, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e norte de São Paulo), Paraguai, Peru e Colômbia.

Floresce principalmente durante os meses de Agosto / Outubro com a planta totalmente despida da folhagem. Os frutos costumam amadurecer a partir do mês de Outubro.

Trata-se de um tipo de ipê muito apreciado por sua beleza e exuberância, ficando totalmente branco durante um período muito curto, pois sua floração não dura mais do que dois dias (em geral, por volta do mês de Agosto). Às vezes repete a floração por volta de Setembro, porém com menor intensidade.

O ipê-branco é uma planta decídua, heliófita e seletiva xerófila, característica de afloramentos rochosos e calcários da floresta semi-decídua. Ocorre tanto no interior da mata primária como nas formações secundárias.

É aconselhável colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea. Em seguida, deixá-los ao sol para completarem a abertura e liberação das sementes ( kg contém aproximadamente 71.000 sementes).

A madeira é moderadamente pesada, macia com superfície lustrosa, de ótima durabilidade que pode ser usada na construção civil, principalmente para acabamentos internos.

A árvore é extremamente ornamental, não somente pelo exuberante florescimento que pode ocorrer mais de uma vez por ano, mas também pela folhagem densa de cor verde azulada e forma piramidal da copa. É considerada ótima para o paisagismo em geral, já sendo amplamente utilizada para este fim, além de ser particularmente útil para a arborização de ruas e avenidas, dado ao seu porte não muito grande.

Em função de sua adaptação a terrenos secos e pedregosos, é muito útil para reflorestamentos nesse tipo de ambiente, destinados a recomposição da vegetação arbórea.

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A nêveda é uma planta silvestre inglesa pertencente à grande família Labiatae, a mesma família das hortelãs e das urtigas. A maioria dos gatos sente-se satisfeita e intoxicada ao comer ou esfregar-se nas folhas da nêveda.

Cresce normalmente na região central e do sul de Inglaterra, perto das cercas e margens dos campos, em terrenos destruídos ou abandonados. É menos comum no norte de Inglaterra, muito normal na Escócia, e rara na Irlanda, mas ocorre frequentemente por toda a Europa e na Ásia temperada, e é também comum na América do Norte.

A raiz é perene, caules eretos e ramificados, de 1 a 1,5m de altura, cheios de folhas e cobertos de uma penugem poeirenta. As folhas dentadas e em forma de coração também estão cobertas de uma penugem macia, especialmente nas partes de baixo, que ficam bastante brancas, de modo que toda a planta tem uma aparência acinzentada, como se lhe tivessem soprado pó para cima.

As flores crescem com muitas pétalas a partir dos pequenos pedículos. As flores individuais são pequenas, as corolas têm dois lábios, o de cima direito, de cor branca ou rosa pálido, com pintinhas vermelhas, e as anteras de um vermelho profundo.

O tubo do cálice tem quinze nervuras, uma característica que distingue o gênero Nepeta, ao qual pertence esta espécie.

Pode ser cultivada facilmente em qualquer jardim, e não precisa de umidade como as outras hortelãs. Pode crescer mais se as plantas forem divididas na primavera, ou se as sementes foram cultivadas na mesma época. Se plantada através de sementes, estas devem ter cerca de 50 cm de distância uma das outras.

Não precisam de atenção, e duram vários anos se for eliminadas as ervas daninhas do solo. O poder de germinação das sementes dura cinco anos.

Floresce no final da Primavera e no início do Verão.

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Planta ornamental é toda planta cultivada por sua beleza. São muito usadas na arquitetura de interiores e no paisagismo de espaços externos. Há indícios que desde os primórdios da humanidade, algumas espécies como o lírio branco (Lilium candidum) eram cultivados para esse fim.

As espécies ornamentais foram selecionadas pelos humanos a partir de caracteres visualmente atraentes, como flores e inflorescências vistosas, coloridas e perfumadas, folhagem de cores e texturas distintas, formato do caule, ou por seu aspecto geral. Ao longo do tempo, os homens perceberam que poderiam aprimorar qualidades desejáveis em uma planta a partir de cruzamentos entre indivíduos particularmente bem dotados. Assim começaram a surgir novas variedades, com novas cores, flores maiores e mais duráveis, mais resistência ao clima ou a predadores. As rosas, cultivadas há milênios no Oriente Médio, já não se apresentam mais em seu estado original, mas a imensa variedade de formas e híbridos obtidos ao longo de todos esses anos de cultivo são sintomáticos da capacidade humana de transformar a natureza para atender suas necessidades.

Plantas ornamentais utilizadas em paisagismo
Para a execução de um projeto paisagístico, é fundamental que se tenha conhecimento das plantas. É importante saber tipo, porte, folhagem, época de floração, local de melhor adaptação, entre outras características. As plantas ornamentais podem ser divididas em grupos conforme seu aspecto morfológico, hábito de crescimento ou mesmo usos mais frequentes.
Essa classificação é bastante variável, mas basicamente podem ser divididas em forrações, arbustos, árvores, palmeiras, trepadeiras e plantas entouceirantes.

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briófitasMusgo: uma das espécies de briófitas mais conhecidas, são plantas  não vasculares (sem vasos condutores)

Por regra geral, as plantas briófitas ou não vasculares são plantas pequenas que podemos encontrar em ambientes e ecossistemas muito variados. E é que podemos encontrar plantas desse tipo em selvas, desertos, ao nível do mar, em costas altíssimas, a sua vida estará sempre intimamente relacionado com a água no estado líquido.

As briófitas são plantas sem flores e com uma reprodução por esporas. Nos seus órgãos femininos está contida a célula feminina. Paralelamente se desenvolve o órgão masculino (anterídio).

A sua característica principal é que são plantas sem vasos condutores, nem frutos nem flores. Estamos diante os primeiros vegetais que o Paleozóico assegurou o passo da vida terrestre, devido à versatilidade geográfica deste tipo de plantas.

Encontramos cerca de 20.000 espécies. Dentro delas encontramos os musgos, os antóceros e as hepáticas.

Os musgos são plantas não vasculares que crescem em grande variedade de condições. Apesar de estarem sempre em solos úmidos. Com cerca de 13.000 espécies em todo o planeta, os musgos são o grupo mais numeroso e diverso de plantas briófitas.
São plantas simples, sem vasos condutores, nem flores nem frutos. Ao inibir a erosão do solo e promover a retenção da umidade do mesmo, podemos encontrar musgo entre os primeiros organismos que colonizam as rochas. Ao crescer sobre as rochas, modificam a sua superfície formando um substrato onde se podem agarrar outros tipos de plantas.

Os antóceros são um grupo de plantas essenciais para a evolução das plantas. O gametófito é de estrutura simples e os seus traços são primitivos. Conhecem-se aproximadamente 100 espécies de antóceros em todo o planeta.

As hepáticas são plantas não vasculares que se encontram em locais úmidos. Mostram um caule revestido de rizóides que lhes serve para fixar e absorver alimento. Apesar de não apresentar vasos condutores, mas sim células muito especializadas. Há plantas hepáticas talosas.

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