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ligustrum_vulgare (Small)

Nome Científico:  Ligustrum lucidum
Nome comum: Alfeneiro, alfeneiro-do-japão, ligustro

Árvore com até 15 m de altura, de casca lisa com coloração acinzentada.
Folhas brilhantes, simples e glabras, copa densa.
Inflorescência em panículas e flores pequenas e brancas, frutos roxos e circulares, muito característico.
O florescimento ocorre entre outubro e dezembro e a frutificação ocorre de maio a julho no sul do Brasil.
Polinização por insetos e dispersão de frutos por aves.
Árvore de rápido crescimento.
Raízes superficiais que se adaptam facilmente a diversos ambientes.
Não possui restrição de drenagem, adaptando-se em solos bem drenados e úmidos.

Uso ornamental

Reprodução: Sementes

Impacto na saúde: Os frutos são tóxicos para os humanos a causam sintomas como náusea, dores de cabeça, dores abdominais, vômitos, diarréia, pressão baixa e hipotermia.

Origem: China e Coréia.

arvore_estacoes

E.Pitanga Pitanga anã

E.unifloraPitanga  de árvore

Nome popular: Pitanga anã ou Pitanga do Campo para E. pitanga e Ibá-pitang ou Pitanga de árvore (E. uniflora).
Nome indígena: Ibá-pitanga – vem do tupi-guarani e significa “Fruta de pele tenra ou fina

Origem: A pitanga anã ocorre em todos os campos arenosos e cerrados do Brasil e a Pitanga do Mato ocorre em todas as florestas semideciduas (que perdem as folhas) de altitude, do sul e Sudeste do Brasil, subindo pelo litoral até o sul da Bahia.

Características: A Pitangueira do campo é um arbusto lenhoso de 50 a 80 cm de altura, formando touceiras de até 1 metro de diâmetro, com raiz do tipo xilopódio (órgão subterrâneo semelhante a batata), multiplica-se vegetativamente por raízes horizontais que se afloram na superfície. As folhas simples, opostas de textura cartácea (de cartolina), sob pecíolo ou haste de 4 mm de comprimento de margem lisa e base cuneada (com forma de cunha) e ápice ou ponta arredondada ou lanceolada (em forma de laça), medem 5 a 7 cm de comprimento por 2 a 3,5 cm de largura. As flores medem de 1,5 a 2 cm de diâmetro são brancas, hermafroditas solitárias ou fasciculadas (reunidas em feixes de 2 a 5), tem 5 pétalas livres, estáo sob pedúnculo ou haste de 3 a 4 cm de comprimento; A pitanga de Arvore difere apenas no tamanho da planta que cresce de 6 a 10 m de altura com tronco de 10 a 35 cm de diâmetro.

Dicas para cultivo: A Pitanga do campo aprecia solo vermelho ou arenoso, profundo e acido, com pH entre 4,0 a 5,5. O clima da região de origem é subtropical, com temperaturas mínimas de até -3º graus no inverno e máximas de 36 graus no verão, com índice de chuvas variando de 800 a 1.900 mm anuais. A planta cresce rápido e começa a frutificar logo no primeiro ano após o plantio, enquanto que a Pitanga de arvore começa a frutificar a partir do terceiro ano.

Mudas: As sementes são grandes, redondas e germinam em 20 a 40 dias, estas podem ser semeadas em embalagens individuais com substrato com 40% de areia e 40% de terra vermelha mais 20% de matéria orgânica bem curtida. As mudas de pitanga anã apreciam sol pleno, enquanto que as mudas de Pitanga de arvore apreciam sombreamento de 50% e levam cerca de 6 a 8 meses para crescerem 30 a 40 cm de altura.

Plantando: A pitanga de arvore pode ser plantada a pleno sol como em bosques com arvores grandes bem espaçadas. Espaçamento 6 x6 m para a Pitanga de arvore e 50 cm de distancia entre mudas e  1,5 metro entre linhas para a Pitanga anã. Adicione a cova 1kg de calcário e1 kg de cinzas e cerca de 40% de matéria orgânica. Irrigar a cada quinze dias nos primeiros 3 meses, depois somente se faltar água na época da florada.

Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que nascerem na base do tronco. A Pitanga anã não precisa ser podada. Adubar com composto orgânico, pode ser 6 kg composto orgânico + 50 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 3ª ano, depois manter essa adubação. A mesma adubação acima deve ser dividida para 6 pés de Pitanga anã.

Usos: os frutos são consumidos in-natura, na forma de sucos, geléias e sorvetes.

Floração: agosto a outubro.

Frutificação: outubro a novembro.

trio-de-florzinhas

flores
Muitas vezes compramos plantas já em vasos, mas mesmo assim é necessário, com o tempo replantá-las ou mesmo renovar a terra para que possamos ter plantas saudáveis. Aos poucos, pode-se aprender quais são as condições ideais para cada planta, pois aqui como tudo na vida, é errando que se aprende e a experiência ajuda muito e traz confiança para tentar coisas novas, sem medo.
As plantas são seres vivos e daí precisam de cuidado e disponibilidade para isso.

Como comprar
Ao comprar plantas ou mudinhas, se forem muitas, prefira fazer em distribuidores, pois como o movimento é grande, elas são sempre ou quase sempre novas, e vale a pena pois é delicioso, o duro é não poder trazer tudo. E aproveite para conversar com os produtores ou distribuidores sobre as características de cada planta, seu cultivo, garanto que vai aprender muito.
Fique atenta a qualidade do que vai comprar, observando o aspecto geral da planta, a cor das folhas, ausência de pragas, terra firme. Descarte as com folhas e/ou flores amassadas, amareladas ou com manchas. Se tiver flores, prefira as com botões semi-abertos.

Plantio / montagem de vaso
Para o plantio das mudinhas é necessário preparar o vasos adequadamente.
1) cobrir o fundo do vaso com pedrinhas, cacos de telha, argila expandida, o que preferir ou o que tiver à mão;

2) prepare uma mistura de areia, terra vegetal e terra comum. Em algumas plantas a proporção é 1:1:1, mas mude de acordo com cada planta. Use areia de construção (lavada de rio), e nunca use areia de praia, pois é salina e não serve. Faça esta mistura , com as mãos enluvadas, encima de um plástico, e costumo adicionar a ela, um pouco de húmus de minhoca (adubo orgânico);

3) após isso feito, coloque esta mistura dentro do vaso, deixando espaço para colocar a muda. Tire o plástico, e coloque o torrão com cuidado , não o desfaça e complete o restante do espaço com terra, até cobri-la. Afofe a terra com as mãos, de modo que a muda fique firme. Para finalizar pode colocar pedrinhas, mas isto é opcional.

Não pense que o trabalho acabou, pelo contrário, agora sim é que vai começar, tais como:
- Local: arrume um lugar adequado para sua planta. Assim que planto as mudas, deixo-as em um lugar livre de correntes de ar e sol forte, uns dias, de modo que ela se adapte a todas as mudanças que sofreu, e só depois a coloco no lugar definitivo;

- Regas: cada planta tem sua necessidade de água, algumas mais, outras menos. Observe, se começar a apodrecer o caule e folhas, significa excesso de água, e isto facilita a presença de fungos. Quando está caidinha, falta de água. Use a água em temperatura ambiente. Quando estiver muito frio, coloque num regador e aguarde um tempinho, antes de molhar os vasos. Então, vá com calma, e aprenda aos pouquinhos e tudo vai dar certo.

- Limpeza: retire folhas velhas e amareladas e flores que estão murchas, pois isto além de cuidar da saúde das plantas vai melhorar o seu aspecto. Plantas com folhas grandes, como antúrios, passe um pano umedecido para retirar o pó.

- Adubação: deve ocorrer no inicio da primavera e durante o verão, a cada 15/20 dias, em média. Prefiro usar adubos orgânicos como torta de mamona, farinha de ossos e casca de ovos.
Não faça uso de adubos no outono e inverno, pois é um período em que as plantas repousam, eu apenas revolvo a terra para melhorar sua oxigenação. Pode usar também adubo como o NPK, pergunte qual formulação, pois têm várias -10:10:10; 5-20-20; 4:14:8, para usar a mais adequada as suas plantas. Use sempre conforme as instruções da embalagem e regue logo após para não queimar as plantas, e não aplique próximo da raiz.

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gomphrena-globosa (Small)
Nome científico:
Gomphrena globosa.

Família: Amaranthaceae.

Nomes populares: perpétua, amaranto-globoso, gonfrena, perpétua-roxa.

Etimologia: Gomphrena deriva do grego gomphos – prego, e globosa – redonda.

Origem: Panamá e Guatemala.

Características gerais: planta herbácea de flores de coloração roxa. Porém, já estão sendo produzidas variedades de diversas cores.
As folhas são oval-lanceoladas, de textura pilosa e coloração verde-clara.
As flores são minúsculas, envolvidas por brácteas que formam as inflorescências.

Condições de cultivo: devem ser plantadas a pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera bem o calor e o frio subtropical.

Propagação: sementes.

Usos: como forração, na composição de canteiros, bordaduras e maciços. Além disso, pode ser cultivada para a produção de flores secas.

Curiosidades: as perpétuas roxas atuam como anti-inflamatório e expectorante para dores de garganta, rouquidão, laringites, bronquites, afonia, inflamação das cordas vocais.

A planta contém substância anti-astênica usada tradicionalmente na farmacopéia africana e amazônica; e também na portuguesa, como infusão milagrosa que aclara a voz das fadistas.

Pode ser usada como essência floral, sendo indicada quando ocorre uma saudade insustentável, como por exemplo, a perda física de alguém. Resgata o entendimento da alma e a compreensão da morte.

É também comum o seu uso na ornamentação de túmulos no dia de finados.

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