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arvore epifita (Small)

As plantas epífitas se fixam sobre uma árvore hospedeira, em busca de luz, umidade e nutrientes. Mas é importante salientar que elas não sugam a seiva de suas hospedeiras, como as plantas parasitas.
As epífitas retiram o alimento da poeira que cai sobre elas e da decomposição da matéria orgânica.

Podemos utilizar qualquer árvore ou arvoreta para o cultivo de plantas epífitas, com exceção de algumas árvores que descascam naturalmente, renovando a casca de vem em quando, como a goiabeira e o eucalipto por exemplo (nestas plantas as epífitas têm dificuldade em se fixar).

Não esqueça que orquídeas e bromélias têm um crescimento muito lento, emitindo apenas um a dois afilhos (maioria) por ano. Quando replantamos estas espécies elas demoram ainda mais a reagir, pois gastam energia na fixação e enraizamento.
Verifiquem sempre se suas plantas estão viçosas e não esqueça de manter os “copos” das bromélias sempre com água.

As melhores árvores para o cultivo destas espécies são aquelas que tem a casca rugosa e fissurada, facilitando a fixação.
Árvores antigas, com a casca espessa e úmida são as ideais, mas podemos plantá-las em coqueiros, arbustos, etc.

Há que se evitar o plantio de epífitas em árvores e arbustos caducos, principalmente se você mora em clima quente. Caso você resida em clima subtropical, verifique antes de plantar, em que período do ano as folhas cairão: folhas que caem no inverno podem ser boas para epífitas, mas folhas que caem no verão podem ser um grande perigo. Assim evita-se que suas orquídeas e bromélias fiquem torradas no verão.

Obs. É possível que algumas árvores liberem substâncias alelopáticas na casca (que podem prejudicar ou auxiliar outras plantas). Neste caso, estas substâncias poderiam interferir positiva ou negativamente no desenvolvimento de epífitas.
Acredito que não existam muitas pesquisas sobre o assunto. Por via das dúvidas, plantem epífitas em espécies de árvores que são boas hospedeiras na prática, para isto basta observar a natureza.

árvores

Algumas das plantas ornamentais que temos em nossos em vasos ou jardins podem esconder perigo por trás de sua beleza. Elas são chamadas “plantas tóxicas” pois apresentam princípios ativos capazes de causarem graves intoxicações quando ingeridas ou irritações cutâneas quando tocadas.

Segundo dados do Sinitox (Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas), cerca de 60% dos casos de intoxicação por plantas tóxicas no Brasil ocorrem com crianças menores de nove anos. E a maioria, 80% destes casos, são acidentais. O Sinitox, que fornece informações sobre os agentes tóxicos existentes, funciona em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz e possui centros de atendimento e informações em vários estados do Brasil (veja telefones no final desta matéria).

Geralmente, a intoxicação por plantas acontece pordes conhecimento do potencial tóxico da espécie.
Eis algumas das espécies ornamentais tóxicas mais comuns em quintais, jardins e vasos. Mas antes atenção para essas orientações:

1 – Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças e dos animais domésticos;
2 – Procure identificar se possui plantas venenosas em sua casa e arredores, buscando informações como nome e características;
3 – Oriente as crianças para não colocar plantas na boca e nunca utilizá-las como brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.);
4 – Não utilize remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação especializada;
5 – Evite comer folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta;
6 – Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex, pois elas podem provocar irritação na pele e principalmente nos olhos. Evite deixar os galhos em qualquer local onde possam atrair crianças ou animais. Quando estiver mexendo com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta atividade;
7 – Cuidados especiais também devem tomados com os animais domésticos. Animais filhotes e adultos muito ativos têm uma grande curiosidade por objetos novos no meio em que vivem e notam logo quando há um vaso diferente em casa ou uma planta estranha no jardim. Não é raro o animal lamber, morder, mastigar e engolir aquilo que lhe despertou a curiosidade. Animais privados de água podem, por exemplo, procurar plantas regadas ou molhadas de chuva recentemente e ingerir suas partes. Há casos de cães e gatos que ficam sozinhos confinados por períodos longos que acabam se distraindo com as plantas e acabam por ingerí-las;
8 – Em caso de acidente, guarde a planta para identificação e procure imediatamente orientação médica.

Conheça as espécies que merecem cautela

pinhão-roxoPINHÃO-ROXO ( Jatropha curcas L.) – planta da família das Euphorbiaceae, também conhecida por pinhão-de-purga, pinhão-paraguaio, pinhão-bravo, pinhão, pião, pião-roxo, mamoninho, purgante-de-cavalo. Suas folhas e frutos são tóxicas, a ingestão do fruto causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta, dispnéia, arritmia e parada cardíaca, por causa do seu princípio ativo: a toxalbumina (curcina).

Ricinus-communisMAMONA (Ricinus communis L.) – planta da família das Euphorbiaceae, também conhecida por carrapateira, rícino, mamoeira, palma-de-cristo, carrapato. As sementes são tóxicas, a ingestão das sementes mastigadas causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta; nos casos mais graves podem ocorrer convulsões, coma e óbito, por causa do seu princípio ativo: toxalbumina (ricina).

NERIUM OLEANDER (Small)ESPIRRADEIRA (Nerium oleander L.) – planta da família das Apocynaceae, também conhecida por oleandro, louro rosa. Todas as partes da planta são tóxicas, a ingestão ou o contato com o látex podem causar dor em queimação na boca, salivação, náuseas, vômitos intensos, cólicas abdominais, diarréia, tonturas e distúrbios cardíacos que podem levar a morte, tudo isso por causa do seu princípio ativo:glicosídeos cardiotóxicos.

Euphorbia miliiCOROA-DE-CRISTO (Euphorbia milii L.) – planta da família das Euphorbiaceae. Todas as partes da planta são tóxicas, a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia, tudo isso por causa do seu princípio ativo: látex irritante.

euphorbia pulcherrina willd,BICO-DE-PAPAGAIO (Euphorbia pulcherrima Willd.) – planta da família das Euphorbiaceae, popularmente conhecida como rabo-de-arara, papagaio. Todas as partes da planta são tóxicas, a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia, tudo isso por causa do seu princípio ativo: látex irritante.

colocasia_illustris (Small) TAIOBA-BRAVA (Colocasia antiquorum) – planta da família das Araceae, popularmente conhecida como cocó, taió, tajá. Todas as partes da planta são tóxicas, a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea, por causa do seu princípio ativo: oxalato de cálcio.

zantedeschia aethiopica (Small)COPO-DE-LEITE ( Zantedeschia aethiopica) – planta da família das Araceae. Todas as partes da planta são tóxicas, a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea, por causa do seu Princípio ativo, o oxalato de cálcio.

comigo_ninguem_pode

COMIGO-NINGUÉM-PODE (Dieffenbachia picta) – planta da família das Araceae, também conhecida como aninga-do-Pará. Todas as partes da planta são tóxicas, a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea, por causa do seu Princípio ativo, o oxalato de cálcio, e as saponinas.

Caladium bicolor2 (Small)TINHORÃO (Caladium bicolor) – planta da família das Aráceas, conhecida popularmente por tajá, taiá, caládio. Todas as partes da planta são tóxicas, a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea, por causa do seu Princípio ativo, o oxalato de cálcio.

datura suaveolensSAIA-BRANCA (Datura suaveolens L) – planta da família das Solanaceae, popularmente conhecida como trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba. Todas as partes da planta são tóxicas, a ingestão pode provocar boca seca, pele seca, taquicardia, dilatação das pupilas, rubor da face, estado de agitação, alucinação, hipertermia; nos casos mais graves pode levar a morte, por causa do seu princípio ativo: alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e hioscina).

buquesinho