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resedá

Nome Científico: Lagerstroemia indica
Nome Popular: Resedá, árvore-de-júpiter, flor-de-merenda, suspiros, extremosa
Família: Lythraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China, Coréia e Índia
Ciclo de Vida: Perene

Perfeita para as calçadas, o resedá é uma arvoreta que não possui raízes agressivas, além de ter um belo florescimento. Suas folhas são elípticas, com bordas onduladas.

Seu tronco é muito belo, liso, de tons claros, marmorizado. Seu porte chega a 6 metros de altura. As inflorescências, formadas ainda no inverno, contém inúmeras flores crespas de coloração rosa, branca, roxa ou vermelha, de acordo com a variedade.
Devem ser cultivadas sob sol pleno em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, regada a intervalos regulares.
Apesar de bastante rústica, é interessante realizar podas de formação e de manutenção, para uma floração abundante.

Resistente à poluição urbana.

Multiplica-se por estacas e sementes.

borboletinha

As Petúnias

petunia

Existem atualmente cinco classes de petúnias: grandiflora simples, grandiflora dupla, multiflora simples, multiflora dupla e as floribunda, que é um cruzamento entre as multifloras simples e as grandifloras simples, combinando as grandes flores da segunda com o hábito de crescimento robusto das primeiras.

A propagação é em geral por sementes, porém alguns híbridos são propagados comercialmente por estaquia.
A petúnia tem de 9300 a 10.000 sementes por grama.

Produção da muda:
Germinação:
Fase 1:
A radícula desponta em 3 ou 4 dias e a germinação se completa em 7 a 10 dias em uma temperatura entre 22º – 24ºC. Até o final desta fase, as raízes das plantas devem estar com 0,6 cm de comprimento e o cotilédone deve ter começado a surgir. O valor de pH recomendado para o substrato é entre 5,8 e 6,2 e a salinidade < 0,5 dS m-1 (extrato 1:2).

Deve-se semear e manter o substrato em capacidade de recipiente. As sementes podem ser cobertas com uma leve camada de vermiculita para manter os níveis de umidade.

Pode-se cobrir a bandeja de germinação com um filme plástico, porém deve-se ter cuidado com o excesso de temperatura se houver exposição direta ao sol. A luz, entre 100 –1000 lux, é necessária para um bom stand de germinação, podendo ser complementada com iluminação artificial;

Fase 2: Até o final deste estágio, as raízes devem ter de 1,25 cm a 2 cm de comprimento. As primeiras folhas reais estão começando a surgir. Deve-se reduzir os níveis de umidade, estimulando a raiz a penetrar no substrato.

Este deve ser úmido ao toque, mas não saturado. a temperatura ideal é mais baixa que na fase 1, entre 18º – 20ºC e a luminosidade aumentada, podendo se complementar com 4.000 lux para 14 horas diárias, promovendo o florescimento precoce.

Nessa fase recomenda-se o início de adubações semanais com 50 a 100 mg L-1 de nitrogênio e potássio, mantendo se a salinidade do substrato entre 0,5 e 0,7 dSm-1 (extrato 1:2).

Pode-se alternar entre um fertilizante com nitrogênio amoniacal e um fertilizante com nitrogênio nítrico, observando-se que o N-amônio promoverá um maior (e mais tenro) desenvolvimento das folhas. Havendo baixas temperaturas, não utilizar fertilizantes com nitrogênio amoniaca;

Fase 3: Até o final da terceira fase, as raízes devem ter acima de 2,5 cm de comprimento, com boa ramificação, e 2 a 3 folhas reais. O manejo da irrigação é crítico nessa fase. Produzir uma petúnia de alta qualidade depende de um cuidadoso gerenciamento da água.

A fertirigação deve ser mantida, e para prevenir estiramento pode-se reduzir o nitrogênio na forma amoniacal. Uma ótima quantidade de luz é essencial para se evitar mudas estioladas, não excedendo-se porém os 35.000 lux. Uma iluminação suplementar de 4500 a 7000 lux, para um dia de 18 horas induzirá um florescimento precoce.

Em casos de pouca luminosidade e condições que favoreçam o estiolamento das mudas, pode-se utilizar duas aplicações de B-Nine (daminozide 500 gL-1) de 3,5 a 5,0 g L-1 ou três aplicações de 2,5 g L-1 a cada 7 a 10 dias, a partir de duas semanas da germinação (fase 1), depois das primeiras folhas reais terem aparecido. Petúnias respondem também à temperaturas noturnas maiores que diurnas (DIF), Bonzi (paclobutrazul) e Sumagic.

Repicagem:
A repicagem ou transplante para a embalagem de venda deve ser feito cedo, quando as plantas têm duas a três folhas verdadeiras, em torno de duas semanas após a germinação. Condicione as plantas antes da repicagem através de ciclos de substrato seco/molhado.

Se for feita a semeadura em plug (células individuais), ao final deste estágio o sistema de raízes deve ter alcançado o fundo do plug e os brotos devem ter de três a quatro folhas. A temperatura do substrato ideal está entre 16 e 18ºC. Temperaturas abaixo de 14ºC atrasarão o início da floração.

Desenvolvimento:
As petúnias crescem melhor a pleno sol, em um substrato leve e bem drenado. O valor de pH do substrato deve ficar entre 5,8 e 6,2. As folhas superiores amareladas podem indicar deficiência em ferro quando o pH for maior que 6,6. Após a repicagem, as petúnias requerem temperaturas maiores que 13ºC à noite nas seis primeiras semanas para iniciar o desenvolvimento dos botões.

Depois de seu surgimento, as temperaturas noturnas podem ser reduzidas para 10ºC para estimular uma base ramificada e compacta. A intensidade luminosa alta reduz o tempo necessário para florescimento em temperaturas baixas, e produz plantas mais compactas e ramificadas.

A salinidade do substrato, considerando a condutividade elétrica (CE) em extrato 1:2, deve ficar em torno de 0,8 dS m-1. As petúnias são exigentes em boro. Sua deficiência provoca a morte das brotações novas e ausência de flores. Um cuidado na manutenção do pH do substrato dentro da faixa recomendada auxilia na manutenção de um nível adequado desse nutriente.

As petúnias precisam de dias longos para florescer rapidamente. Para antecipar a formação dos botões, sob dias curtos, estender a duração do dia para 13 horas. Sob dias longos, com baixas condições de luz; pode ser necessária iluminação suplementar de 4500 a 7000 lux..
A aplicação de reguladores de crescimento, como o B-Nine (2,5 a 5,0 g L-1), podem ser feitas antes dos botões estarem visíveis. Aplicações tardias, distorcerão a cor e o tamanho das flores.’

Programação da Produção:
A programação para petúnias irá variar, dependendo da estação e do clima, nos quais as plantas são desenvolvidas. Uma muda pode ser produzida em 8 a 10 semanas, havendo variações de acordo com as variedades dentro da mesma época do ano. As petúnias são plantas não obrigatórias de dias longos; irão florescer tanto com dias curtos como com dias longos, porém florescerão mais cedo com dias longos.

Por ser uma planta moderadamente resistente ao frio, as petúnias podem ser a primeira espécie a ser vendidas no final do inverno, antes das impatiens e begônias.

tulipa azul

salvia4

A Sálvia traz alegria e vida para o jardim, suas flores são exuberantes e graciosas, não a quem resista aos seus encantos, com cheirinho de abacaxi ela deixa o ambiente aromático.

Nome Científico: Salvia splendens
Nome Popular: Alegria-dos-jardins, Sálvia, Sangue-de-adão
Família: Lamiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

É uma planta semi-lenhosa e subarbustiva, costuma murchar no inverno, mas brota novamente na primavera.
Suas flores tubulares esbanjam uma forte cor vermelha, e sua atração aos beija-flores e também às borboletas é um ótimo motivo para que se plante nas épocas de primavera.
É uma ótima recomendação para canteiros de jardim, se quiser que sua casa fique com a frente totalmente linda.
Com sua fragrância que lembra o abacaxi, são deliciosas e dão cores em saladas de frutas, bebidas e sobremesas. Esmague algumas folhas aromáticas em um chá quente ou frio, para um gosto prazeroso.
É necessário sol pleno para seu desenvolvimento e regas regulares para um melhor crescimento e florescimento.
A Sálvia irá murchar e eventualmente perderá suas folhas durante a secura, mas voltando a regar, normalmente se estabiliza. A poda após o florescimento revigora a planta. Tolerante a baixas temperaturas.
Multiplica-se por sementes.

casinha de passarinho

hortensia

Arbustos para cercas vivas  são plantas lenhosas e semilenhosas que permitem podas periódicas e até mesmo trabalhos topiários, são excelentes para a formação de cercas vivas ou sebes podadas, e protegem o jardim da vista dos curiosos, ruídos e poluição.

Com muita criatividade, além arbustos também podemos utilizar para formação de cerca viva árvores frutíferas como acerola , que é além de aceitarem podas aceitar permitem o consumo de frutos, que servem de alimentos para os pássaros.

É importante conhecer bem o tamanho das plantas na sua vida adulta, o manuseio mais adequado e a localização, para valorizar o ambiente e sua funcionalidade.

Grandes muros ou paredões podem isolar energia, serem ofensivos ou até mesmo perigosos. A cerca viva substitui em grande parte cumprindo inclusive as questões de segurança associadas a estética.

Os arbustos combinados com árvores de diferentes portes e forrações permitem a valorização do projeto paisagístico com suas variações de formas, cores, odores e sensações.
O manacá de cheiro, o viburno, o jasmim amarelo e a caliandra podem ser usados para cumprir esta função, entre outras espécies .

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