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palmeira-lequePalmeira-leque

Palmeira é o nome comum da Arecaceae, anteriormente conhecida como Palmae ou Palmaceae, a única família botânica da ordem Arecales. Pertencem a esta família plantas muito conhecidas, como o coqueiro e a tamareira, abrangendo cerca de 205 gêneros e 2.500 espécies. Se distribuem pelo mundo todo, mas estão centralizadas nas regiões tropicais e subtropicais.

As palmeiras são plantas perenes, arborescentes, tipicamente com um caule cilíndrico não ramificado do tipo estipe, atingindo agrandes alturas, mas por vezes se apresentando como acaule (caule subterrâneo). Não são consideradas árvores porque todas as árvores possuem o crescimento do diâmentro do seu caule para a formação do tronco, que produz a madeira, e tal não acontece com as palmeiras.

As folhas são pinadas ou palmadas, com pecíolos longos, em geral com bainha abarcante, inteira e larga, as vezes com espinhos. A bainha muitas vezes envolve o espique (tipo de caule característico das palmeiras) e as bainhas das folhas mais novas. As folhas são geralmente inseridas em espiral formando um tufo na extremidade do caule. A prefoliação é do tipo plicada. Inflorescências, geralmente axilares, grandes, paniculadas e envolvidas por bráctea desenvolvida na forma de quilha (espata) que muitas vezes são lenhosas (cimba).

cicadaceasCicadáceas

Cicadáceas (família Cycadaceae) – são plantas da divisão Cycadophyta, com folhas semelhantes às das palmeiras e um tronco grosso, cilíndrico aéreo, mas nunca chegando à altura de uma árvore, ou subterrâneo, chamado paquicaule. Sua maior utilização é para o paisagismo. Esta família tem um único género, Cycas.

Folhas pinadas, coriáceas, organizadas em hélice, que nascem uma coroa de cada vez, geralmente uma vez por ano. Os folíolos inferiores estão muitas vezes reduzidos a espinhos, denominados catáfilos. Os folíolos normais possuem uma única nervura espessa, sem ramificações.

Os estigmas encontram-se apenas na página abaxial. As folhas são pubescentes, pelo menos, enquanto jovens, com tricomas simples ou ramificados. As Cycas são plantas dióicas, ou seja, cada indivíduo só tem órgãos masculinos ou femininos. Os cones masculinos terminam normalmente num espinho.

Os cones femininos têm os megasporófilos organizados em espiral, com as folhas soltas ou imbricadas mas com uma roseta terminal indeterminada, cujo eixo tem crescimento vegetativo contínuo. Cada folha é portadora de dois a vários óvulos (raramente um único), soldados à margem do estipe e virados para fora; a lâmina, para além da região ovular, é larga e pode ter a margem pinatiforme, denteada ou inteira.

As sementes são arredondadas, com uma sarcotesta carnuda de cor amarela a laranja-escura, ou mesmo castanha, e um tecido esponjoso sob a esclerotesta.

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flor-de-lisFlor-de-Lis

Símbolo do escotismo, a flor-de-lis desperta muita curiosidade a respeito de sua origem e até controvérsias quanto à verdadeira planta popularmente batizada com este nome. É quase impossível precisar a exata origem do símbolo. A única certeza é que seu surgimento data de épocas bem remotas.

Sabe-se que a imagem da flor-de-lis foi usada nas armas da França em 496. O desenho da flor era colocado no manto de reis na época pré-Cruzadas, na indumentária de luxo dos reis de armas, nos pavilhões, nas bandeiras e, ainda hoje, em vários brasões de municípios franceses. No ano de 1125, a bandeira da França apresentava o seu campo semeado de flores-de-lis, o mesmo acontecendo com o seu brasão de armas até o reinado de Carlos V (1364), quando passaram a figurar apenas três. Conta-se que este rei teria adotado oficialmente o símbolo como emblema para honrar a Santíssima Trindade.

Alguns historiadores relatam que o símbolo começou a ser utilizado no reinado de Luiz VII, o Jovem (1147) e também como emblema da cidade de Florença. Este rei teria sido o primeiro dos reis da França a servir-se desse desenho para selar suas cartas-patentes, principalmente em alusão ao seu nome Luiz, que na época se escrevia “Loys”. Os reis que vieram a seguir conservaram a flor-de-lis como atributo real e o mesmo fizeram seus descendentes.

Certos estudiosos da heráldica (arte ou ciência dos brasões) afirmam que a flor-de-lis teve sua origem na flor-de-lótus do Egito, outros defendem que foi inspirada na alabarda ou lírio – um ferro de três pontas que se colocava fincado nos fossos ou covas para espetar quem ali caísse. Outra possível origem é a de que seja uma cópia do desenho estampado em antigas moedas assírias e muçulmanas. A flor-de-lis é símbolo de poder e soberania, assim como de pureza de corpo e alma.

A verdadeira flor-de-lis é uma Amarilidácea
Entretanto, a relação do símbolo com determinada flor é encontrada em praticamente todas as referências. Mas qual seria esta flor? Seria um lírio? Ou seria uma íris? Algumas referências afirmam que a planta chamada íris é a verdadeira flor-de-lis. Segundo o livro ilustrado dos Signos e Símbolos, de Miranda Bruce-Mitford, Luís XVII adotou a íris como seu emblema durante as Cruzadas e o nome evoluiu de “fleur-de-louis” para “fleur-de-lis” (flor-de-lis), representando com as três pétalas, a fé, a sabedoria e o valor. Realmente, há uma grande semelhança entre a íris e a flor-de-lis, quando as analisamos de perfil. Outras referências sugerem que a flor-de-lis é uma espécie de lírio. Os espanhóis traduzem “fleur-de-lis” como “flor del lírio” (flor-de-lírio) e, neste caso, defende-se o lírio – e não uma íris – como a verdadeira flor-de-lis. Há uma lenda que ajuda a reforçar esta idéia, contando que um anjo teria ofertado um lírio a Clóvis, rei dos Francos, em 496 d.C., quando este se converteu ao Cristianismo.

A íris (Íris germanica) é uma planta da família das Iridáceas, originária da Europa. Já as espécies mais conhecidas de lírio (Lilium pumilum, Lilium speciosum, Lilium candidum) são plantas da família das Liliáceas, originárias da Ásia. A verdadeira flor-de-lis não pertence à família das Iridáceas, nem das Liliáceas: trata-se da Sprekelia formosissima, uma representante da família das Amarilidáceas, originária do México e da Guatemala. Conhecida em outros idiomas como lírio-asteca, lírio-de-Saint-James (St. James lily), lírio-de-saint-Jacques (Lis de Saint-Jacques), é a única espécie do gênero. O nome da espécie foi dado pelo botânico Linnaeus (Lineu) quando recebeu alguns bulbos de J. H. van Sprekelsen, um advogado alemão. Os espanhóis introduziram a planta na Europa, levando os bulbos do México, no final do século XVI.

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Nome popular: palmeira-esplêndida

Essa palmeira solitária possui características peculiares: sua raiz é aérea e pode chegar a um metro de altura e, quando jovem, dispõe de caule com espinhos finos que vão diminuindo conforme seu crescimento. Sua altura pode variar de 5 a 10 metros.

Palmeira tropical de meia sombra ou sol pleno, não tolera o frio apresenta crescimento lento. É mais encontrada na região litorânea, é de notável efeito decorativo por causa de seu tamanho e coloração das folhas internas.

Quando jovem, pode ser plantada em vasos e cultivada em ambientes internos. Quando adulta, pode ser cultivada em parques e jardins com vento abundante para evitar danos às folhas.

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Nome Popular: palmeira-de-leque-do-México, palmeira-de-saia

Palmeira solitária cuja altura pode variar de 15 a 22 metros.

Com sua facilidade de adaptação ao clima e solo, pode ser cultivada em pleno sol ou climas amenos e temperados e em solos pobres e áridos.

É adequada tanto para cultivo em vasos durante a juventude para decoração de interiores quanto em parques e jardins plantada isoladamente.

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