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Flamboyant

Não é uma árvore brasileira, mas sem dúvida nenhuma é uma das campeãs em beleza no paisagismo durante os meses de outubro a dezembro, estamos falando do Flamboyant  (Delonix regia) pertencente  à  família  das leguminosas.

O Flamboyant é uma árvore de porte médio de 10 a 12  metros de altura, é nativo de Madagascar e se espalhou pelo mundo  todo em  regiões  de clima tropical e subtropical.
Seus nomes populares variam  de  uma região para outra, nos países ocidentais é chamado de  Royal Poinciana  ou  Flamboyant, já em Papua-Nova Guiné é conhecida como Lagani Auna  que  significa árvore anual, pois a cada ano ela perde suas folhas e parece morta, no entanto quando chegam as chuvas ela volta a viver, florescendo  e mostrando outra vez a sua beleza.

Esta árvore tem porte horizontal, sua copa se espalha mais para os lados com ramos recurvados para baixo quando não podados. Suas folhas bipinadas são formadas por numerosos folíolos e  se renovam todos os anos, isto ocorre nos meses de inverno e no início  da primavera quando brotam, a florada já vem junto. Suas flores são grandes e numerosas revestindo totalmente a copa  da  planta, mas isso  em locais onde  o clima é favorável, em  regiões  mais  frias  não  floresce   tão   intensamente.
A coloração das flores varia bastante e podem ser vermelho vivo, alaranjadas ou amarelas.  Os frutos são vagens  lenhosas  e  achatadas e ficam presas à árvore durante muito tempo guardando em seus interiores numerosas sementes que são bastante duras e requerem escarificação para uma germinação mais uniforme.
Um detalhe importante sobre  as  mudas de Flamboyant  é que quase a totalidade delas são produzidas  através  das  sementes  e  dificilmente  as flores desta nova planta manterão a coloração da árvore  matriz  que  forneceu o material semeado. Isto quer dizer que o comprador só terá a certeza da cor se adquirir mudas produzidas de  forma  vegetativa, por  enxertia  ou  alporquia.

Algumas dicas para o cultivo do Flamboyant lembrando que está árvore é bastante rústica e de fácil desenvolvimento.

Luz : Pleno sol.

Clima : Tropical e subtropical.

Solos : Vários tipos de solos, inclusive os mais arenosos e pobres.

Plantio: Plantar em covas grandes tipo 60 cm. de diâmetro por 60 cm. de profundidade enriquecidas com 10 litros de esterco de curral ou húmus de minhoca mais 500 g. de farinha de ossos ou superfosfato simples. Não fazer plantio muito raso para não se ter problemas com vendavais no futuro.

Indicação:
O seu plantio é indicado exclusivamente para locais espaçosos longe de construções, pois emite numerosas raízes superficiais e volumosas além de ter a queda de grande quantidade de folhas que são pequenas  e de difícil limpeza.  É uma das árvores mais usadas para  plantio  de  alamedas em entradas de fazendas.

mandevilla

O gênero Mandevilla (ou Dipladenia) reúne aproximadamente 125 espécies que são nativas da América Central e do Sul.

Este gênero é composto por espécies decíduas e perenes entre arbustos e trepadeiras, todas de fácil cultivo, porém de pouca resistência ao frio.

Apesar de serem  muitas  as espécies constantes no gênero poucas são  de  valor  ornamental e  pertencem à família das apocináceas a mesma das Alamandas.

As trepadeiras desse  gênero  normalmente  apresentam  ramos  finos e com seiva leitosa típico das apocináceas. Quando plantadas em jardins  inicialmente demoram um tempo para desenvolverem as  raízes  no  substrato da cova, após o seu sistema radicular estiver estabelecido  ao  solo as  Mandevillas começam a soltar brotos abundantemente cobrindo com  facilidade o pergolado ou outro suporte a que tenham sido fixadas.  A condição de luz mais indicada para estas espécies é a meia-sombra, mas após  um curto  período de adaptação também podem ser cultivadas a pleno sol.
As mandevillas quando cultivadas em vasos  são  fixadas em suportes feitos de arame galvanizado.   Os produtores as  enrolam  caprichosamente ao suporte e em pouco tempo iniciam a  floração  quando  são  colocadas a venda.

É grande o efeito decorativo destas  trepadeiras  e  já  faz  um  bom tempo que vem sendo uma das mais vendidas em garden centers e floriculturas de todo o Brasil.

As espécies mais conhecidas  são a  Mandevilla  sanderi,   Mandevilla suaveolens e Mandevilla boliviensis, estas  duas  últimas  produzem  flores brancas. Através de cruzamentos obteve-se excelentes híbridos,  alguns até com flores dobradas. O híbrido mais conhecido  é  o  Mandevilla x amoena “Alice Du Pont “.

Cultivo: Plantar  em vasos com substratos ricos em matéria orgânica e bem drenados. Quando plantada em jardins fazer covas espaçosas com 40 cm de diâmetro e 40 cm de profundidade colocando bastante matéria orgânica como terra  vegetal  e  húmus  de  minhoca  juntamente com areia grossa.  Irrigar abundantemente por ocasião do  plantio  e depois diariamente até as raízes se estabelecerem ao solo. Após as  raízes  se  estabelecerem ao solo a freqüências das regas pode ser diminuída.  A adubação de manutenção pode ser feita com torta de mamona e farinha de ossos uma vez por mês.

Poinsetia-

O Bico de Papagaio também conhecido como Poinsétia é uma planta bem comum e há bastante tempo vem  sendo utilizada  no paisagismo brasileiro.

Pertence à família das euforbiáceas e seu  nome  científico é Euphorbia pulcherrima. Tipicamente é um arbusto de porte grande podendo atingir até 3 metros de altura, caso seja podado drasticamente esse tamanho pode ser atingido em uma única temporada devido ao grande vigor da espécie.  Atualmente já existem  no  mercado  variedades de porte mais reduzido e compacto  especialmente  desenvolvido para cultivo em vasos como planta  de  interior.   No Mercado de Flores da CEASA Campinas estas variedades são comercializadas em grandes quantidades principalmente por ocasião das festas natalinas.
As folhas do Bico de Papagaio são grandes e ásperas medindo entre 10 e 20 cm e suas flores na  verdade  são  bem  pouco  atrativas, pois se apresentam em forma de pequenas protuberâncias verde-amareladas dispostas nas pontas dos ramos e passam quase despercebidas.
O que torna a planta extremamente decorativa são as grandes brácteas (folhas modificadas) coloridas e grandes  que  chegam  atingir  30 cm de comprimento. A grande maioria das variedades apresenta brácteas de cor vermelha, mas também  são  encontradas  variações  nas  cores rosadas, amarelas e até bicolores. Estas brácteas também variam  bastante no formato o que as torna ainda mais decorativas.

O Bico de Papagaio ou Poinsétia  é  originário  do  México, porém  foram desenvolvidas  novas  variedades  em  diversas  partes  do mundo, recebe ainda outros nomes populares como Flor de Sangue  e Flor de Páscoa.
Dentre as inúmeras variedades existentes vale a  pena destacar a Euphorbia pulcherrima “Flore Pleno”  que  sem  dúvida  nenhuma é uma das que mais chamam a atenção. Esta variedade  apresenta  brácteas mais curtas, porém em maior quantidade, são retorcidas e  dispostas circularmente dando a impressão de esferas vermelhas curiosamente uniformes  proporcionando um visual muito decorativo e impressionante.

Dicas de Cultivo: Os Bicos-de-papagaio gostam de sol direto e solos ricos em matéria orgânica, úmidos e  levemente  ácidos  valendo lembrar que são pouco resistentes ao frio.   Existem  algumas  técnicas para controlar a produção de brácteas em plantas para paisagismo. Caso deseje  muitas brácteas de tamanho médio  estimule  o  crescimento dos galhos cortando as pontas dos caules a cada  2 meses  até  meados de fevereiro.  Caso queira obter brácteas maiores, mas em menor quantidade, limite o número de caules.  Anualmente na primavera pode as plantas entre 15 a 30 cm do solo para que brote uma  folhagem  totalmente nova com muito mais ponteiros o que proporcionará uma floração ainda mais intensa.

orch

Se você não quer
perder aquela orquídea que você ganhou de aniversário, no dia das mães, dos pais, dos namorados, etc…mas quer vê-la florir de novo;

Se você não têm
a pretensão de possuir nem ao menos um pequeno orquidário, mas apenas possuir alguns poucos vasos;

Se você não sabe
e não está nem um pouco a fim de saber o que é pseudobulbo, espata, coluna
e nem quer saber o que significa monopodial ou simpodial
e nem quer saber o que significa epífita ou rupícola
e nem quer saber o que é NPK;

Se você não está
a fim de se preocupar com fase de crescimento, de maturação e floração;

Mas…
Está afim de cuidar apenas desta primeira orquídea,

Aviso

Se você resolveu cuidar apenas desta primeira orquídea não acredite que você vá conseguir manter esta intenção.
Você até que vai tentar, mas a partir do momento que a primeira florir em suas mãos vai ser muito, muito difícil resistir a aumentar sempre e cada vez mais o seu número de plantas e você vai se ver sempre procurando um cantinho onde possa botar aquela espécie que você viu na exposição e acabou comprando.
Sabe aquela espécie que você acha atualmente um horror, nem parece orquídea?

CUIDADO, pois você vai acabar querendo ter uma também.

E saiba que este vício não tem volta.

Se apesar deste aviso, você ainda quer insistir em cuidar apenas desta orquídea, então siga as…

Instruções gerais
Você só vai precisar saber o nome da orquídea que ganhou ou comprou (como ela, certamente, está florida anote o mês em que ela floriu), se ela é de clima frio, temperado ou quente, se gosta de sombra ou de muita luz.
Ao comprar sua orquídea procure comprar num lugar que lhe dê as informações básicas necessárias citadas acima, têm pessoas que dizem os maiores absurdos para vender a orquídea e depois você vê sua planta definhando, morrendo e você nem fica sabendo porquê.

* Ventilação: coloque o vaso num lugar que tenha ventilação, mas não corrente de ar.

* Luminosidade: Coloque-o onde tenha muita ou pouca luz segundo suas necessidades (você já se informou sobre isto quando comprou). Com poucas exceções, não deixe a orquídea receber os raios solares diretamente, a não ser o das primeiras horas da manhã

* Adubação: adube semanalmente ou quinzenalmente com um produto que tenha a formulação NPK 30-10-10 (não vou dizer o que é isto pois você não quer saber. Basta pedir na loja);
3 meses antes do mês previsto para a floração passe a aplicar uma formulação NPK 10-30-15;
Depois que ela florir, não aplique mais nada até que comece a brotar de novo, neste caso você aplica a 1a. fórmula e começa tudo de novo;

* Rega: Para regar observe algumas poucas regras imprescindíveis:
se a planta estiver colocada em vaso, regue sempre que o composto (material onde ela está plantada) estiver seco a não ser que se trate de orquídeas terrestres ou de Phalaenopsis e de Cymbidium (que gostam de umidade); Se ela estiver colocada em cachepot de madeira sem composto nenhum, só com carvão vegetal ou pedaços de cortiça, pode ser regada todo dia e em dias de muito calor, de manhã e de tarde.

No outono/inverno, reduza o número de regas.
Use uma quantidade de água que seja suficiente para escorrer pelos orifícios dos vasos pois orquídea não gosta de ficar encharcada, portanto não coloque pratinho debaixo do vaso. Regue sempre nas primeiras horas da manhã.

* Composto ou substrato: Com exceção das orquídeas terrestres (normalmente são estrangeiras, as brasileiras são, em geral, espécies de raízes aéreas), elas não gostam de terra e precisam que suas raízes fiquem bem arejadas, portanto não use terra ou pó de xaxim, empregue o xaxim desfibrado, esfagno, carvão vegetal (não serve o de churrasqueira), piaçava, coxim (casca de coco industrializada).

Se ela for terrestre, não use terra preta pura, misture-a em partes iguais com xaxim desfibrado e areia lavada. Em qualquer hipótese coloque uma camada de pedra brita, argila expandida ou cacos de vaso no fundo para que a água possa drenar rapidamente.

Uma pequena dica:
Se você mora em lugar quente, cultive Dendrobium phalaenopsis, Phalaenopsis, Vandas, Renanthera, Cattleya e Oncidium que são indicadas para este clima;
Se você mora em lugar de clima frio ou temperado, a variedade é bem maior: Cattleya em geral, Oncidium, Miltonia, Sophronitis, Cymbidium, Dendrobium tipo nobile

Se, apesar destas instruções, mesmo morando em lugar de clima quente, você quiser comprar uma Sophronitis coccinea ou Cymbidium por causa de sua beleza ou, morando em clima frio, quiser comprar um vaso de Phalaenopsis ou Vanda teres, nem tente fazê-las florir novamente, dê para alguém que more em lugar frio ou quente conforme o caso ou, na pior das hipóteses, jogue fora quando acabar a floração e compre outra.

chuva no mar