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Lagartas

Lagarta

Como atacam: são insetos herbívoros que comem brotos, hastes e folhas novas.

Soluções caseiras: cultivo de plantas repelentes no jardim; calda de angico; catação manual com a ajuda de uma pinça. Tome cuidado extra com as espécies peludas, pois podem queimar a pele durante a catação.

Soluções químicas: produtos com os seguintes princípios ativos: lambda-cyalothrin, malathion, D.D.V.P. ou delthametrina.

Soluções naturais: Bovenat PM (produto a base de Beauveria bassiana), Metanat PM (à base de Metarhizium anisopliae), Natuneem (à base de óleo de neem), Compostonat (à base de óleo de neem, pimenta longa e alho) e Bio Soup.

Como preparar as soluções caseiras

Plantas repelentes: plante alguma destas espécies nos cantos do jardim: hortelã, urtiga, gerânio ou cravo-de-defunto.

Calda de angico: despeje 100g de folhas de angico em 1 litro de água por cerca de uma semana. Misture diariamente. Depois do prazo, coe a solução. Quando for usar, dilua a solução em 10 partes iguais de água e aplique a calda com a ajuda de um borrifador.

Percevejos

Percevejo
Insetos pequenos, redondos, coloridos e com asas.

Como atacam: sugam a seiva das plantas, promovendo a queda antecipada de flores, folhas e frutos.

Soluções caseiras: calda de fumo (1); remoção manual com uma pinça.

Soluções químicas: dose única do inseticida Dimethyson; produtos com qualquer um dos seguintes princípios ativos: lambda-cyalothrin, malathion, D.D.V.P. ou delthametrina.

Soluções naturais: Natuneem (produto à base de óleo de neem), Compostonat (à base de óleo de neem, timbó e alho), Rotenat CE (à base de timbó).

pitangueira

Ocorrência – de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul
Outros nomes – pitangueira, pitangueira vermelha, pitanga roxa, pitanga branca,
pitanga rósea, pitanga do mato.
Características – espécie semidecídua que pode chegar a 12 m de altura, com tronco tortuoso, irregular, liso com manchas claras acinzentadas, provenientes da eliminação da casca fina, em placas, com 30 a 50 cm de diâmetro. Folhas simples, opostas, ovadas ou ovado-oblongas, de bordos lisos, glabras, de coloração verde-escuro quando maduras e claras na brotação, brilhantes e sub-coriáceas, parcialmente caducas por ocasião do aparecimento das flores, com 3 a 7 cm de comprimento por 1 a 3 cm de largura. Flores brancas, reunidas em 2 a 6 feixes terminais ou na axila das folhas ou nos ramos, ligeiramente vistosas, pedicelo longo. Fruto baga, de vermelho-escuro até arroxeado, globoso, de superfície lisa, sépalas da flor persistentes no fruto, na forma de uma coroa apical, com 7 a 8 sulcos longitudinais. Rebrota intensamente das raízes, além de apresentar boa regeneração natural em locais favoráveis. Um kg de sementes contém aproximadamente 2.350 unidades.
Habitat – formações florestais do complexo atlântico da floresta de encosta até a restinga e, nas matas do interior desses estados (floresta estacional semidecidual).
Propagação – sementes
Madeira – moderadamente pesada, dura, compacta, resistente, de longa durabilidade natural.
Utilidade – a s flores são melíferas e os frutos avidamente consumidos pelas aves, peixes e pelo próprio homem. Frutos de perfume agradável e sabor doce, usados ao natural, em geléias, doces, refrescos. Espécie muito cultivada em pomares domésticos e de grande potencial para reflorestamentos. Ainda é utilizada como ornamental.
Florescimento – agosto a novembro
Frutificação – outubro a janeiro

plantas18

erva_mate_

Ocorrência – Mato Grosso do Sul e São Paulo até o Rio Grande do Sul, Paraguai e Argentina.
Outros nomes – mate, erveira, congonha, erva, erva verdadeira, erva congonha
Características – árvore de 4 a 8 m de altura, dotada de tronco curto de cerca de 40 cm de diâmetro e copa mais ou menos densa e perenifólia. Devido ao hábito de efetuar sua poda com objetivo de colher as folhas para o preparo do chá-mate, é muito difícil mesmo no habitat natural ver-se algum exemplar com sua copa natural. Suas folhas são simples e coriáceas, quase totalmente desprovidas de pelos, de 8 a 10 cm de comprimento por 3 a 4 cm de largura. Flores pequenas, de cor esbranquiçada e suavemente perfumada. Frutos globosos de cerca de 0,5 cm de diâmetro, de cor vermelho-vinácea contendo 1 a 4 sementes. É naturalmente disseminada por pássaros. Um kg de sementes contém aproximadamente 90.000 unidades.
Habitat – em matas de altitude ( 400 a 800 m de altitude), sendo particularmente freqüente nas chamadas “matas de pinhais” dos estados sulinos.
Propagação – sementes
Madeira – leve, pouco compacta, de baixa durabilidade natural.
Utilidade – apesar de possuir madeira branca de boa resistência, sua principal utilidade está nas suas folhas amplamente utilizadas no preparo do “chá-mate” e do “chimarrão”, muito consumidos no sul do país e apreciado pelos indígenas da região há séculos. O mate já é  conhecido  e  consumido hoje em todo o país e em quase todo o mundo. A maior parte da produção de folhas consumida e no país e exportada ainda é de origem extrativista, contudo já existe algum produção de plantas cultivadas no sul do país. Além do chá tradicional, é comercializado no país formas solúveis do mate, além da bebida pronta e engarrafada. As folhas do mate são utilizadas também na medicina tradicional, tanto no país como no exterior. A madeira pode ser empregada para caixotaria e para lenha. A árvore é ornamental e pode ser empregada no paisagismo. Seus futos são avidamente consumidos por várias espécies de pássaros. Pode ser utilizada no plantio de áreas degradadas destinadas à recomposição da vegetação.
Florescimento – outubro a dezembro
Frutificação – janeiro a março

florzinha