Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




As bromélias

bromelia Neoregelia_

Em termos de cultivo não se pode ditar regras que sirvam para todas as bromélias visto que as mesmas ocorrem na natureza das mais diversas formas, ou seja, epífitas quando nascem sobre árvores, rupícolas quando ocorrem sobre rochas, terrestres quando nascem diretamente sobre o solo. E mesmo neste último caso, o solo pode ser desde a pobre areia de uma praia até o rico solo composto por grande quantidade de matéria orgânica encontrado no interior de uma floresta ou mata. Além disso, uma mesma espécie de bromélia pode ocorrer na natureza em vários sistemas e tipos de hábitat diferentes.

Para se ter sucesso no cultivo é portanto ideal que se tente conhecer o máximo possível a respeito de cada planta que se queira manter e para isso existem inumeros livros e sites sobre as mesmas, no entanto deverá ter-se em conta o País de origem desses textos.

Para nossa sorte entretanto, a maioria das bromélias é bastante resistente e consegue sobreviver durante certo tempo a tratos inadequados, dando-nos tempo de perceber que as coisas não estão indo muito bem e com isso tentar solucionar o problema. Observar frequente e atentamente as plantas é portanto a melhor maneira de percebermos se o tratamento e cuidados que lhes estamos dispensar é adequado ou não. Veja mais »

Tulipas

A Holanda é um dos países em que essa planta é mais comum. E não é por mero acaso. Na Holanda o clima e o solo são ideais para o cultivo dessa flor – além do mais, a cultura holandesa é uma das mais aficcionadas por flores, tornando a tulipa uma verdadeira rainha nesse país.

Apesar do clima e solo brasileiros não serem o ideal para o cultivo das tulipas, aqui também é possível cultivá-las (nem que seja apenas por uma florada). Embora não seja uma técnica simples, é muito recompensadora pelos resultados: lindas tulipas floridas.

O primeiro passo importante para seu cultivo é comprar uma planta (a partir da qual vão ser retirados os próximos bulbos). Prefira vasos com flores em botão. É importante que a terra do vaso seja bem drenada – do contrário, os bulbos podem apodrecer dentro da terra.

Mantenha a Tulipa em um local arejado e com boa iluminação. Mas cuidado, como as tulipas estão adaptadas à um clima mais frio, é essencial que o local seja realmente bem fresco e bem longe de sol forte. Para simular melhor o ambiente natural das Tulipas, você pode colocar algumas pedras de gelo sobre o solo duas vezes por dia.

Após a primeira floração, depois que flores estiverem bem murchas, pode a planta. Mas, cuidado, é necessário retirar somente as flores e folhas, deixando uma boa parte do caule intacta. Retire os bulbos da terra e limpe-os com uma escova macia. Agora vem a primeira parte difícil: deixe os bulbos fora da terra, em local fresco, seco e arejado, por aproximadamente três meses.

Após esses meses, plante novamente os bulbos. Mas desta vez em um vaso plástico com terra levemente umidecida. Coloque o vaso dentro de um saco plástico, feche, e leve ao congelador. Agora vem a segunda parte difícil: o vaso deve ficar dentro do congelador por 6 meses, com a temperatura entre  2 e 5 graus.

Depois desses seis meses, retire o vaso da geladeira e o coloque novamente em um local fresco e de boa luminosidade. De preferência, no mesmo local que as flores estavam antes de serem podadas. A terra do vaso deve estar constantemente úmida, mas tome cuidado para não encharcar o vaso. Parte difícil número três: essa etapa dura apenas dois meses.

Passados os 2 meses, coloque novamente o vaso dentro do congelador – da mesma maneira que anteriormente, dentro de um saco plástico e novamente por 6 meses.

Parte fácil número um: Leve novamente o vaso para o local fresco e iluminado. Se as etapas anteriores surtiram efeito, você terá flores depois de um ou dois meses.

Algumas Curiosidades
As tulipas foram foram catalogadas, em 1559, pelo botânico Conrad von Gesner, através de exempladores catalogados por Conrad foram retirados de Constantinopla, atual Istambul. Seu nome é derivado da palavra persa tulbänd (turbante) e seu nome em latim é tulipa – nome que acabou sendo utlizado até os dias de hoje. Entretanto, ainda existem divergências quanto à sua origem.

Segundo a maioria dos registros, as Tulipas são originárias das montanhas da antiga Pérsia – indo para outros países a partir da antiga rota da seda, através de viajantes e comerciantes. Porém, existem registros que afirmam que as tulipas têm sua origem na China e só posteriormente haviam sido levadas as montanhas do Cáucaso e Pérsia.

Na Turquia as tulipas eram equivalentes a jóias e pedras preciosas, sendo cultivada apenas em jardins reais – sendo motivo de desenhos em paredes de mesquitas, palávios, decoração de tapetes, motivo de azulejos e louças – alem de muitos outros.

Ao chegar na Holanda, a tulipa foi considerada um sinal de poder e prestígio e foi adquirindo força até o século XVII – quando passou a ser um artigo muito cobiçado pelo povo holandês. Essa fase foi chamada de Tulipomania e teve grande importância no país, pois foi a partir daí que o comércio e cultura de flores adquiriu uma grande importância na economia do povo holandês. Aliás, a paixão pelas tulipas era tanta que gerou até especulação financeira, levando o governo a proibir seu comércio. Conta-se que um morador de Amsterdã chegou a trocar sua casa inteira por um único bulbo dessa flor.

Aliás, outro uso encontrado para as tulipas foi na culinária. Na segunda guerra, devido à escassez de alimentos, seus bulbos eram cozidos para complementar a alimentação – através de pães e bolos. Quando torrados, eram utilizados em uma espécie café.

Outra informação bem interessante sobre as tulipas é que, dada a sua história, o significado das flores é surpreendente. De forma geral, expressam o amor perfeito. Mas as tulipas vermelhas são a que melhor o representam. As tulipas roxas representam o luxo, e as amarelas, por sua vez, prosperidade.

Independente de origem, nome e clima, o fato é que as tulipas são, de longe, uma das flores mais cultivadas e amadas no mundo inteiro – mesmo com todas as suas particularidades de cultivo.

girassol_borboletas

suculentas_01

Se os camelos fossem vegetais, seriam da família das suculentas. Essas plantas conseguem viver bem, obrigado, mesmo nos desertos e ambientes muito secos e quentes. Para realizar essa façanha, as suculentas usam o mesmo recurso dos camelos e dromedários: armazenam água em grande quantidade.

É graças às folhas gordas e cheias de líquido que elas agüentam passar o dia todo sob sol a pino e ainda ficar tão lindas quanto uma orquídea saída de uma estufa.

Mas esse não é o único truque dessas plantas típicas da África e que têm mais de 12.000 espécies pelo mundo. Irmãs dos cactus, elas costumam ter espinhos ou uma penugem nas folhas, que retém o máximo de umidade possível. As que têm folhas “peladas” usam outro recurso para ter o mesmo efeito: são cobertas por uma cera grossa, que lhes dá um aspecto lustroso e evita a evaporação da água. Plantinhas espertas, né?

Um lugar ao sol
Como são originárias de regiões muito quentes, a maioria das suculentas gosta de sol pleno e pouca água. Se estiverem plantadas em vaso, regue duas vezes por semana ou sempre que sentir que a terra está seca. Nunca deixe água no prato: elas não gostam de ficar com os “pés” molhados. Já as suculentas plantadas diretamente no chão requerem mais regas porque a evaporação é mais rápida.

As esquecidas
Algumas espécies, como as populares flor-de-maio e onze-horas, ficam lindas em vasos presos no teto. Mas lembre-se de regá-lo: como essas plantas estão no alto, é comum acabarem esquecidas e morrerem à míngua. Sem água nem cuidados, nem mesmo uma planta-camelo consegue sobreviver.

Novinha em folha
Esqueça todas aquelas complicações de estacas e sementes: suculentas são tão fáceis de propagar que costumam fazer isso tão rápido quanto coelhos. Quando uma folha cai no chão, rapidamente cria raízes e, tchanam!, surge outra muda. Assim mesmo, como mágica. Se quiser você mesma brincar de jardineira, tire algumas folhinhas da sua suculenta e coloque a pontinha quebrada na terra. Continue regando normalmente.

Uma grande família
Você pode reunir em um único vaso mais de uma espécie. Para isso, agrupe plantas que tenham os mesmos gostos de água e sol e preste atenção para não deixar que as suculentas maiores façam sombra nas menores. Se for preciso, vire o vaso de tempos em tempos, para proporcionar o crescimento por igual.

Flor de pedra
Chamam-se echeverias as suculentas cujas folhas fazem uma grande flor, semelhante à uma mandala. De coloração esverdeada ou azulada, essa espécie é conhecida também como rosa-de-pedra e se dá muito bem em vasos. Quando for molhá-las, evite derramar água nas folhas. Como bem diz o ditado, água mole em pedra dura tanto bate…

Phal

Numerosas são as entidades que se dedicam às orquídeas e muitos os orquidófilos em todo o território nacional. Mais de cinquenta exposições de orquídeas são levadas a efeito por todo o Brasil, e é deveras surpreendente que os associados tragam de longas distâncias seus vasos com plantas, para mostrar sua beleza, seu estado cultural e seu estado sanitário.

Da mesma maneira que todas as plantas cultivadas, as orquídeas também estão sujeitas a diversas pragas, parasitas de origem vegetal e animal.
A incidência dessas pragas é motivo de muitas preocupações por parte dos orquidófilos.

Dentre estes parasitas, apenas nos ocuparemos no momento, daqueles de origem animal e pertencentes aos grupos de insetos, ácaros e moluscos. Na classe dos insetos, encontramos a incidência de insetos das seguintes ordens:

Thysanóptera; Hemíptera; Homóptera; Lepidóptera; Coleóptera; Hymenóptera; Díptera

De cada uma destas ordens daremos alguns caracteres que permitam identificar as pragas pertencentes ao seu grupo, bem como as espécies mais comuns encontradas no cultivo das orquídeas.

1 – Ordem Thysanóptera
Esta ordem compreende os insetos conhecidos pelo nome genérico de “trips”.  São de pequeno porte, com o corpo estreito e dotado de dois pares de asas de tipo peculiar (franjadas), que, estando o inseto em repouso, se dispõem longitudinalmente na linha mediana do corpo. As formas jovens são geralmente amareladas, e os adultos escuros ou mesmo pretos. Os machos são de menor tamanho do que as fêmeas.

O desenvolvimento se processa por paurometabolia, isto é, não há metamorfoses completas. As formas de insetos jovens são semelhantes aos adultos, embora não tenham ainda asas. São fitófagos, possuem aparelho bucal do tipo picador-sugador, peculiar a esta ordem (raspador).

Há nas lavouras de cacau, da cebola, do algodão, bem como no cultivo de plantas ornamentais, a incidência desses “trips”. A famosa “lacerdinha” é encontrada geralmente entre os hibiscos. Duas espécies são assinaladas entre as orquídeas: o Taeniothrips xanthius Williams e o Anaphothrips orchidearum Bondar, em Minas Gerais e Bahia.

É preciso bastante atenção nas plantas originárias desses Estados, os quais atacam as Laelias e Cattleyas, produzindo lesões simétricas nas folhas, por se introduzirem entre elas quando ainda estão novas, fechadas. Esta característica é bastante observada nas plantas atacadas pelo Heliothrips haemorrhoidalis Bouché, cujo desenho anexamos.

Deve ser usado um dos inseticidas encontrados no mercado que seja de baixa toxicidade, de preferência sistêmico, isto é, de ação prolongada.
Poderá ser utilizado ainda um dos antigos defensivos agrícolas caseiros, cuja fórmula é a seguinte:
Calda sulfo-cálcica a 32 graus B. …………… 150 g
Água ……………………………………………………………10 litros
Sulfato de nicotina a 40 % ………………………. 10 cc

2 – Ordem Hemíptera
É o grupo dos chamados percevejos das orquídeas, vulgarmente conhecidos por “baratinha vermelha das orquídeas”. Estes insetos estão entre os que mais têm provocado estragos entre as orquídeas, notadamente pelo Tenthecoris bicolor Scott, igualmente descrito por Reuter como sendo Eccritotarsus orchidearum. Causam a stigmonose, que tanto deprecia as plantas por eles atacadas.

Estão entre os insetos desta ordem os famosos e perigosos “barbeiros”, causadores do “Mal de Chagas” e os percevejos comuns encontrados em lugares sem a devida higiene.

A saliva do Tenthecoris hidrolisa os hidratos de carbono, sendo até mesmo capaz de dissolver a celulose das folhas. Provocam igualmente condições para transmitir doenças viróticas às plantas. Possuem aparelho bucal do tipo picador-sugador. Entre as orquídeas são também encontrados o Neofurius carvalhoi Costa Lima e o Neoneelia zikani Costa Lima, ambos com os mesmos hábitos do Tenthecoris bicolor Scott.

O desenvolvimento desses insetos assemelha-se muito entre as várias espécies. Quando larva, parecem-se com uma pequena formiguinha com 1,5 mm de comprimento, de cabeça globosa e avermelhada e com olhos escuros, o abdômem é maior que a cabeça, São avermelhados, com exclusão do mesotorax e das patas que são brancas.

As antenas possuem quatro segmentos, sendo o último deles um tanto maior. Passando pelo estado ninfóide, chegam ao estado adulto, apresentando a forma normal.

Os mesmas produtos e recomendações inerentes à ordem anterior (Thysanóptera), poderão ser igualmente aplicados.

Plantas ainda não instaladas (coletadas), deverão ser imersas em 20 litros d’água, com uns 20 cc de um bom inseticida sistêmico, facilmente encontrado no mercado, ou ainda em:

Água …………………………………….. 20 litros
Sulfato de nicotina a 40% …………. 25 cc
Sabão comum ……………………….. 400 g

3 – Ordem Homóptera
Esta ordem engloba espécies muito divergentes quanto ao porte e aspecto, pois nela estão inclusas as cigarras, os pulgões e as cochonilhas. Apresentam dois pares de asas semelhantes, membranosas, que em repouso não se cruzam. Desenvolvem-se por paurometabolia, sendo comum a partenogênese.

Sugam tanto a parte aérea das plantas quanto suas raízes. É relativamente comum o dimorfismo sexual, como se verifica facilmente entre as cochonilhas, em que o machos possuem uma evolução normal e as fêmeas não.

Embora de vida efêmera, os machos são alados, locomovendo-se totalmente, enquanto as fêmeas (todas elas) têm vida fixa. Entre as principais cochonilhas que infestam os ripados e culturas de orquídeas, citamos as seguintes:
diaspis 1

- Diaspis boisduvalii Signoret
Entre as orquídeas, esta é a que marca mais sua presença nos ripados, formando colônias de aspecto lanoso, ou massas brancas, nas quais machos e fêmeas encontram-se protegidos por secreções cerosas, formando fios.

Os meios de combate consistem na aplicação de inseticida liquido, após a remoção das cochonilhas, por meio de um pincel mais ou menos resistente Para tal fim recomenda-se o uso de uma solução de água e sabão de coco. Deve-se usar um inseticida sistêmico, preferência recomendada para as plantas em brotação.
2

- Parlatoria proteus Curtis
A ocorrência desta cochonilha é manifestada no cultivo de Laelias, Cattleyas e seus híbridos. Formam carreiras paralelas junto à nervura central da folha. São de coloração um tanto escura, a partir da cor ocre.

Os meios de combate aso idênticos aos anteriores, devendo-se usar um pincel de cerdas um pouco mais duras, pois são de difícil remoção.

3- Chrysomphalus ficus Ashmead
Esta cochonilha tem a aparência de cabeça de prego. Ocorre entre os Dendróbiuns, Coelogynes, Vandas, Cymbidiuns e outras orquídeas de folhas finas e de pouca substancia.

São dotadas de forte carapaça e muito resistentes aos inseticidas. O uso de inseticidas sistêmicos é o sistema mais recomendado, além da remoção cautelosa, para não ferir as folhas.
4

- Furcaspis biformis Cockerell
Raramente tem sido notada esta cochonilha entre as orquídeas pelo menos nos últimos tempos. Já foi entretanto praga comum nos orquidários, notadamente nos que portavam orquídeas oriundas das matas, e que não tivessem sido limpas e pulverizadas com fungicidas e passadas pela ação de um bom inseticida.

O expurgo gasoso fumigatório é o mais recomendado no seu combate. Não havendo essa possibilidade, recomenda-se uma cuidadosa limpeza de cada planta.

- Conchaspis bahiensis Lepage
Esta cochonilha descrita por H. S. Lepage, foi constatada entra as partidas de Encyclia oncidioides trazidas da Bahia. A simples limpeza com água e sabão de coco e posterior aplicação de um inseticida, foi o bastante para eliminar tal cochonilha. Hoje a mesma é raramente constatada nos ripados.

- Icerya brasiliensis Hempel
Apresentando forma avantajada com relação às demais cochonilhas, as Icerya são facilmente identificáveis. Tão comuns no passado, a ocorrência delas praticamente inexiste. Concorreu muito para tal, o uso de inseticidas sistêmicos, além de melhor profilaxia.

As Icerya são de coloração esbranquiçada, apresentando dois ápices, um em cada extremidade, sendo um deles a cauda. Lembra-nos quase o aspecto de um camundongo, quando vistas sob uma lupa. As fêmeas desta cochonilha, ao contrário das de outras que possuem vida fixa, costumam movimentar-se de um lugar para outro com certa regularidade. Os meios de combate são semelhantes aos anteriores.

- Niveaspis cattleyae Lepage
Descrita por Lepage, esta cochonilha é de pouca freqüência nos nossos ripados. Está quase que erradicada. Uma boa limpeza com escovinha, água e sabão é necessária no seu combate. Depois, aplicar a solução de sulfato de nicotina a 40% já descrita anteriormente

5

- Coccus pseudohesperidium Green
As fêmeas desta cochonilha estão entre as maiores das que conhecemos presentes
nas plantas dos nossos ripados. É comum vê-las rodeadas pelas formigas. Os meios
de combate são os mesmos já citados para as outras cochonilhas. Hoje esta praga está praticamente erradicada, sendo portanto bastante rara.

Entre os pulgões que atacam as orquídeas, os mais comuns têm sido os seguintes:

Macrlut1

Macrosiphum luteum Buckt.
Conhecido por muitos como pulgão amarelo das orquídeas, este afídeo tem sido uma constante preocupação por parte dos cultivadores de orquídeas. É comum vê-los junto aos brotos novos ou nas hastes florais, formando inúmeras colônias, onde machos e fêmeas estão sempre em constante movimento.

Quase sempre se acham “pastoreados” pelas formigas, que neles têm a obtenção de um produto adocicado. Causam a atrofia nos brotos e das hastes florais. O uso de um bom inseticida é o suficiente para eliminá-los. Usa-se também removê-los com pincel de cerdas bem macias.
2

- Aphis sp.
Este afideo é conhecido por “pulgão preto”. Os malefícios são os mesmos do seu predecessor, bem como iguais são os meios de eliminá-los.

3- Cerataphis lataniae Boisd.
Este inseto da Ordem Homóptera, lembra-nos à primeira vista uma cochonilha.
Entretanto, possuindo também forma alada, locomove-se com bastante freqüência. É praga comum nos Estado de São Paulo e outros vizinhos. A aplicação de inseticidas deve ser feita sempre com maior freqüência, pois temos notado uma maior incidência e também o retorno da praga. Os inseticidas sistêmicos são os mais adequados.

Produtos químicos:
Não recomendamos marcas específicas de produtos. Existem vários deles nas boas casas do ramo, sendo que seu uso deve ser sempre seguido à risca, confoeme as recomendações dos fabricantes.

Cultivo em apartamento
Todas as orquídeas podem ser cultivadas em apartamento, basta que se tenha espaço e iluminação suficientes. Já constatamos floração até de Vandas e Cymbidiuns em varandas de apartamentos, no centro de São Paulo, entre centenas de outras variedades, florescendo bem. Mas,se você tem pouco espaço e quer ter flores o ano inteiro, cultive plantas que floresçam em datas diferentes.

Regras básicas para o plantio
A maior parte das orquídeas pode ser plantada em vasos de barro ou plástico, cujo tamanho deve ser o menor possível. Vaso grande pode reter demais a umidade, causando apodrecimento das raízes, embora esta não seja a única causa.( As raízes podem também apodrecer pela proliferação de fungos e nematóides.)

E, se a idéia é reservar espaço para o crescimento da planta, não vai adiantar nada, porque, de qualquer modo, ela deverá ser replantada a cada dois anos, pois o xaxim velho se decompõe e perde sua capacidade de nutrição.

1. Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso (2 a 3 dedos) para permitir a rápida drenagem do excesso de água, a menos que o vaso seja muito raso e de barro. Nesse caso, um pedaço de tela, para proteger a abertura do vaso contra lesmas e outros bichos, será suficiente.

2. Complete com xaxim desfibrado. Se houver pó, jogue o xaxim num balde com água para dispersar o pó. Jamais use o “pó de xaxim” vendido no comércio. As raízes necessitam de arejamento.

3. Certas orquídeas progridem na horizontal, L. e C., por exemplo, e vão emitindo brotos um na frente do outro. Para esse tipo de planta, deixe a traseira encostada na beira do vaso e espaço na frente para dar lugar a novos brotos.

Comprima bem o xaxim para firmar a planta, a fim de que, com o vento ou um jato d’água ela não balance, pois a ponta verde da raiz irá roçar o substrato, secar e morrer . Para saber se a planta está fixada bem firmemente, levante o vaso segurando pela planta. Se o vaso não se despregar e cair, está firme. Se necessário, coloque uma estaca para melhor sustentação.

4. Há orquídeas que dificilmente se adaptam dentro de vasos. Nesse caso, o ideal é plantar em tronco de árvore ou casca de peroba ou palito de xaxim, protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação. Alguns exemplos dessas espécies são: C. walkeriana, C. schilleriana, C. aclandiae, a maioria dos Oncidiuns, Leptotes, Capanemias.

5. Orquídeas monopodiais, como Vandas, Rhynchostylis, Ascocentrum devem ser colocadas em cesto ou vaso SEM NENHUM SUBSTRATO e exigem um cuidado especial todos os dias. Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubada bem diluída. Por exemplo, se a bula de um adubo líquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em um litro de água, ao invés de um litro, dilua em 20 litros ou mais de água e borrife, a cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos. V

ocê pode perder a paciência, mas não a planta. Como são plantas que exigem alta umidade relativa, pode-se, por ex., usar um recipiente bem largo, como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta com o vaso sobre as mesmas, de modo que as pedras molhadas pela rega, assegurem a umidade necessária.

A água que incidiu sobre as pedras que estão no fundo do vaso estará evaporando, dando a umidade necessária para a planta toda. Não se esqueça de que tanto o recipiente como o vaso devem ter furos suficientes para a rápida drenagem do excesso de água.

6. As plantas citadas acima também podem ser plantadas em vasos com xaxim, desde que tenham uma rega controlada, isto é, devem estar protegidas contra o tempo de chuvas prolongadas. Nesse caso, molhe a planta por imersão por alguns minutos, mas somente quando perceber que o substrato está seco.

vento